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Bela Vista-MS Terça-Feira, 23 de Abril de 2024
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MS pode ter Programa de Práticas Integrativas e Complementares

Cada vez mais a medicina alternativa tem conquistado espaço na sociedade, este reconhecimento é consequência dos bons resultados adquiridos com a prática, que se tornou complementar e preventiva, com esse intuito o deputado Marcio Fernandes (PMDB), apresentou nesta terça-feira (24), projeto de lei que estabelece a criação de um Programa de Práticas Integrativas e Complementares no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul.

Num conjunto de medidas do programa, o deputado explanou a importância de cuidar da saúde da população, pensando em prevenir doenças. “Buscamos com a adoção deste programa na rede pública de saúde do Estado, viabilizar ao cidadão Sul-Mato-Grossense uma promissora abordagem de prevenção e tratamento complementar, reduzindo significativamente o número de usuários no sistema tradicional de saúde”, explica Marcio Fernandes.

No texto do projeto, são consideradas práticas integrativas complementares, as seguintes modalidades: Massoterapia (Shiatsu, Reflexologia e Do-in), Fitoterapia, Acupuntura, Quiropraxia, Bioenergética, Auriculoterapia, Cromoterapia, Iridologia, Hipnoterapia, Aromaterapia, Homeopatia não médica, Oligoterapia, Reiki, Arteterapia,Terapia Floral, Yoga, Trofoterapia, Geoterapia, Hidroterapia, Ginástica Terapêutica e Terapias de Respiração.

Durante a sessão, a presidente da Associação dos Terapeutas Florais de Mato Grosso do Sul, Joseanne Roque, utilizou a tribuna para compartilhar as experiências e defender o reconhecimento das práticas naturais, já utilizado em outros Estados. “Estive em João Pessoa, onde pude presenciar a concretização de três centros, do tamanho dos nossos Upas, há mais de cinco anos atuando somente com as práticas integrativas e complementares. Onde escutei as pessoas dizendo que vão até o local cuidar da sua saúde, e não de uma doença”, retrata Joseanne.

A OMS (Organização Mundial da Saúde), legitimou as Práticas Integrativas e Complementares, que se enquadram no que a organização denomina de Medicina Tradicional e Medicina Complementar Alternativa, cuja recomendação aos Estados-membros é a elaboração de Políticas Nacionais, com foco na inserção dessas práticas aos sistemas oficiais de saúde. Enfatizando a necessidade da normatização e harmonização dessas práticas na rede pública de saúde.

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Debate

A criação do projeto de lei, Programa de Práticas Integrativas e Complementares, foi idealizada entre o deputado Marcio Fernandes, e representantes da classe, que se reuniram na capital, entre os dias 13 e 14 de maio, durante o I Congresso Sul-Mato-Grossense em Terapia Floral na Educação, onde importantes nomes da categoria estiveram presentes para debater o assunto. Entre eles, a naturóloga com especialização em terapia floral, Dinorá Pereira Lima; as educadoras Therezinha de Alencar Selem (MS), Rosana Souto (PR), Marianita Scheuer Pereira (SC) e Maria Augusta Brofman (SC), a médica cardiologista infantil Regiane Sorrentino (SP), as pesquisadoras Talita Margonari (Florais de Saint Germain) e Ednamara Batista Vasconcelos e Marques (Florais de Minas) e os promotores Paulo Roberto Gonçalves Ishikawa e Sérgio Harfouche. Além da presença virtual da professora Begoña Ibarrola, da Universidade Complutense de Madrid (Espanha).

Foto: Wagner Guimarães