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Bela Vista-MS Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024
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vereador Flávio César, presidente da Câmara (Foto: Divulgação )

A Justiça deve publicar na segunda-feira (23) a decisão sobre o pedido de afastamento de oito veradores de Campo Grande, mas o juiz responsável pelo julgamento, José Henrique Neiva, substituto da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, informou, neste sábado (21), que decidiu não afastar os parlamentares.

Segundo o TJ-MS (Tribunal de Justiça), o pedido cita os vereadores Flávio César (PT do B), Airton Saraiva (DEM), Professor João Rocha (PSDB), Carlão (PSB), Paulo Siufi (PMDB), Chiquinho Telles (PSD), Carla Stephanini (PMDB) e Vanderlei Cabeludo (PMDB).

O magistrado adiantou a informação para a produção da TV Morena, depois de comentar a decisão em uma rede social, ontem à noite. Na publicação, ele disse que não costuma comentar decisões proferidas por ele em sites, mas, como o nome dele estava sendo mencionado, a respota foi uma forma de esclarecimento. No texto na internet, o juiz não citou qual era a decisão, apenas informou que já tinha uma posição sobre o pedido.

A TV Morena tentou contato com todos os vereadores citados no pedido, mas somente o vereador João Rocha atendeu e disse que aguardava decisão oficial da Justiça.

Ele disse também que o pedido da força-tarefa do MPE (Ministério Público Estadual) era de afastamento de 120 dias, para que os parlamentares não atrapalhassem o trabalho investigativo dos promotores, mas entendeu que não haveria razão para aceitar e que não há urgência, porque a investigação corre desde 2014 e já está quase no fim.

Ainda segundo o juiz, no final dos trabalhos, se for constatada improbidade administrativa, haverá possibilidade de afastamento definitivo dos vereadores. Após a publicação da decisão, ele disse que poderá passar mais detalhes sobre o caso.

Os vereadores foram ouvidos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) quando foi deflagrada a operação Coffee Break, no dia 25 de agosto, para investigar suposta compra de votos que resultou na cassação do mandato do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, em março de 2014.