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Bela Vista-MS Terça-Feira, 23 de Abril de 2024

Leia Coluna politica Amplavisão de Manoel Afonso …

AMPLAVISÃO 1153 – Qual a pior? A crise econômica ou política?

GRAVE – com tendência a gravíssima! É a situação da maioria das nossas prefeituras.  Quase sempre a culpa não decorre de má gestão e sim do Governo Federal, que além de tirar-lhes várias fontes de renda – ainda repassou-lhes vários encargos.

O IDEAL seria administrar  a cidade como empresa. Mas como?  Impossível; sejamos sensatos.  Ela é fruto da ação política que envolve múltiplos interesses. Aplique essa concepção em qualquer cidade brasileira e concluirá pela utopia.

INSISTO  A culpa é do eleitor que pecou na escolha e do prefeito que exagerou nas promessas para se eleger. A reflexão inevitável: vale a pena tantos desgastes para massagear o ego sentado no ‘trono municipal’?  Os ônus superam os bônus.

INCOERÊNCIA   Nas  conversas com lideranças do interior constato: apesar  da situação ruim, das perspectivas preocupantes, dois ou três nomes já  são citados como pré-candidatos à prefeito de algumas cidades. Seriam eles masoquistas?

AYACHE   Será candidato à prefeito da capital por qual grupo? Qual seu destino após 13 anos no PT? Ele se livrará do estigma do partido do Zé Dirceu, Vaccari e Genoíno? Quais lideranças de peso agregará?  Questões que já se discute por aí.

A CANDIDATURA de Ayache estaria alicerçada em qual segmento eleitoral? Essa questão  é interessante, pois deixando o PT presume-se que perca parte dos votos que obteve em 2015. Aí terá buscar novos nichos e apoiamentos emblemáticos.

É POSITIVO  o surgimento de novos nomes, mas construir uma liderança é  difícil, exige uma série de atributos e sorte. Ayache está tendo coragem de ousar, mas o seu discurso será determinante. Igual ao cantor calouro; se errar no tom, dança!

O MESMO!  O ex-governador André ocupando espaços, atrai a mídia e capricha nas colocações pronominais. Foi  a presença surpresa na posse da Acrissul;  até conversou com Jonathan Barbosa com quem as relações estavam estremecidas. Só ele.

DE PLANTÃO?  Dependendo do quadro, dos candidatos e da situação administrativa da capital, André poderia mudar o discurso. Esperto, se posta de articulador do PMDB mas aproveita para observar. Mais que provado: não é adepto da ociosidade.

JANELA PARTIDÁRIA  É proposta de emenda a Constituição; precisa da aprovação de 1/3 do Senado, onde os  pequenos partidos não  tem tanta força como na Câmara. Os grandes partidos não tem interesse nela e hoje seria reprovada.

O MOMENTO   político é de expectativa no Planalto por conta da guerra entre Eduardo Cunha e Dilma. Os desdobramentos são imprevisíveis, mas pode contaminar algumas votações no Senado, entre elas a abertura da ‘janela da salvação’.

 O RELÓGIO   De olho nele, os deputados Beto Pereira, Elizeu Dionízio e Marcos Trad querem mudar de partido para viabilizar seus projetos pessoais. Sem essa janela, terão recorrer à justiça, morosa e complicada. Aí nada é garantido.

O ENTRAVE   O dinheiro dos depósitos judiciais e administrativos que os Estados e municípios poderão usar por força da Lei Complementar  151, pode ser barrado pelo STF que analisa a ADIN proposta pela Associação de Magistrados Brasileiros.

AS RAZÕES: Para a entidade, esse dinheiro dos depósitos, se repassado aos Estados e Municípios, na forma prevista, não teria garantida a sua devolução no prazo desejado, obrigando a parte prejudicada recorrer ao Judiciário. Mais um pepino.

O PLANALTO  faz cortesia aos Estados e municípios com o dinheiro que não é seu e que um dia voltará aos donos. Aliás, o Governo Estadual  torce para que essa medida seja implementada reforçando seus cofres. Uma chuva em plena estiagem.

PREOCUPAÇÕES  Por onde passa  ele agrada. Mas Azambuja sabe: não se governa só com discursos. A retração econômica pode azedar esse  2º semestre com direito a 13º inclusive. Sem contar os inevitáveis movimentos por reajustes salariais.

DESAFIOS  Pagar fornecedores, dívidas de empréstimos, salários, duodécimos aos poderes, garantir  dinheiro das emendas parlamentares, investir em obras/ações e pagar precatórios. Pela lista a gente conclui: governar o Estado não é fácil.

LEGAL’  Dilma ferra a maioria dos patrões com o aumento da carga tributária e poupa a indústria automobilística.  É a compensação pelas doações delas – por baixo do pano – aos políticos nas eleições? A ‘Lava Jato’ deve comprovar essa barbaridade.

SOMBRIAS as previsões. Até funerárias estão demitindo. Pode? Se supermercados  (vendem comida) enxugam o quadro e fecham mais cedo, o que esperar com aumento de impostos? E o governo continua gastando adoidado. Quanta incoerência.

AS PLACAS  de ‘aluga-se ou vende-se’ resumem bem a situação do brasileiro que busca  as duas saídas para tentar resolver seus problemas. E as taxas de juros estão nas alturas confirmam que aquela ‘marolinha do Lula’ virou tsunami.

NA CAPITAL A interpretação do quadro prefeitural varia segundo as conveniências e a ótica de análise. Para alguns – quanto pior, melhor!  Há dois aspectos: o político que envolve a Câmara  e o de ordem legal à cargo do Judiciário. Complicado.

SUSPENSE  A decisão do Tribunal de Justiça sobre a volta de Bernal tem motivado comentários. Afinal, ele foi o estopim de tudo isso que temos aí. As comparações entre o passado e o presente são inevitáveis. O povo pagando pelas suas escolhas.

“Quando a gente atingir a meta, nos dobramos a meta.” ( Presidenta Dilma)