Criada em novembro para investigar três crimes de pistolagem em Campo Grande, a força-tarefa da Policia Civil também atua num quarto caso: o homicídio do universitário Matheus Coutinho Xavier, 20 anos, ocorrido em 9 de abril deste ano. A suspeita é de que ele tenha sido morto por engano e que o alvo do atirador era seu pai, o policial militar reformado Paulo Roberto Teixeira Xavier.
As apurações prosseguem sob a presidência da força-tarefa, criada em 5 de novembro para investigar os assassinatos de Ilson Martins Figueiredo, Marcel Costa Hernandes Colombo e Orlando Silva Fernandes.
“Investigações de crimes graves e com repercussão pública, reclamando ações efetivas para o esclarecimento integral dos fatos”, detalha a portaria.
A publicação de hoje, divulgada no Diário Oficial do Estado, cita os casos de Matheus, Ilson e Orlando. De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas Lopes, a execução de Marcel também prossegue na força-tarefa. “Não segue a mesma linha de uso de fuzil e incineração do carro, mas integra a força-tarefa”, afirma.
Conforme o delegado-geral, o Garras atua na investigação da força-tarefa desde o começo e a portaria é uma regularização administrativa, após a mudança no comando da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios).
Em 23 dias, houve duas mudanças de titular na delegacia. Em 3 de abril, o Diário Oficial do Estado trouxe a designação do delegado Carlos Delano Gehring Leandro de Souza, que era adjunto, para comandar a DEH. Na mesma data, o então titular Marcio Shiro Obara assumiu a 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, no bairro Carandá Bosque.
Na sexta-feira (dia 26), Obara foi transferido novamente para comandar a Homicídios, enquanto Delano assumiu função de assessor especializado na Corregedoria da Polícia Civil.