Julia Quintino, de 21 anos, morreu, na manhã desta quinta-feira (5), após passar implante de prótese de mama em um hospital particular de Juína (720 km de Cuiabá). Depois da cirurgia plástica, ela foi transferida para Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, mas não resistiu.
A cirurgia da jovem durou seis horas. Após o procedimento, ela apresentou parada cardiorrespiratória (PCR), foi intubada e transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de uma unidade de saúde em Juína.
O estado de saúde dela agravou e, por isso, precisou ser transferida para Cuiabá, na terça-feira (3). No entanto, na manhã desta quinta ela morreu.
Após a confirmação da morte, policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) foram à unidade de saúde para liberar o corpo.
O caso será investigado pela Polícia Civil de Juína. Os investigadores não informaram qual foi a equipe médica que realizou o procedimento.
A prisão de uma quadrilha especializada em furtos de Hilux, em Campo Grande, no último domingo (1°), trouxe à tona a agilidade do grupo que se aproveita da vulnerabilidade das caminhonetes da Toyota e usam codificadores e “gambiarras” para ligar os veículos e levá-los até a fronteira. O aparelho pode ser adquirido no mercado paralelo e faz o veículo ligar em poucos minutos. Lá, a encomenda vale cerca de R$ 30 mil e o dinheiro é distribuído entre os integrantes, de acordo com a polícia.
Atualmente, conforme apurado pela reportagem, estes veículos da Toyota já estão com sistema antifurto mais moderno, porém, em anos anteriores existe esta possível falha, o que atraiu e continua atraindo muitos bandidos a “estudarem” o sistema e assim praticarem estes crimes.
A fabricante, no entanto, que recentemente foi questionada sobre um suposto ímã para dar partida no carro, ressaltou que “não registrou falhas relacionadas a este sistema, amplamente utilizado por várias marcas automotivas em todo o mundo, e que está sempre em busca de constantes melhorias para seus veículos”.
“Eu acredito ser um defeito de engenharia da própria Toyota, porque até em veículos mais novos soubemos que os bandidos conseguiram furtar, no caso um de 2022, usando a central mais antiga, de 2018. Eles conseguem levar o carro fazendo a gambiarra na central. O segundo caso é um aparelho chinês, um scanner da Toyota, falsificado, em que o bandido acessa e grava a chave virgem. É um aparelho vendido em diversos sites, como o AliExpress, por exemplo”, comentou ao Jornal Midiamax o técnico em eletrônica embarcada, que atua no ramo há dez anos.
Recentemente, na oficina mecânica onde trabalha, o técnico diz que duas caminhonetes Hilux, vendidas em leilão, foram levadas até ele. “Eles estavam com um botão, que nem é do carro e, provavelmente, foram colocados por bandidos que o ligaram nesta central. Estes veículos chegaram todo depenados e um delas castanhava, que é quando chamamos quando falha. Só que compramos todo o kit com chave, central e coyote, por exemplo, daí ligou a Hilux”, explicou.
Quadrilha furtou cerca de 20 caminhonetes (Divulgação PM)
Nestes casos, com o codificador em mãos, a técnica fala que é possível ligar uma caminhonete Hilux em cerca de dois minutos. “Pra falar a verdade, nenhum carro é muito seguro quando se falar em abrir. No caso destas caminhonetes, quebram a maçaneta, instalam o aparelho e, em torno de dois minutos, já levam. O terceiro jeito é um equipamento mais caro, que clona a chave do cliente e, a partir daí, capta o sinal, fazendo uma chave igual só pelo fato de estar perto do cliente”, disse.
No caso de outras caminhonetes, como as da Ford e a Amarok, que é da Volkswagen, o técnico fala em um “sistema mais avançado”. “A Ford tem um sistema bem avançado, em que o ABS ara de funcionar e a Amarok já tem uma chave toda criptografada. Quando alguém pede pra gente aqui, para se ter ideia, demora cerca de duas semanas para ficar pronta, porque é uma parte inteira do carro, seis módulos ao todo e pedimos direto com o fabricante, na Alemanha”, falou.
Um chaveiro experiente, que trabalha há 17 anos no ramo, sendo 13 como profissional, diz que é chamado constantemente para ligar caminhonetes e acredita que existe sim “uma fragilidade”. “Algumas, de anos anteriores, não possuem este sistema antifurto, um sistema de codificação que imobiliza. No entanto, temos a informação de carros, desde 1995, que já possuem, então, isto inibe os bandidos”, disse.
Quadrilha furtou cerca de 20 caminhonetes (Divulgação PM)
Nestes casos, ainda de acordo com o profissional, o imobilizador não tem o reconhecimento do sistema antifurto. “É um conjunto completo, que vai desde a central de comando do carro e pega todas as funções elétricas na chave, na ignição, interligado também com a bomba de combustível, então, tem todo este aparato e a maioria veio” ressaltou ele, que trabalha no ramo há 17 anos e profissionalmente há 13″, argumentou.
Um engenheiro mecânico e proprietário de uma oficina, em Campo Grande, diz que a facilidade em dar partida nesta caminhonetes fez algumas pessoas tomarem medidas mais drásticas.
“Soube que quem estava deixando Toyota lá no estacionamento do aeroporto estava colocando uma trava, um dispositivo na roda, para evitar problemas. E também tivemos clientes que são policiais federais e falaram que voltaram a furtar Hilux aqui, então, fica o alerta”, finalizou.
Quadrilhas agem por encomenda, afirma delegado de MS
O atual delegado da Defurv (Delegacia Especializada em Repressão ao Furto e Roubo de Veículos), Ricardo Meirelles, diz que não dá detalhes da investigação contra a quadrilha, a qual age por encomendas.
No entanto, ressalta que “nenhum carro está blindado” e por isso não há que se falar em uma fragilidade estrutural, por ser uma questão secundária. Além disso, comentou que a apuração contra o grupo está sendo aprofundada, com várias linhas de investigação.
Ladrão explica como usou codificador em caminhonete:
A Comissão de Esporte (CEsp) aprovou nesta quarta-feira (4) projeto que dobra as atuais penas de reclusão previstas na Lei Geral do Esporte (LGE – Lei 14.597, de 2023) para quem se envolver em fraude de resultados esportivos. A análise do PL 2.667/2023, do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), segue agora à Comissão de Constituição e Justiça (CAE).
A LGE prevê hoje entre dois a seis anos de reclusão para quem der, prometer, solicitar ou aceitar vantagem patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de alguma competição esportiva, loteria e até site de aposta. A mesma pena é prevista para quem praticar ou contribuir com a fraude.
Como o projeto dobra a pena, a punição vai de 4 a 12 anos de reclusão para quem praticar os crimes, fora a multa a ser determinada no processo judicial.
O relator foi o presidente da CEsp, senador Romário (PL-RJ), para quem a manipulação de resultados fere a essência do esporte. Ele apresentou emendas para atualizar o projeto de Kajuru, que foi apresentado ainda na vigência da Lei 10.671, de 2023, revogada em junho com a sanção da nova LGE.
— É odiosa a manipulação de resultados visando obter vantagens em apostas e jogos de azar. Isso retira a credibilidade do esporte, provocando gradual perda de interesse e a desvalorização não somente econômica, mas especialmente moral. É enorme a indignação a cada vez que se tem notícia de casos envolvendo a manipulação de resultados. Manipulações e trapaças são completamente opostas aos valores do esporte — disse.
Aposta on-line
Também presente à votação, Kajuru afirmou que o objetivo da proposta é coibir esquemas de manipulação de resultados em sites de apostas, chamados bets, no mercado brasileiro. Na justificativa do projeto, senador cita a Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, que desvendou esquemas de organizações criminosas aliciando atletas na manipulação de jogos, especialmente no futebol.
“Os aliciadores tinham altos lucros em jogos dos campeonatos brasileiros, séries A e B, e dos campeonatos gaúcho e goiano em sites de apostas. Mais de 15 pessoas, entre jogadores, aliciadores, investidores e apostadores, já foram denunciadas à Justiça pela prática dos crimes de associação e organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. Alguns dos acusados estão presos e outros fizeram colaboração premiada”.
Na manhã desta quarta-feira (04), a Polícia Civil de Bela Vista foi informada sobre um furto que teria ocorrido em um escritório de advocacia durante a madrugada, oportunidade em que um notebook teria sido subtraído mediante o rompimento de obstaculo (janelas).
De imediato, o SIG da Dp de Bela Vista, empreendeu diligências e identificou uma “boca de fumo” onde o objeto possivelmente havia sido deixado.
Questionada, a responsável pelo local acabou confessando que recebeu o objeto e estaria tentando vende-lo, com o intuito de comprar mais entorpecente para consumir na companhia do autor do furto.
Com a prisão da receptadora, o autor do furto foi localizado em seguida, tendo confessado a subtração do bem.
Homem precisou ser socorrido às pressas para um Hospital Regional da cidade de Cáceres, no Mato Grosso, após introduzir um copo de vidro no ânus.
O fato inusitado e perigoso ocorreu na cidade de Curvelândia, a 280 quilômetros de Capital Cuiabá e repercutiu após ser noticiado em uma rádio local, nesta terça-feira (3).
Conforme o site Folhamax.com, o homem inicialmente procurou um posto de saúde da região, após informar à esposa que tinha cortado a mão e precisava de um curativo.
No entanto, ao chegar ao local, a equipe percebeu a gravidade da situação, pois o copo havia quebrado dentro da parte intima do homem.
Diante da situação, o paciente foi encaminhado para o Hospital Regional, onde será submetido a uma cirurgia.
Durante a 8ª Expedição no Pantanal, na região do Paraguai-Mirim, uma moradora buscou atendimento médico se queixando de dores.
Diante do fato, uma guarnição da PMA, juntamente com um enfermeiro da Marinha do Brasil, realizou o transporte da mulher até o Porto Geral de Corumbá onde uma equipe do Corpo de Bombeiros aguardava sua chegada para encaminhá-la até o hospital da cidade.