‘Espaço de Experiência e Conhecimento’ terá entrada franca até o fim de 2022
Para o pré-candidato ao Governo do Estado – e atual secretário estadual de Infraestrutura – Eduardo Riedel, a inauguração do ‘Bioparque Pantanal – Espaço de Experiência e Conhecimento’, ocorrida na segunda-feira (28) será um fator de exposição internacional da imagem do Mato Grosso do Sul, alavancando o turismo em todo o Estado, além do campo da pesquisa cientifica.
“O Bioparque Pantanal coloca o Brasil em destaque no mundo, com o maior circuito de aquários de água doce do planeta. Isso não é uma conquista apenas para Campo Grande, mas para todo o Estado, projetando ainda mais o Mato Grosso do Sul no cenário internacional que engloba o ecoturismo, e, também, o turismo de eventos, pois teremos potencial de desenvolver aqui um centro de referências em pesquisas relacionadas ao bioma”, afirmou Riedel.
Nos 19 mil m² de área construída, o circuito é o principal atrativo do Bioparque, com 33 tanques, sendo 23 internos e oito externos que abrigam 220 espécies neotropicais, sendo 151 espécies pantaneiras; 55 da Amazônia; 14 africanas e outras da Oceania, Ásia e América Central. O aquário ainda comporta um tanque de abastecimento e outro de descarte de efluentes, o que totaliza mais de 6 milhões de m³ de água.
Até o final de 2022 a entrada no Parque será gratuita. A visitação aberta ao público em geral terá início no dia 1º de maio e os primeiros 30 dias após a inauguração serão de treinamento, com agendas internas e institucionais.
TURISMO E PESQUISA
O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Valdir Couto Júnior, concordou com Riedel e disse que a obra vai fortalecer o turismo local. “Não tenho dúvidas que é um marco para o desenvolvimento do Estado, que vai trazer grandes benefícios ao estudantes e população, em especial ao turismo e geração de empregos”.
O diretor superintendente do Sebrae, Cláudio Mendonça, na mesma linha, afirmou que a obra vai valorizar a cultura e o bioma do Pantanal. “Vamos assim atrair muitos turistas, que poderão visitar nosso Estado, apoiar nossa economia”.
Outro destaque é a valorização da biodiversidade. “Os turistas saindo daqui tendo a certeza que nós fazemos a preservação do nosso meio ambiente. As pessoas de fora vão entender um pouco mais da nossa história”, ponderou o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni.
Também ecoando o que disse Eduardo Riedel, o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo, afirmou que o local será a base de muitas pesquisas de ponta, pensando na cadeia, genoma e mapeamento da história dos peixes do bioma. “Vamos mostrar o presente e o futuro do Pantanal”, disse.
Ele destacou ainda que o empreendimento vai colocar Mato Grosso do Sul no mapa do estudo científico dos peixes no mundo. “Os investimentos em editais vão avançar aqui, que será um local de pesquisa internacional”.
Mesma avaliação do reitor da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), Laércio Alves. “Vamos capitanear e discutir quais serão as grandes linhas de pesquisa aqui no Bioparque Pantanal, em uma ação conjunta com a Fundect, no lançamento de diversos editais. Já temos inclusive um laboratório aqui para darmos os passos iniciais”.
Representando a Marinha, o vice-almirante Paulo Ferreira, que é comandante da 6º Distrito Naval, destacou que o espaço valoriza diferentes setores, como educação, ciência e lazer. “Uma obra notável, em que a Marinha vai ajudar e contribuir no que for possível, principalmente nas linhas de pesquisa. Não é apenas um local de lazer”.