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Bela Vista-MS Quarta-Feira, 14 de Maio de 2025
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Manoel Afonso…

AMPLAVISÃO 1234 – Quem tem medo do deputado Carlos Marun?

PASTEL Nas eleições municipais  de 2016, o ex-governador André Puccineli e o atual deputado Paulo Siufi (ambos do PMDB) apostaram: se a vitória fosse de Marcos Trad( PSD) Siufi pagaria um pastel à André,  se Rose Modesto (PSDB) vencesse,  André  presentearia o deputado com um terno de livre escolha.

PASTELADA Segundo o deputado, só agora ambos puderam celebrar a aposta numa pastelaria do Mercadão.  Mas ele não esperava tal repercussão e especulações sobre o atropelamento da campanha das eleições de 2018 envolvendo o nome do ex-governador.

EMBLEMÁTICA  a foto na pastelaria. Remete-nos  as imagens dos políticos  em campanha levados aos balcões dos cafés. Assim, aquela cena temperada de afagos e sorrisos merece ser analisada pelos políticos. Afinal, na política ‘especular é preciso’.

IMPEDIMENTO Sobre eventual inegibilidade de Puccineli, o jornalista Guilherme Filho diz que a situação dele seria igual do governador Reinaldo Azambuja (PSDB); ambos beneficiados  com verbas doadas por empreiteiras aos diretórios  nacionais dos  seus partidos.

ARGUMENTO  Guilherme Filho  lembra que o caso é diferente do senador  Valdir Raupp (PMDB-RO) que virou réu no STF  pelo entendimento de que recebera propina como doação legal, amparado na delação de Paulo Roberto Costa – da Petrobras.

‘LAVA JATO’   Se especular é preciso, o exercício da imaginação também vincula eventuais efeitos desta operação ao ex-governador Puccineli. Neste ponto, Guilherme Filho é categórico; não há qualquer relação das empreiteiras denunciadas  com o Governo Estadual.

CONVENHAMOS:  Há assuntos mais importantes a serem tratados  pelos políticos  e governantes  do que eleições. Aliás, a mídia retrata  bem esses problemas –  pela queda na arrecadação e reivindicações de setores do funcionalismo por reajuste salarial.

A REFORMA  administrativa aprovada. Agora cabe ao Governo fazer sua parte e optar pela administração contemplando aliados, deixando a opção exclusiva pelos amigos.A reforma administrativa vem em boa hora, mas aumenta a responsabilidade de gestão.

TANCREDO NEVES  dizia: “ na política a promessa existe para não ser cumprida.”  O deputado Lídio Lopes  (PEN) deve demorar algum tempo para digerir a derrota para o colega  Beto Pereira (PSDB) na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa. O tempo ensina.

PEDRO KEMP   O deputado petista parece ter amadurecido e hoje tem uma leitura diferente do movimento sindical que prega greve nacional a partir do dia 15.  Diz que o momento não comporta greve que traria prejuízos de toda ordem  à sociedade brasileira.

COMPARAÇÃO   Assisti a fala machista do presidente Temer (PMDB) sobre o papel da mulher. Pífio.  Já o discurso do senador Pedro Chaves (PSC)  é oxigenado.  Ele  vive nosso tempo, confessa ser um entusiasta do protagonismo da mulher moderna  que libertou-se das amarras da sociedade patriarcal.

PREVISÃO  Se o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) defender a Reforma da Previdência com igual intolerância que defendeu seu guru, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)  corre desgaste político e até de infarto. Aliás, minha empregada doméstica que sonhava com a aposentadoria próxima, não quer vê-lo nem pintado.

A LEITURA  do cidadão comum, sem conhecimentos específicos sobre a matéria, traz a indignação pertinente. Não se conforma com o tratamento diferenciado  dado a determinadas categorias do serviço público e que por tabela  beneficia a classe política. Pior: a pretendida reforma continua parcial e falha neste sentido.

LEGAIS…mas imorais. Assim podem ser taxadas as aposentadorias  que aglutinam direitos e vantagens escondidos em leis de regimentos. Sem inveja, mas é um absurdo  marajás recebendo aposentadorias incompatíveis com nossa realidade econômica.

OLHO VIVO   no ‘glorioso’ Tribunal Regional Eleitoral.  Após a absolvição da candidata a prefeita de Fátima do Sul  Ilda Machado (PR) no episódio famoso mostrado  num vídeo na internet, como a corte decidirá o processo que pede a anulação das eleições prefeiturais em Nova Andradina? Rir ou chorar.

EXPECTATIVA   O assunto é delicado, envolve interesse de muita gente e a intenção é não cometer injustiças. No próximo dia 23 na Câmara Municipal ocorrerá a audiência pública para se debater e definir as regras norteadoras da concessão do transporte de taxi e carros de vários aplicativos.

POLÊMICA  Ouvi opiniões diversas na Câmara, inclusive do presidente João Rocha (PSDB), do secretário Carlão (PSB). A tese dominante: é preciso objetividade,  sem afogadilho, sob pena da virar novela. A chance de CPI  acenada pelo vereador Vinicius Siqueira (DEM) parece mais distante.

E AGORA?  A cada ato do Ministro da Fazenda Henrique Meireles o governo perde pontos. Para se ter uma ideia, pesquisa ( estimulada) recente da ‘Ranking’- Comunicação e Pesquisa  em 18 cidades do MS mostra Lula liderando a corrida presidencial  com 19,56%,  Bolsonaro 13,70%,  Alckmim 11,70%,  Marina 9,46%,  Ciro 5,33% ,  Temer 4,53% e  Caiado 3,23%. Não sabem, não responderam – 32,49%.

É VERDADE  que nas mesmas pesquisas estimuladas  Lula tem 15,06% de rejeição, perdendo apenas para Dilma com 20,06%. Temer tem 9,36% e Alckmin apenas 4,03%.  Mas se há insatisfação com o Planalto aqui em nosso insignificante Estado, o clima se repete no resto do país. E aumentar impostos é tiro no pé.

AS PERGUNTAS  ainda sem respostas: O Governo colocará o país nos trilhos até quando? A  reforma da previdência  melhora as chances do candidato oficial  à sucessão presidencial? Se no Congresso não há nome com potencial, quem seria o candidato?  O correto e prudente seria esperar a divulgação dos implicados na lista da Odebrecht?

NO BALAIO   Após o ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso dizer que a ‘corrupção é muito pior do que caixa 2’, perde-se o parâmetro de moral e ética. Afinal, existe bandido bonzinho? Não é por acaso que peemedebistas, petistas e tucanos lutam pela anistia do caixa 2. Cambada de dissimulados.

O brasileiro, que não é nada, precisa de mania de grandeza. ( Nelson Rodrigues)