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Bela Vista-MS Quinta-Feira, 28 de Março de 2024
Paulo Corrêa manifesta solidariedade à prefeita e vereadora vítimas de violência política em MS

Paulo Corrêa manifesta solidariedade à prefeita e vereadora vítimas de violência política em MS

“A violência contra uma mulher, é uma violência contra todas as mulheres. Quando essa violência é direcionada a uma mulher eleita para representar legitimamente o povo, é um atentado contra a própria Democracia”, pontuou o deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) nesta terça-feira (26).

A declaração foi feita durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), que repercutiu os recentes episódios de violência política sofridos pela prefeita de Naviraí, Rhaiza Matos, e pela vereadora de Cassilândia, Sumara Leal, que ocuparam a tribuna do Parlamento Estadual para denunciar os casos.

“Como deputado estadual, manifesto meu firme apoio à luta contra a violência contra as mulheres e me comprometo a trabalhar incansavelmente para combater esse flagelo social e em garantir um ambiente seguro e igualitário para todas as mulheres de Mato Grosso do Sul”, disse o 1º secretário da ALEMS, prestando sua solidariedade à Rhaiza e Sumara. “Não se deixem abater, nós estamos com vocês. Contem com essa Casa de Leis e parabéns pela força e pela coragem”, prosseguiu.

Em seu pronunciamento, a prefeita de Naviraí lamentou o fato de que a misoginia e o preconceito ainda persistam no cenário político, majoritariamente dominado por homens. No entanto, ela ressaltou que essas atitudes não devem ser toleradas, e não devem alimentar uma cultura de marginalização das mulheres que têm a coragem de ocupar espaços de poder.

“É inadmissível termos que lutar por igualdade, a misoginia não é um ataque as mulheres, e sim aos princípios democráticos, que sustentam a nação. A violência também existe na difusão de estereótipos, divulgação de mentiras, violência psicológica. Minha presença aqui hoje não é apenas para denunciar: devemos criar políticas que assegurem a igualdade de gênero das mulheres na política”, ponderou Rhaiza Matos.

Sumara Leal reiterou que aceitou o convite, feito pelo deputado estadual Paulo Corrêa, para ocupara tribuna da Assembleia Legislativa para ter a oportunidade de falar não apenas por si, enquanto cidadã e vereadora, mas por todas as mulheres, que representam 52,44% do eleitorado sul-mato-grossense, em especial àquelas que já sofreram algum tipo de violência e foram silenciadas.

“Só quem já sofreu isso na pele, como eu sofri, sabe como a violência de gênero nos humilha, nos despedaça, nos corrói e nos imobiliza”, conta. “Decidi transformar essa dor em força para continuar representando o povo com coragem, respeito e dignidade, e desse propósito não vou me distanciar”, acrescenta.

Ela também deixou um recado às mulheres que já passaram por algum tipo de violência. “Vocês não estão sozinhas. Eu estou e permanecerei aqui ao lado de vocês, lutando por seus direitos, para mostrar que vocês podem ser o que quiserem e que são capazes de conquistar o mundo.

“E aos que insistem em tentar nos silenciar, nós, mulheres, estamos aqui, nós existimos e não nos calaremos”, finalizou.

Em hospital onde volta à natureza emociona, aves são maioria e 2 mil animais silvestres já foram atendidos

Em hospital onde volta à natureza emociona, aves são maioria e 2 mil animais silvestres já foram atendidos

O Hospital Veterinário do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) em Campo Grande registrou 2.112 atendimentos desde a inauguração em 14 de setembro de 2023. A maioria dos pacientes são aves, representam 70% da demanda na unidade. Muitas chegam ao local vítimas de tráfico, de acidentes e de criações em cativeiro.

Neste momento, um papagaio que viveu décadas com uma família dentro de casa está em quarentena no hospital. Apesar de muito inquieto, apresenta bom estado clínico. Segue em observação porque as penas apresentam uma coloração diferente do normal. De acordo com a médica veterinária Jordana Toqueto, a alimentação inadequada é uma das principais consequências no caso de animais silvestres criados em cativeiro.

“Eles ficam com deficiências nutricionais que chegam a prejudicar o funcionamento de órgãos, principalmente o fígado. Um papagaio pode viver 80 anos, mas com isso a expectativa de vida pode diminuir. Outro problema é que a maioria das pessoas deixa em gaiolas pequenas, isso acaba lesionando asas, penas”, conta.

Os papagaios lideram a lista dos pacientes mais atendidos na unidade. Seguidos de maritacas, gambás, araras, periquitos, rolinhas, jandaias, jabutis, tucanos, bem-te-vis, jiboias, pardais, pombas, corujas, curiangos, urutaus, curicacas, gaviões, urubus, tamanduás, pombas e capivaras.

Um dos primeiros pacientes do hospital é um lobinho filhote e órfão, atropelado na estrada, trazido de Três Lagoas para o CRAS por policiais militares ambientais um dia após a inauguração da unidade. Sem condições de ser reintegrado à natureza, ele mora no Centro e voltou a ser internado porque machucou uma das patas. É um “jovem” lobinho que pela avaliação dos veterinários pode estar estressado e por isso talvez tenha provocado as próprias lesões.

Coordenadora do CRAS, a médica veterinária Aline Duarte comemora as avanços com o funcionamento do hospital garantindo uma assistência mais rápida, direcionada e diagnósticos mais assertivos. “Antes precisávamos recorrer a outros lugares para fazer exames como raio X, por exemplo. Tínhamos que procurar universidades ou outros parceiros, esperar disponibilidade, agora temos o nosso, isso já agiliza. Conseguimos concentrar todo o atendimento em um só lugar. Isso já foi um ponto crucial para definir o que fazer quando o animal chega aqui”, explica.

Em média o Centro de Reabilitação costuma receber 2.500 animais silvestres por ano. Em 2023 o número saltou para 3.228, 60% se recuperaram. A maioria da demanda é resultado de capturas da Polícia Militar Ambiental (PMA), seguida da entrega por voluntários e apreensões.

“Os domesticados, por exemplo já têm características humanas. Muitos chegam com múltiplas fraturas, incluindo vítimas de atropelamento e até arara com lesão de cerol que perdeu a asa. A maioria dos animais que a gente recebe está nessas condições. Então não vai fechar a conta pela situação que o animal já chega aqui”, diz Aline Duarte.

Ainda de acordo com ela, quando os animais chegam filhotes existe um cuidado na reabilitação para não ficarem dóceis, acostumados com a presença humana. Todo este trabalho é para tentar que ao menos uma parte dos pacientes recuperados tenha condições de voltar à natureza.

“Quando a gente chega na parte de soltura desses animais conseguimos ter a gratificação do nosso trabalho. Saber que a gente consegue recuperar ao menos alguns e devolver à natureza. Quando a gente abre uma caixa e esse animal sai voando, sai correndo… É por isso que a gente trabalha. Para pode ver esse momento acontecendo. É o que nos motiva, nos emociona”, conta a coordenadora do local.

Estrutura – Com 1.153,33 metros quadrados de área construída, o Hospital Veterinário para Animais Silvestres do CRAS foi batizado de Ayty (pronuncia-se aitã), nome oriundo da língua Tupi-Guarani que significa cuidado, acolhimento. O Governo de Mato Grosso do Sul investiu R$ 6,1 milhões para construir e mobiliar o local que já nasceu como o maior e mais moderno das Américas.

Fotos e texto: Danielly Escher, Comunicação Governo de MS

Com ciência, tecnologia e inovação, Bioparque Pantanal atua na educação e conservação ambiental em MS

Com ciência, tecnologia e inovação, Bioparque Pantanal atua na educação e conservação ambiental em MS

Com atuação científica, além da conservação e educação ambiental, o Bioparque Pantanal opera há dois anos em Campo Grande, período no qual já abrigou mais de 42 mil animais de 382 espécies e ainda recebeu 700 mil visitantes de 129 países. O trabalho desenvolvido no local consolida o Bioparque como destino turístico de ciência e contemplação, e principalmente como espaço de conhecimento e experiência.

Como parte das comemorações dos dois anos de funcionamento do maior aquário de água doce do mundo, é realizada a II Jornada de Pesquisas e Tecnologias – a partir de hoje (26) e até quinta-feira (28) – com o tema ‘Bioparque Pantanal: Além as águas’.

O governador Eduardo Riedel participou da solenidade de abertura e destacou a atuação do Bioparque na educação ambiental de crianças e adolescentes de Mato Grosso do Sul.

“A educação é um ganho inestimável para o Estado, é um orgulho. Cumprir este papel de mostrar para o mundo o que é o Pantanal, desenvolver pesquisa, conhecimento, novas informações e uma nova consciência dos sul-mato-grossenses em relação ao bioma. Todas as escolas estão passando aqui, a formação desta criança traz uma consciência diferenciada para o futuro dela. Então teremos sul-mato-grossenses na sua totalidade, conhecendo o que é o Pantanal. É um futuro diferente, é isso que significa o Bioparque”, afirma Riedel.

Atualmente o Bioparque conta com 382 espécies de água doce, com reproduções que resultaram em 2 mil nascimentos de 62 espécies distintas. São 15 registros inéditos no mundo e 12 registros inéditos no Brasil – três delas ameaçadas de extinção.

“Ter um equipamento como este no nosso Estado deu outra dimensão para o Pantanal, inclusão, turismo, pesquisa das universidades, toda a base científica e o que o equipamento proporciona em termos de conhecimento é grandioso. O desafio maior era operar e a equipe abraçou como se fosse um filhote e fez desse equipamento o que é. A gente só recebe elogios na forma de atender, serviço, inclusão, cuidado e carinho com os peixes e as pessoas”, completa o governador.

A jornada, que teve início hoje, é um evento técnico-científico que tem como objetivo integrar diferentes profissionais e instituições parceiras no meio científico, por meio do intercâmbio de conhecimento obtido com o desenvolvimento da pesquisa científica, conservação, inclusão, inovação, educação ambiental, turismo e a valorização da cultura sul-mato-grossense, pantaneira e brasileira.

“Vai muito além da contemplação é um espaço de experiência e de conhecimento para todos, educativo, científico, tecnológico, inclusivo, inovador e muito humanizado. Temos mais de 40 projetos de pesquisa, é um verdadeiro laboratório vivo onde tudo vira projeto de pesquisa. Nossos animais não são objetos, são meio para algo a mais nas reproduções, conservação, educação ambiental, acolhimento das pessoas que possuem deficiência. Todo o trabalho vai além do espaço bonito e de contemplação”, afirma a diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri.

A abertura II Jornada de Pesquisas e Tecnologias, realizado no Bioparque, reuniu ainda os secretários Rodrigo Perez (Segov), Viviane Luiza (SEC) e Eduardo Rocha (Casa Civil), além de secretários adjuntos, representante de instituições de ensino, pesquisa e conservação ambiental.

A visita ao Bioparque Pantanal é gratuita e o agendamento é realizado pelo site bioparquepantanal.ms.gov.br. O empreendimento é aberto ao público de terça a sábado, das 8h30 às 12h (entrada até 11h) e das 13h30 às 17h30 (entrada até 16h30). Nos feriados, o local funciona em horário especial, das 8h30 às 14h30 (entrada até às 13h30).

Natalia Yahn, Comunicação Governo de MS
Fotos: Bruno Rezende

Frango Vida renova avicultura em Sidrolândia e garante modernização da atividade na região

Frango Vida renova avicultura em Sidrolândia e garante modernização da atividade na região

Aviários no sistema dark house que asseguram a luminosidade perfeita, juntamente com a possibilidade de controlar, além de fatores como temperatura, a estimulação da nutrição, bem como o sistema de bebedouros, e que ainda oferece sustentabilidade por produzir menos gases de efeito estufa, painel eletrônico e aquecimento, movidos a energia solar.

Todas estas modernidades podem ser vistas em diversos aviários de Sidrolândia, onde as instalações antigas estão sendo trocadas por granjas tecnificadas.

Aviários foram modernizados com energia solar para atender as demandas do programa do Governo

As inovações e investimentos estão sendo garantidos por meio de incentivos do Governo de Mato Grosso do Sul, como o programa Frango Vida, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), que ajuda a manter a saúde do rebanho e a biossegurança nas instalações avícolas, apoiando os produtores em ações para regularização ambiental, sanitária, trabalhista e de adoção das boas práticas de produção nos aviários.

No município, 83 avicultores inscritos no programa receberam R$ 12,7 milhões no ano passado, valores que estão sendo convertidos na modernização das unidades de produção.

No ano passado em todo o MS, 286 avicultores foram beneficiados com o repasse de R$ 36,5 milhões no primeiro ano de aplicação do programa, criado em 2003 no âmbito do Proape (Programa de Avanços da Pecuária de Mato Grosso do Sul) e que foi implementado com base na resolução conjunta 86 publicada na edição de 23 de setembro de 2022, que definiu as regras do programa na parte relativa à avicultura.

Produtor Daniel Miotto que é um dos beneficiários do Frango Vida em Sidrolândia

Um deles é o produtor Daniel Miotto, que iniciou a atividade há cinco anos em Sidrolândia e aderiu ao Frango Vida há 10 meses. Ele tem duas granjas onde produz 64 mil aves. Com os incentivos ele deve chegar a 200 mil aves.

“O Frango Vida ajudou muito em investimentos que a gente vinha programando, melhorias que faríamos em dois anos conseguimos adiantar. Investi em biosseguridade nas propriedades. Primeiro foi em composteira, isolamento e agora estou investindo em melhoramento de equipamentos. Fica menos tempo no barracão porque você tem equipamentos de tecnologia. O programa ajudou muito na questão financeira que a gente vinha passando momentos difíceis”, enfatizou.

“Este ano vou climatizar mais quatro barracões juntando o dinheiro do Proape mais o que eu tenho, que é um incentivo grande. Antes eu tinha que entrar em banco e agora não preciso mais. Esta é a grande vantagem”, destaca Miotto.

Outro exemplo de sucesso do Frango Vida pode ser conferido na propriedade da Família Rossoni, que conta com 8 aviários que produzem até 170 mil aves por período. O empreendimento é administrado por três mulheres de fibra.

A mãe Joseli e as filhas Geisa e Mirella. As avicultoras aderiam ao programa Frango Vida, do Governo do Estado há um ano e já sentem a diferença na renda na produção.

“Estas coisas, usina solar e outras práticas sustentáveis só foram possíveis com a ajuda do Frango Vida. Antes não conseguíamos inovar, mas agora vemos um grande desenvolvimento”, comentou Mirella Rossoni, que cuida da parte financeira e administrativa das granjas, e completa a fala.

“Sempre estamos melhorando e buscando inovação. Com apoio do Proape – Frango Vida, do Governo de Mato Grosso do Sul começamos a investir na modernização. Colocamos placa solar há dois anos, temos uma usina solar que garante o aquecimento. Implantamos no ano passado fornos em cada um dos aviários para melhorar a ambiência”, discorre.

Família Rosssoni que trabalha unida na produção de aves em Sidrolândia

Ela destaca que o programa permite grandes melhorias no negócio. “Estamos sempre em constante melhoria, não podemos deixar decair porque senão fica mais caro a atividade. Temos que deixar tudo alinhado, sempre fazendo manutenção”, salienta lembrando que o Frango Vida ajudou muito na produção.

“O programa Frango Vida é uma política pública que veio de encontro aos anseios dos produtores, que com muita paciência esperaram por este incentivo financeiro, pois as modernizações, estão acontecendo muito rápido e os produtores não estavam dando conta de acompanhar, e estavam prevendo ficar com suas instalações obsoletas e sem avançar nas adequações mais tecnológicas”, acrescentou o gestor de avicultura da Semadesc.

O presidente da Avisidro Jean Zimmer, o produtor Daniel e o gestor da Seamdesc Rubens Corrêa

Importância

O presidente da Associação dos Avicultores de Sidrolândia, Jean Zimmer, destaca a importância do programa que foi desenvolvido em conjunto entre o Governo de Mato Grosso do Sul e as associações ligadas a avicultura estadual.

“Para nós o Frango Vida é estratégico para o produtor porque o recurso pode ser destinado a investimentos necessários para adequar os aviários antigos com a troca de equipamentos dentro do processo de modernização”.

Os 83 avicultores do município que participam do Frango Vida foram responsáveis pela engorda de 30.725.340 frangos abatidos na unidade da JBS. Do grupo, dois receberam o teto de incentivo (recebimento o equivalente a 50% do ICMS pago pela indústria); 38 tiveram 48,5% e 43, foram contemplados com 47%.

Entre as obrigações que os produtores precisam fazer para serem habilitados no programa, está a obtenção da outorga do direito de uso da água junto ao Imasul com estimativa do volume consumido; dispor da ART de um o geólogo que fará o monitoramento da qualidade da água retirada do subsolo utilizada para dessedentação das aves.

Além disso, conforme explica o gestor de avicultura da Semadesc, Rubens Flávio Mello Corrêa, é necessário na parte de saúde animal contar com o Crea (Certificado de Registro de Estabelecimento Avícola) ativo, registrado e emitido pela Iagro, em consonância com as normas do PNSA (Programa Nacional de Sanidade Avícola), com normas determinadas pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) e que por delegação de competência são operacionalizadas pela Iagro.

Rosana Siqueira, Comunicação Semadesc
Fotos: Mairinco de Pauda

Primeiro Emplacamento Digital: em dez dias, Detran de MS já realiza 52 processos pelo portal

Primeiro Emplacamento Digital: em dez dias, Detran de MS já realiza 52 processos pelo portal

O primeiro emplacamento digital gratuito está entre os mais recentes serviços lançados pelo Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul). Do dia 14 a 25 de março, a Diretoria de Registro e Controle de Veículos (Dirve) validou 52 emplacamentos solicitados pelo Portal de Serviços Meu Detran.

O novo serviço reduz a burocracia e facilita a vida do cidadão no processo de emissão de documentos CRLV e da Autorização para a Estampagem de placa para veículo zero quilômetro. O serviço está disponível para qualquer cidadão que possua conta nível prata ou ouro no Gov.br, e pode ser solicitado no portal de serviços Meu Detran, na aba “Veículos”. Rolando a barra, na lateral esquerda, basta procurar por “Primeiro Emplacamento”, que dará as opções para iniciar uma nova solicitação ou consultar o andamento de um pedido já realizado.

“O Detran-MS é uma referência em serviços digitais que facilitam a vida do cidadão. Com o Primeiro Emplacamento Digital é possível fazer tudo pelo computador, emitir o CRLV-e e ir direto a uma das estampadoras credenciadas adquirir a placa. Facilidade e economia de tempo, são as maiores vantagens nesse novo serviço”, afirma a Diretora de Registro e Controle de Veículos, Priscilla Rezende.

Um dos critérios para pedir o primeiro emplacamento digital é possuir conta no GOV.BR pois a assinatura do documento será eletrônica. Outro ponto fundamental, é que apenas o proprietário pode realizar a solicitação de Primeiro Emplacamento pelo site do Detran-MS. Vale ressaltar que ao pedir o emplacamento pelo Portal Meu Detran não existe a possibilidade de realizar escolha de placa.

Como pedir o Primeiro Emplacamento de Veículo?

No Portal de Serviços Meu Detran a solicitação de primeiro emplacamento é composta de algumas etapas: confirmação de pré-cadastro, informação do proprietário, validação de protocolo, emissão de guia, assinatura de processo CGV (Cadastro Geral de Veículos) via GOV.BR, e finaliza o processo com o anexo de documentos.

Ao escolher a opção nova solicitação, o cidadão precisará incluir informações referentes ao chassi do veículo, número da Nota Fiscal Eletrônica (NFE), e chave de acesso. Vale lembrar que todas essas informações estarão na nota fiscal do veículo. O próximo passo é a conferência das informações, seguido de documento oficial, e endereço residencial que consta no cadastro. “É fundamental que o endereço de e-mail esteja correto, pois toda comunicação será realizada via e-mail”, explica Rezende.

Após validação do protocolo recebido no e-mail, será gerada a guia de pagamento, sendo obrigatório a visualização para dar continuidade. Na próxima etapa o proprietário faz o download do CGV, e automaticamente será direcionado para o GOV.BR para que seja feita a assinatura digital do documento.

De volta na página logada do Meu Detran, será necessário anexar documentos de identificação do proprietário, a nota fiscal do veículo, e o CGV assinado digitalmente. Ao concluir, o Detran recebe as informações digitalmente, valida as informações, e o cliente será notificado por e-mail da disponibilidade do documento e da autorização de estampagem que poderá ser feita em qualquer estampadora credenciada do Detran-MS.

Confira o vídeo explicativo no link: https://youtu.be/O-VWeGFMimE?si=DJvEtGOMG1iLYlq0

Mireli Obando, Comunicação Detran-MS
Foto: Rodrigo Maia

Com lanchonete em pleno vapor, mais uma beneficiária devolve cartão do Mais Social

Com lanchonete em pleno vapor, mais uma beneficiária devolve cartão do Mais Social

“Era o que meu coração pedia”. Com esse pensamento convicto, Michelle Lopes Pereira resolveu devolver seu cartão do programa “Mais Social” e deixar o benefício que tanto a ajudou por muitos anos. Agora ela entende que não precisa mais da ajuda, já que conseguiu se reerguer, montar seu negócio e tem condições de pagar suas contas. “Tenho que abrir espaço e oportunidade para quem precisa”.

Michelle em sua lanchonete na Capital

Moradora de Campo Grande, Michelle passou por uma fase difícil em sua vida, em que só o marido trabalhava fora e ela tinha duas filhas para sustentar. O benefício do Mais Social ajudava a fazer a compra do mês. “Nessa época minhas filhas eram pequenas, não tinha com quem deixar e o dinheiro era curto lá em casa. O benefício me ajudou a alimentar minhas filhas”.

Ela lembra angustiada que o momento mais doloroso era no começo do ano, quando não tinha condições de comprar material, cadernos e até os tênis que suas filhas precisavam para voltar as aulas. “Você sabe que elas precisam, mas não consegue comprar”.

Tudo começou a mudar quando seu irmão, funcionário da JBS, contou a ela que não havia lugares para eles comerem na saída do serviço. “Ele teve a ideia e eu resolvi vender salgado na frente da empresa, levava um isopor na porta ou na beirada da rodovia. Depois consegui comprar uma tendinha, então veio o trailer móvel, até montarmos nossa lanchonete”.

Michelle Lopes conseguiu melhorar de vida e devolveu cartão

Dificuldades pelo caminho

Michelle relata que para chegar neste momento teve muitas situações difíceis, inclusive um acidente na rodovia BR-060, em que seu trailer tombou e ela perdeu toda a produção de salgados. O veículo invadiu a pista contrária durante uma grande tempestade, com rajadas de vento. Ela estava com seu marido e filha, mas ninguém se feriu. Os prejuízos foram financeiros.

“Precisei de muita coragem, determinação, persistência. Foi muito difícil, enfrentamos muita coisa para estarmos aqui hoje, mas nunca desistimos. Passamos por coisas horríveis, mas nós persistimos. O objetivo agora é crescer cada vez mais. Trabalho com que amo, faço tudo com amor e sempre tenho um sorriso para receber meus clientes”, destacou.

A lanchonete perto da rodovia, na frente da JBS, tem uma clientela movimentada e fiel. Para isso, trabalha de domingo a domingo. “De segunda a sexta vendo os salgados na lanchonete, mas no sábado e domingo tem que preparar e organizar tudo para semana, porque eu mesmo produzo os salgados e bolos”.

Michelle contou que programa a ajudou nos momentos difíceis

Dar o próximo passo

Com essa mudança de vida, Michelle resolveu devolver o cartão social e deixar o programa do Governo do Estado que a ajudou nos momentos difíceis. “Decidi sair do programa, porque hoje já estou bem. Tenho condições de pagar minhas contas, minhas filhas estão bem encaminhadas, graças a Deus”.

Ela deixou o programa porque conseguiu dar o próximo passo profissional

Ela pondera que muitas mães estão passando pelas dificuldades e necessidades que ela já passou. “Me senti no dever de devolver o cartão. Por isso liguei lá na secretaria (Sead), fui até lá e assinei o termo de devolução.  Antes disso, muitas pessoas tentaram me convencer do contrário, mas agora tem gente precisando mais do que eu”.

A nova empreendedora é um exemplo do beneficiário (Mais Social) que precisou da ajuda do Governo do Estado, mas agora conseguiu dar a volta por cima e tem condições de pagar suas contas e seguir em frente.

O governador Eduardo Riedel disse que a decisão de Michelle é um exemplo a ser seguido. “O objetivo do Estado é dar condições para as pessoas melhorarem de vida. É crescer sem deixar ninguém para trás. O primeiro passo é a transferência de renda, com programas como o Mais Social e o Conta de Luz Zero, mas o real crescimento é a inclusão das pessoas na oportunidade de ter renda”, disse.

“Quando a Michelle mais precisou, porque no começo estava desempregada e depois ainda não tinha renda suficiente para pagar as contas, ela contou com o Mais Social. Depois, a situação melhorou e ela fez como a Vera e o Odair, de Naviraí, que devolveram os cartões para oportunizar que outras pessoas em situação de vulnerabilidade entrem no programa. Isso revela a consciência dos beneficiários que melhoraram de vida através da conquista da autonomia e independência financeira e que existe um crescimento econômico importante em Mato Grosso do Sul, que gera oportunidades”, acrescentou o governador.

Programa social

O programa Mais Social oferece um “cartão social” para que a família beneficiada possa fazer suas compras do mês, na aquisição de alimentos, produtos de limpeza e higiene, além de gás de cozinha. Neste ano inclusive recebeu um reajuste no valor, chegando a R$ 450 por mês.

Conduzido pela Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), o programa é um auxílio financeiro do Governo do Estado e tem por objetivo prestar atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional, bem como promover a inclusão social.

“O Mais Social é um suporte crucial para muitos sul-mato-grossenses que estão, momentaneamente, em situação de vulnerabilidade social. E esse é o propósito maior, de fornecer assistência às pessoas que enfrentam dificuldades em circunstâncias desafiadoras, garantindo, por exemplo, alimentação para sua família. É uma alegria vermos situações como essa, na qual uma ex-beneficiária consegue seguir sem o programa. Orientamos e incentivamos aos nossos beneficiários para que esse caminho seja trilhado por todos”, destaca a titular da Sead, Patrícia Elias Cozzolino.

Cartão social ajudou famílias com R$ 450 por mês (Foto: Arquivo)

Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS
Fotos: Bruno Rezende