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Bela Vista-MS Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024
Riedel: “Indígenas são parte fundamental da nossa herança cultural”

Riedel: “Indígenas são parte fundamental da nossa herança cultural”

Candidato ao Governo do Estado, ele propõe uma política de paz e desenvolvimento no setor

“Os indígenas sul-mato-grossenses são parte fundamental da nossa identidade cultural e humana. Para além disso, é preciso desenvolver uma nova visão em relação a estas culturas, encarando-as como ativos do Estado. Cabe ao poder público criar políticas públicas que deem aos mais de 80 mil indígenas do Estado a capacidade de desenvolver suas culturas de forma autônoma e, ao mesmo tempo, oferecer a eles as condições básicas para isso”, disse o candidato do PSDB ao Governo de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.

Hoje, o Estado tem aldeias indígenas distribuídas por 29 localidades. Segundo a Sesai/MS (Secretaria Especial de Saúde Indígena), a população de índios soma 80.459 habitantes em Mato Grosso do Sul, presentes em 28 municípios. Representados por oito etnias: guarani, kaiowá, terena, kadwéu, kinikinau, atikun, ofaié e guató.

As aldeias estão distribuídas por Aquidauana, Anastácio, Aral Moreira, Amambai, Antônio João, Bela Vista, Brasilândia, Caarapó, Campo Grande, Coronel Sapucaia, Corumbá, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Dourados, Eldorado, Japorã, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Miranda, Nioaque, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rochedo, Sidrolândia, Sete Quedas e Tacuru.

Riedel firma que a grande questão é aumentar as ações do estado em direção a uma política de desenvolvimento dessas comunidades. “E tem que ser de dentro pra fora. Quem sabe o que precisa ser feito nessas comunidades são eles mesmos, os indígenas. Primeiro temos que ouvir e entender este processo dentro da diversidade cultural e étnica que temos, para, a partir dessa compreensão, agir de maneira efetiva a favor dessas comunidades, respeitando os interesses de cada um”, afirma.

AÇÕES DE ESTADO

Riedel lembrou as ações de Estado realizadas em Mato Grosso do Sul em prol das comunidades indígenas.No campo da segurança alimentar, a Sedhast (Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) investiu R$ 41,4 milhões na distribuição de cestas básicas aos indígenas.

Mensalmente, são entregues 19.899 cestas alimentares, num total de 86 aldeias. Levando em consideração uma família de quatro integrantes, a estimativa é de que a cesta alimentar atenda mais de 79 mil pessoas todos os meses.

Outra iniciativa a cargo da secretaria é o “Programa Vale Universidade Indígena”, que atende em seu processo seletivo os acadêmicos indígenas vinculados à Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). A oferta é de 120 vagas.

O programa é destinado ao acadêmico que comprove renda individual igual ou inferior a dois salários mínimos e meio e renda familiar mensal não superior a quatro salários mínimos. O interessado não pode ter outro curso de graduação de nível superior e deve estar inscrito no Cadastro Único para programas sociais do governo federal.

“Mas, há muito mais a ser feito. Nos próximos anos vamos fortalecer estes programas, além de trabalhar para viabilizar mais mecanismos de desenvolvimento econômico para estas comunidades, sempre respeitando suas bases culturais”, disse o candidato.

Para Eduardo Riedel, a questão indígena não pode ser encarada como um conflito, mas como um desafio. “O desafio de vivermos todos em paz, com direitos e deveres, com a garantia de criarmos nossos filhos com dignidade. Este será o meu foco nos próximos anos em relação a este tema.”

Do MDB, André Puccinelli registra candidatura a governador de MS no TSE

Do MDB, André Puccinelli registra candidatura a governador de MS no TSE

 (MDB) registrou a candidatura a governador de  no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O candidato aguarda julgamento do pedido pela Justiça Eleitoral, assim como os outros nomes já registrados.

Como vice-governadora foi registrada na chapa a candidatura da ex-secretária de assistência social do Estado, Tânia Garib. Conforme o sistema do TSE, André tem apoio da coligação do MDB com o Solidariedade e o DC.

O candidato emedebista poderá gastar até R$ 6.226.082,16 na campanha do primeiro turno. Se for para o segundo turno, o limite para campanha será de R$ 3.113.041,08.

Bens de André

No sistema do Tribunal, Puccinelli registrou R$ 6.899.454,32 em bens. São 20 itens na lista de declaração do candidato.

Entre eles, estão aplicações em renda fixa, veículos, terrenos, apartamentos, depósitos bancários, VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e outros bens.

Candidatura

Conforme o calendário eleitoral, os candidatos possuem até 15 de agosto para registrar as chapas. A partir de 16 de agosto é permitida campanha eleitoral, quando podem ser divulgados números de urna e fazer pedidos de votos.

Fonte: Midia Max

Hidrovia Paraguai – Paraná é debatida em série do IDESF

Hidrovia Paraguai – Paraná é debatida em série do IDESF

As vantagens competitivas, a infraestrutura existente e necessária, as condições de navegabilidade e o que a Hidrovia Paraguai – Paraná representa e pode representar em termos econômicos e logísticos é tema do terceiro episódio da série “Debates para o Brasil do futuro”, do IDESF. José Renato Ribas Fialho, Especialista em Regulação de Serviços de Transportes Aquaviários da Antaq e Diretor Superintendente Substituto da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), falou sobre temas como a importância da hidrovia para a Argentina exportar granéis agrícolas e também contextualizou a participação de outros países.

“O Uruguai é um perfil um pouco diferente, atua muito mais como um prestador de serviços. Parte da carga que vem do Paraguai e da Bolívia, desce por comboios de barcaças e ao chegar no Estuário do Prata, utilizam portos tanto na Argentina quanto no Uruguai para fazer o transbordo, passando de uma embarcação fluvial para uma embarcação marítima e, assim, alcançando o comércio mundial”.

No caso do Brasil, praticamente todo o transporte realizado é relacionado a minério de ferro. José Renato também destacou a necessidade de mais ferrovias e/ou rodovias que cheguem até a Hidrovia para o escoamento de grãos no estado do Mato Grosso do Sul e também falou sobre questões ambientais que devem ser levadas em conta em estudos atuais e futuros para a minimização dos impactos, além da securitização da Hidrovia.

Alguns números da Hidrovia:

Em 2021, foram 3 mil toneladas de carga transportada na Hidrovia. Deste total, 90% foi para a exportação de minério de ferro.
Em 2014, houve o recorde nos últimos 11 anos de movimentação: 6,3 milhões de toneladas (mais de 90% de minério de ferro).
Com a infraestrutura atual, poderiam ser transportadas 40 milhões de toneladas.
A entrevista está disponível no canal do Youtube do IDESF: www.youtube.com//IDESF-instituto

A indústria não tem um dia de paz, mas resiste: Por Sérgio Longen *

A indústria não tem um dia de paz, mas resiste: Por Sérgio Longen *

As últimas semanas para a indústria brasileira não foram fáceis. Começamos, na semana passada, com o impactante aumento da taxa básica de juros, a Selic, que chegou à 13,75%, depois da decisão do Banco Central. Esse número, por si só, já é um abuso.

A pandemia de Covid-19 nos trouxe muitas dores, muitas vidas foram perdidas e, no campo empresarial, muitos fecharam seus negócios. Agora, com a pandemia praticamente controlada, as empresas estão se reorganizando e focando na retomada econômica. O grande problema são os obstáculos diários que são colocados nesse caminho

Nessa semana, fomos obrigados a lamentar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que suspendeu a redução as alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). A decisão liminar resgata um ambiente de incertezas quanto ao recolhimento do imposto, impacta diretamente a formação do preço dos produtos ao consumidor e adiciona dificuldades à retomada econômica, que já vem sofrendo com o constante aumento das taxas de juros.

O desafio de manter as indústrias mais competitivas está cada vez maior e mais desgastante. As empresas começam a ter dificuldades nos seus investimentos, agravados por outro dado: falta de mão de obra qualificada. Ou seja, além de sofrer com todo disparo fiscal e tributário, o empresário está com grandes dificuldades em encontrar trabalhadores qualificados.

Em que pese os investimentos do Sistema Indústria na busca ativa por trabalhadores para qualificação, estamos enfrentando um fenômeno. Ao mesmo tempo que Mato Grosso do Sul tem, ao menos, 20 mil vagas de trabalho abertas, o Estado tem cerca de 100 mil famílias vinculadas a benefícios sociais. Ou seja, a conclusão é que sobram vagas de trabalho com carteira assinada, mas falta gente qualificada e interessada em ocupar essa vaga de trabalho. O benefício em detrimento ao emprego. O desafio a partir desse momento é entender como as ajudas sociais estão, em certo ponto, afastando o interesse pela vaga de trabalho.

Em contrapartida a esse fenômeno social, a prova de que a indústria resiste, sobretudo em Mato Grosso do Sul, é irrefutável.

O PIB industrial do Estado atualmente é de R$ 20,5 bilhões, respondendo por 22% de todo o PIB estadual. Com isso, a indústria é o setor econômico com a segunda maior participação no PIB estadual. Até 2020, último dado oficial disponível, nosso estado tinha 5.840 estabelecimentos industriais ativos, para 2022, a projeção é de fechar em 6.100.

Na geração de emprego a indústria encerrou o ano de 2021 com 132.830 trabalhadores formais diretamente empregados, indicando um aumento de 5,7% em relação ao ano anterior. No ano passado, foram abertas 7.259 vagas pelo setor industrial sul-mato-grossense. Com relação às exportações, a receita com produtos industriais exportados alcançou em 2021 US$ 4,32 bilhões. Isso representa 63% sobre a receita total de exportação do Estado.

Além disso, os investimentos no setor industrial do Estado ultrapassam a casa dos R$ 30 bilhões. A reflexão que fica é que a indústria brasileira, sobretudo a de Mato Grosso do Sul, tem um potencial de desenvolvimento sem limites. Os limites são exatamente essas pedras que vamos encontrando pelo caminho. Apesar de não ter um dia de paz, a indústria ainda resiste.

*Sérgio Longen é empresário, presidente da Federação das Industrias de Mato Grosso do Sul (FIEMS) e vice-presidente da Confederação Nacional da Industria (CNI)

Exercícios físicos na gestação garantem muitos benefícios para a mãe e o bebê    

Exercícios físicos na gestação garantem muitos benefícios para a mãe e o bebê    

“Apesar de recomendado para as gestantes, qualquer atividade física só deve ser iniciada após liberação médica”, alerta especialista  

 Que a prática de atividade física é importante para a saúde física e mental, não há dúvidas. Além disso, a prática de exercícios em qualquer idade proporciona bem-estar e ainda a oportunidade de socialização entre as pessoas.

Uma vida em movimento também promove inúmeros benefícios às gestantes e ao bebê que vai chegar. “A prática de exercício físico regularmente na gestação previne diabetes gestacional (DG), melhora no fluxo sanguíneo cerebral, controla a ansiedade e a pressão arterial, além de reduzir a incidência de sintomas indesejáveis, como câimbras, edema e fadiga. Para o bebê, destaco a melhora da circulação da placenta, permitindo que ele receba mais oxigênio e nutrientes”, explica a Dra. Kamille Farah Said, ginecologista e obstetra da Unimed Campo Grande.

Apesar de recomendado para as gestantes, é importante destacar que qualquer atividade física só deve ser iniciada após liberação médica.

“A atividade física de intensidade leve a moderada é recomendada a todas as grávidas, desde que, estabelecida a ausência de risco gestacional e após liberação médica. Para pacientes que não são habituadas à prática, a recomendação atual é iniciá-la após a 12ª semana de gestação. Já as gestantes fisicamente ativas antes de engravidar, podem manter suas atividades, inclusive no primeiro trimestre gestacional, porém, modificando ou adaptando sua intensidade e frequência”, ressalta a médica.

De acordo com a especialista, o ideal é que a gestante se exercite, no mínimo, 30 minutos, de 3 a 5 vezes por semana e, segundo ela, as atividades mais indicadas são:

-Caminhada

-Hidroginástica

-Natação

-Yoga

-Pilates

-Bicicleta Ergométrica

-Alongamento

-Musculação

Dra. Kamille ressalta que a gestante precisa estar atenta a qualquer sinal ou alteração durante a prática do exercício escolhido. “Alguns sintomas representam sinal de perigo de complicações tanto para a gestante, quanto para o feto, e por isso, o exercício precisa ser interrompido imediatamente, como a perda de líquido amniótico, dor no peito, sangramento vaginal, enxaqueca, dispneia, edema, dor nas costas, náuseas, dor abdominal, contrações uterinas, fraquezas musculares, tontura e redução dos movimentos do feto”, pontua a médica.

Cuidados gerais para exercícios durante a gestação:

-Faça o acompanhamento pré-natal

-Evite exercícios em ambientes quentes

-Quando ao ar livre, prefira os horários de temperatura mais amena

-Faça uma refeição leve de 30 a 60 minutos antes de iniciar a prática

-Beba líquidos antes e depois para garantir a boa hidratação

“Só a educação liberta’, diz Walter Carneiro Júnior em reunião

“Só a educação liberta’, diz Walter Carneiro Júnior em reunião

A leitura tem sido feita pelo progressista em reuniões com moradores de Campo Grande e também em suas visitas aos municípios do interior

Candidato a uma das oito cadeiras a que Mato Grosso do Sul tem direito na Câmara dos Deputados, Walter Carneiro Júnior (PP) assegura que a educação é o setor mais importante para a evolução das pessoas e para o desenvolvimento de uma nação.

A leitura tem sido feita pelo progressista em reuniões com moradores dos bairros de Campo Grande e também em suas visitas aos municípios do interior do Estado.

“Só a educação liberta. Você se dedicando a educação, você chega a onde você quiser. Pode por uma meta, um foco e se entrega, que daqui a pouco tempo você vai alcançar e vai lembrar desse papo que nós estamos tendo aqui”, aconselhou.

O candidato do PP disse acreditar na tríade ‘educação, emprego e renda’. “Porque a renda liberta e a gente não depende de nada para tocar a nossa vida”, acrescentou ele, referindo-se a algumas bandeiras que defende em suas caminhadas pela Capital e pelo interior rumo a Câmara Federal.

Em campanha na chapa majoritária encabeçada pelo ex-secretário Eduardo Riedel (PSDB) ao governo do Estado e pela deputada federal Tereza Cristina (PP-MS) ao Senado, Walter Carneiro Júnior deseja atuar em Brasília em defensa dos interesses dos 79 municípios sul-mato-grossense em parceria com o governo estadual.

Além de continuar investindo na área de infraestrutura de saneamento básico nos municípios, o advogado douradense é profundo conhecedor das reais necessidades de cada região do Estado e da vocação dos municípios, sobretudo, sabe da importância de cada um deles no contexto socioeconômico de Mato Grosso do Sul.

“Em Brasília, caso seja eleito, queremos buscar recursos para investir não só em obras de saneamento, mas em todos os setores da administração pública”, defende ele, que tem experiência em gestão, com destaque na SANESUL (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), onde exerceu o cargo de diretor-presidente e ganhou reconhecimento nacional em razão de importantes projetos desenvolvidos por determinação do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Texto: Willams Araújo