(67) 99634-2150 |
Bela Vista-MS Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024
322913_53629_21002

Vander: alvo de Janot por suposto envolvimento no petrolão (Foto: Divulgação)

A lista de crimes atribuídas ao deputado federal Vander Loubet (PT-MS), pela Procuradoria-Geral da República, é para lá de extensa e complexa. Ele é acusado de cometer nada menos do que110 crimes. São 11 denúncias de corrupção passiva e 99 por lavagem de dinheiro.

O petista é alvo da Operação Lava-Jato e acaba de ter o seu mandato requerido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que o acusa de suposto recebimento de propinas que somaram R$ 1,028 milhão em esquema de corrupção na BR Distribuidora.

Janot pediu ao STF a cassação do mandato de Loubet, por ter “agido com violação de seus deveres para com o Poder Público e a sociedade”.

O procurador atribui a Loubet, ligação com ‘grupo criminoso’ que repassava a ele valores ilícitos ’em função da ascendência que o Partido dos Trabalhadores exercia sobre parte da Petrobrás Distribuidora S/A’.

“O parlamentar, em conjunto com seus auxiliares, acabou aderindo à organização criminosa preordenada à prática de crimes de peculato, de corrupção ativa e passiva e de lavagem de dinheiro no âmbito da BR Distribuidora”, relata o procurador-geral na denúncia, protocolada no STF em 17 de dezembro do ano passado.

A denúncia acrescenta que “para o recebimento dissimulado e disfarçado dos valores ilícitos, Loubet utilizou seus familiares, especialmente sua esposa, Roseli da Cruz Loubet, e seu cunhado Ademar Chagas da Cruz, além da sócia desse último Fabiane Karina Miranda Avanci”.

Janot quer ainda que seja decretada a perda, em favor da União, dos bens e valores que foram objeto de lavagem de dinheiro no caso, no valor originário total de R$ R$ 1.028 milhão. Pede também que o petista e outros denunciados, inclusive familiares do parlamentar e o empresário Pedro Paulo Leoni, sejam condenados “à reparação dos danos materiais e morais causados por suas condutas”.

Segundo Janot, as investigações do Inquérito 3990/DF “evidenciaram que, para que o grupo criminoso em questão atuasse, era necessário o repasse de valores ilícitos para Loubet, em função da ascendência que o Partido dos Trabalhadores exercia sobre parte da Petrobras Distribuidora S/A”.