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Bela Vista-MS Sábado, 25 de Janeiro de 2025

7ª Semana do Tempo Comum ou S. Pedro Damião, BDr. (MFac.)

Tendo partido dali, atravessaram a Galileia. Não queria, porém, que ninguém o soubesse. E ensinava os seus discípulos: “O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e o matarão; e ressuscitará três dias depois de sua morte”. Mas não entendiam essas palavras; e tinham medo de lho perguntar. Em seguida, voltaram para Cafarnaum. Quando já estava em casa, Jesus perguntou-lhes: “De que faláveis pelo caminho?”. Mas eles calaram-se, porque pelo caminho haviam discutido entre si qual deles seria o maior. Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: “Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos”. E tomando um menino, colocou-o no meio deles; abraçou-o e disse-lhes: “Todo o que recebe um destes meninos em meu nome, a mim é que recebe; e todo o que recebe a mim, não me recebe, mas aquele que me enviou”.

Comentário

Texto carregado de significado. Jesus, no chamado “caminho doloroso”, está indo para Jerusalém. Esse caminho passa pela Galileia, berço do anúncio e cenário da sua pregação. Pretende ser uma passagem rápida e despercebida. Ele quer concentrar-se na instrução dos discípulos, que continuam sem entender nada. Simplesmente permanecem estáticos, vítimas do medo. Encarnam a figura do epiléptico, dominado por um espírito que o havia deixado mudo. O medo revela o quanto ainda precisavam crescer na fé e no conhecimento da pessoa de Jesus. De passagem por Cafarnaum, em casa, Jesus aproveita para um ensinamento. A preocupação deles ainda era muito humana, relacionada a status e posição social, orgulho e poder. A lição que precisavam aprender era a do serviço, uma clara inversão de valores que ainda prevalece entre nós.