Uma foto feita há 50 anos parece mostrar um objeto voador não identificado (OVNI) em forma de um disco metálico, voando sobre a Costa Rica. Feita em 1971, a foto foi produzida a partir de uma cópia do negativo original, e mostra o objeto intrigante com melhor nitidez e resolução.
A foto original foi feita por Sergio Loaiza, fotógrafo aéreo que a clicou no dia 4 de setembro de 1971 a bordo de um avião bimotor Aero Commander F680. Um negativo da imagem original foi conseguido por Esteban Carranza, com a ajuda de seu tio, e enviado para um laboratório no Kansas, onde foi escaneado com um scanner de tambor de alta resolução. O resultado do esforço foi divulgado no Twitter nesta semana.
O scanner utilizado funciona como uma câmera digital de alta precisão, e consegue escanear materiais refletivos e transparentes com resolução extremamente alta. O dispositivo capta registra a luz de forma analógica, captando grande quantidade de detalhes em cada canal de cores e convertendo as informações para um arquivo digital.
Ao longo dos anos, a imagem foi analisada por diferentes especialistas que, no fim, concluíram que o objeto fotografado parece real, sem ser o resultado de alguma técnica fotográfica ou manipulação. “Fico grato a Esteban pelo esforço que ele fez para garantir a melhor renderização desta fotografia histórica”, disse Leslie Kean, jornalista que publicou um artigo sobre OVNIs no jornal New Yorker.
A foto do possível OVNI
Sergio Loaiza fez a foto quando voava a uma altitude de aproximadamente 3 km em uma missão a serviço do National Geographic Institute, que estudava os possíveis impactos de um projeto de usina hidrelétrica nos arredores do vulcão Arenal.
A câmeta instalada a bordo do avião estava configurada para fazer uma imagem a cada 20 segundos, registrando as águas e a floresta locais. Foi somente depois de analisar os negativos que os tripulantes notaram que, nas fotos, havia um objeto anômalo sobrevoando o lago Cote.
A foto de número 300, feita às 8h25 da manhã, mostra o que aparenta ser um disco metálico e brilhante no canto direito do registro; ao longo dos anos, as estimativas apontaram que o tal objeto poderia ter até 60 m de diâmetro. Na época, as pessoas que estavam no voo ficaram animadas com o registro, mas foram instruídas pelo National Geographic Institute a não divulgar as fotos ou falar sobre elas.
Hoje, há diferentes explicações para a origem do objeto, incluindo duas análises publicadas na revista Journal of Scientific Exploration. Embora ainda não haja nenhuma explicação definitiva sobre a forma de disco observada nas fotos, é importante lembrar que isso não significa que sejam, necessariamente, naves espaciais de seres extraterrestres ou algo do tipo.