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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024
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Fetracom afirma que a crise brasileira será superada com a força do trabalho

A crise econômica que o País atravessa desde o ano passado será superada com a força do trabalho do povo brasileiro. Nesse processo, cabe ao governo ser mais competente na contenção de gastos, fiscalizar e impedir a evasão de dinheiro público e interferir o mínimo possível na economia, com medidas que estimulem o investimento sem tirar direitos adquiridos dos trabalhadores e sem sobrecarregar o empresariado com elevadas cargas tributárias. A avaliação é de sindicalistas que integram a Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul- Fetracom/MS.

“A exemplo dos comerciários sul-mato-grossenses, que são um povo trabalhador, aguerrido, que luta para alcançar resultados cada vez melhores no desempenho de suas atividades, o trabalhador brasileiro em geral é da mesma forma: competente em tudo aquilo que faz e inclui-se aí, obviamente, o empregador, que também é empreendedor, ousado, um trabalhador de sucesso”, explica Pedro Lima, presidente da federação e do Sindicato dos Empregados no Comércio de Dourados – Secod-MS.

Idelmar da Mota Lima, presidente do Sindicato dos Comerciários de Campo Grande – SECCG e coordenador regional da Força Sindical MS, também acredita que a força do trabalho do povo brasileiro será a grande responsável pela saída da crise nacional o mais breve possível. Ele teme apenas que o governo atrapalhe esse processo com medidas que inibem o investimento e o trabalho no País. “Medidas como reforma trabalhista e previdenciária, que podem significar uma ameaça aos direitos conquistados pela classe trabalhadora brasileira ao longo de décadas, com suor e sangue”, afirma.

A região de fronteira com o Brasil e o Paraguai também está otimista com a força do trabalho de todos para tirar o país das dificuldades econômicas que enfrenta internamente e no exterior. “O trabalhador brasileiro já demonstrou sua força e capacidade de superar crises em outros tempos semelhantes ou até piores. Faremos o mesmo desta vez também. Só que ficam as lições como ao governo que deve ser mais competente nas suas ações”, afirma Divino José Martins, presidente do SEC-Ponta Porã.

Orlando Torredor, presidente do SEC-Corumbá, fronteira com a Bolívia, luta em defesa de quase 6 mil comerciários da cidade. Ele conhece bem a força de sua classe e acredita que ela representa o padrão do povo brasileiro que é forte e dedicado ao trabalho e que esta será a “receita para a saída da crise”.

Sidney Ribeiro, do SEC-Naviraí teme que o governo tente investir contra o trabalhador, retirando direitos adquiridos como forma de resolver os problemas econômicos que assolam a nação. “Esse não é o caminho. Deixe o trabalhador exercer bem sua função, com seus direitos para que o trabalhado floresça e dê os resultados que todos esperam e desejam. Vamos tirar o país da crise, graças à força de nosso trabalho e quanto menos o governo intervir, melhor”, afirmou.

“Sempre digo que se fizermos um corrente com o mesmo propósito, podemos superar qualquer dificuldade e isso serve para o momento econômico que estamos atravessando no País. A soma de esforços, de todos (empresários, trabalhadores, governo e demais poderes) sairemos logo da crise”, afirma Marcio Pessoa Albuquerque , presidente do SEC-Nova Andradina.

INFRAESTRUTURA – Sindicalistas da Fetracom/MS também afirmam que cabe ao governo dotar as medidas de infraestrutura necessárias para que o trabalho flua. Como exemplo, Claudemir Paulo da Silva, do SEC-Paranaíba cita o problema das estradas e rodovias em estado lastimável em quase todo o país, que dificulta enormemente o escoamento da produção agrícola, pecuária, industrial e abastecimento das cidades. “Isso é inconcebível para um país que produz tanto  como o nosso e que depende quase que exclusivamente do transporte rodoviário”, critica.

“Não temos dúvida de que se cada um fizer a sua parte o país sairá logo dessa crise e voltará a crescer e gerar emprego e renda para todos os brasileiros”. A afirmação é de Eurídes Silveira, presidente do Sindicato dos Comerciários de Três Lagoas, cidade que tem sido um exemplo de desenvolvimento, graças à força do trabalho do homem principalmente na indústria. “Nossa classe comerciária, que hoje está em torno de 2 mil profissionais, tem crescido também a cada dia, fortalecendo a economia local e tornando Três Lagoas uma das cidades mais prósperas de Mato Grosso do Sul.

Clodoaldo Fernandes Alves, do SEC-Maracaju, Douglas Rodrigues, do SEC-Aquidauana e Estevão Rocha dos Santos, presidente do SEAAC/MS (Sind. dos Emp. Agentes Autônomos do Comércio e Empresas de Assessoramento, Auditoria, Perícia, Informação, Pesquisa e Empresas de Serviços Contábeis de MS) também integrantes da Fetracom/MS, entendem também que a força de trabalho do povo brasileiro vai sair triunfante nessa crise que o país atravessa desde o ano passado. “Sairemos muito breve, graças ao trabalho de todos e a ajuda de Deus”, afirma Estevão Rocha.

Reportagem – Wilson Aquino