(67) 99634-2150 |
Bela Vista-MS Sexta-Feira, 29 de Março de 2024

O novo presidente regional do PSDB, Sérgio de Paula, afirmou nesta manhã (7), durante entrevista ao programa “Tribuna Livre”, da FM Capital, que o partido pretende qualificar novas lideranças femininas, por meio do ITV (Instituto Teotônio Vilela), e ampliar a participação das mulheres na chapa que vai disputar as eleições municipais de 2020.

A presidente da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Mara Caseiro, foi reeleita no último sábado (4) para mais um mandato à frente do PSDB-Mulher do Estado. Segundo Sérgio de Paula, ela tem experiência e toda a confiança da direção da legenda para conduzir esse processo.

“Temos que trazer bons quadros para a sigla. Não é só trazer a mulher para ser candidata. E aí temos hoje a presidente Mara Caseiro, que vai conduzir este trabalho. Ela foi prefeita, foi deputada, está dentro do Governo, tem uma grande experiência, e tenho certeza que ela vai fazer um grande trabalho, trazendo novos quadros para disputar as eleições em Mato Grosso do Sul”, afirmou.

A partir da qualificação e da escolha de mulheres preparadas, o presidente regional do PSDB acredita que não será difícil para o partido ampliar a participação feminina na disputa que se avizinha.

Hoje o PSDB tem duas deputadas federais (Rose Modesto e Bia Cavassa), duas prefeitas (Marcela Lopes, de Corguinho, e Doutora Patrícia, em Iguatemi), quatro vice-prefeitas (Ivinhema, Jateí, Juti e Porto Murtinho) e 25 vereadoras em Mato Grosso do Sul.

“De suma importância a participação das mulheres na política. Temos que buscar novos quadros, buscar essas mulheres, porque elas representam 52% do eleitorado e temos que tratar isso com carinho, e fazer o maior número de vereadoras nas próximas eleições”, detalhou.

Leia  Em hospital onde volta à natureza emociona, aves são maioria e 2 mil animais silvestres já foram atendidos

Para Mara Caseiro, o número de mulheres atuando no campo político só vai ser ampliado a partir da aprovação de leis que garantam pelo menos 30% dos assentos para elas nas casas legislativas de todo o País.

“Nós sabemos a dificuldade das mulheres para atuar na política. Ainda não é fácil. Ainda há preconceito, mas nós estamos aí, rompendo barreiras, vencendo desafios, e nos fazendo presentes nos espaços de poder. E eu faço aqui um chamamento para as lideranças femininas do nosso partido, para acentuarmos o movimento por mais mulheres na política. E não dá para falar nisso sem essa lei que determine a cota. Só assim promoveremos a igualdade”, concluiu.