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Bela Vista-MS Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024
Moka fez duro discurso contra Dilma e o PT

Senador Moka espera que Temer recupere credibilidade do país

O senador Waldemir Moka (PMDB) afirmou nesta quinta-feira (12) que a chegada de Michel Temer à presidência representa a chance de o país recuperar a credibilidade internacional, com a retomada dos investimentos externos e a melhoria dos indicadores econômicos.

O vice assume, interinamente, o cargo de presidente, até que o Senado decida sobre o mérito do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, o que ocorrer no prazo máximo de 180 dias. A presidente foi afastada do cargo na manhã de hoje por 55 votos a favor contra 22 votos, após mais de 20 horas de discussão no plenário do Senado.

Integrante da comissão de impeachment da Casa, Moka acredita que o processo contra a presidente afastada deve ser concluído antes do prazo, de 180 dias. “O processo está muito bem encaminhado. Agora teremos a fase de reunir provas que comprovem o crime de responsabilidade, ouvir as partes e as testemunhas”, explica.

O senador sul-mato-grossense fez um dos discursos mais duros contra as administrações do PT, destacando o fato de o partido ter pegado um país com indicadores econômicos “estabilizados” em 2003. Moka criticou a falta de compromisso da presidente afastada com as normas e as leis que regem a responsabilidade fiscal.

“Percebemos que o governo não tinha qualquer respeito com as normas, em especial com a Lei de Responsabilidade Fiscal, criada para dar um basta às farras fiscais no país, em todos os poderes”, argumenta o senador, chamando a tais pedaladas fiscais de “fraudes fiscais”.

Destacou que o descontrole das contas públicas resultou em círculo vicioso sem precedentes na história do Brasil, combinando juros altos, inflação alta e enorme paralisia da atividade econômica. “A herança deixada para o sucessor é enorme, como os esqueletos de R$ 250 bilhões e 11 milhões de desempregados”, declarou.

Moka espera que os maus exemplos deixados pelo PT, segundo ele, evidenciados no despreparo administrativo, irresponsabilidade fiscal, corrupção e aparelhamento do Estado, devem ser evitados pelos próximos governantes. “É preciso que aprendamos com esse processo doloroso, que é o impeachment”, recomenda.