As tragédias de Blumenau (SC), vitimando as criancinhas na creche, e em São Paulo uma idosa professora em sala de aula, e tantos outros crimes bárbaros de toda natureza em todo país, demonstram claramente quão distantes as pessoas estão de Jesus Cristo, o Príncipe da paz, que deu a Sua vida para salvar a humanidade.
Não se respeita o próximo e muito menos as coisas mais sagradas como a Semana Santa, que deveria trazer à reflexão assuntos como o verdadeiro significado da Páscoa, o Plano de Salvação de Deus para todos nós, a Expiação e a Ressurreição de Cristo.
Lamentavelmente esses e outros assuntos também importantes para a formação moral e espiritual do indivíduo, são pouco discutidos, inclusive nos lares onde pais perdem grande oportunidade de ensinar seus filhos, desde pequeninos, sobre as coisas de Deus, Criador de todas as coisas e que deu Seu filho Unigênito, Jesus Cristo, para morrer na cruz para nos salvar.
Preferem iludir e alegrar seus filhos com falsas comemorações como a exaltação de um coelho e ovos de chocolate, que nada têm a ver com o sagrado significado da Páscoa, que representa a Ressuscitação de Cristo no terceiro dia depois de pregado na cruz, morto e sepultado.
Ressuscitou exatamente como Ele, e os profetas haviam previsto nas Escrituras Sagradas. Incontáveis pessoas testemunharam na época, a Sua Ressurreição. Esses fatos precisam ser respeitados e repassados para conhecimento individual e familiar para que seus membros se aproximem mais do Senhor e tenham mais segurança e alegria no dia a dia.
O Plano de Salvação é o plano do Senhor para a felicidade de todos nós, Seus filhos, e está centralizado na Expiação de Cristo. Se seguir os ensinamentos Dele, encontraremos paz interior duradoura nesta vida e alegria eterna após a morte.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo. 3:16)
Russell M. Nelson, presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em mensagem mundial sobre a Páscoa no início do mês, falou sobre a importância do perdão, que liberta as partes envolvidas, se for praticada com humildade e real desejo de perdoar e ser perdoado. Citou o exemplo de Cristo, que mesmo na cruz, em sofrimento, nos perdoou.
Ele afirmou: “Ao nos aproximarmos da Páscoa, meus pensamentos permanecem em um dos últimos momentos do ministério mortal do Salvador. Enquanto era crucificado na cruz do calvário, o Redentor de toda a humanidade proferiu estas palavras atemporais: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem” (Lc. 23:34).
David O. Mackay, outra autoridade da mesma igreja, afirmou: “Se um milagre é um acontecimento sobrenatural, cujas causas transcendem a sabedoria finita do homem, então a Ressurreição de Jesus Cristo (Páscoa) é o milagre mais espantoso de todos os tempos. Nele se revelam a onipotência de Deus e a imortalidade do homem”.
Ao pagar por nossos pecados, Jesus não eliminou nosso arbítrio ou responsabilidade pessoal. Ele não nos tornará limpos contra a nossa vontade. Para receber Sua ajuda e força, precisamos exercer fé Nele, nos arrepender, sermos batizados, receber o Espírito Santo, e escolher seguir Seus ensinamentos pelo resto de nossas vidas.
Ao confiarmos na Expiação, nós sentiremos o amor de Deus, e Ele nos ajudará a suportar os desafios que teremos na longa caminhada da vida. Aí então, experimentaremos alegria, paz e consolo. Tudo o que parece injusto na vida pode ser corrigido através da Expiação de Jesus Cristo e da misericórdia e do amor de nosso Pai Celestial.
*Jornalista e Professor