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Bela Vista-MS Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

 

Recibo do pagamento do ITBI, entregue ao Ministério Publico.

O Ministério Publico Estadual de Bela Vista, através do promotor Dr. Alexandre Estuqui Junior investiga a suspeita de que a prefeitura de Bela Vista tenha participado de um esquema de fraude ao Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).

De acordo com o promotor, esta sendo apurado eventual pratica de improbidade administrativa consistente em dano ao erário publico por meio de irregularidades relacionadas ao ITBI e ISSQN no recolhimento do imposto que ocorreu em 15-07-2015 e geraram prejuízo de R$ 52.400,00 mil ao cofre público.

O escândalo veio a público, quando o próprio prefeito Renato de Souza Rosa foi afastado do cargo por 180 dias para investigação de suposta fraude e favorecimento em licitação. O desvio de recursos estaria ocorrendo dentro da Prefeitura, com anuência do prefeito e servidores encarregados de receber e dar quitação no pagamento do ITBI. O Ministério Publico Estadual comunicou o Poder Legislativo em meio a recomendação, para que tome providencias.

O MPE ouviu dia 25 de agosto a ex-secretaria de finanças, Maria Bernadete Fleitas. No depoimento ele disse que dinheiro referente ao ITBI no valor de R$ 52.400,00, não entrou na conta da prefeitura municipal, mas, apenas na contabilidade. Ela afirmou ainda que o valor nunca foi pago para fins de ITBI. A ex-secretaria disse no seu depoimento que fez a transação contábil a pedido do prefeito afastado Renato de Souza Rosa.

O Ministério Público Estadual investiga  supostos desvios dos cofres publico, que passam de R$ 52.400,00 mil. O alvo da operação é a Prefeitura.

Renato de Souza Rosa é um exemplo de péssimo gestor. Acumula como prefeito de Bela Vista quase tudo que um administrador não pode fazer: salário do funcionalismo atrasados, fornecedores atrasados, contrato milionário com publicidade, funcionários do hospital com três meses sem receber e falta de planejamento para administrar. Ele enfrenta várias acusações por atos de improbidade administrativa, insatisfação dos servidores públicos.

Redação – fronteiranews