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Bela Vista-MS Quinta-Feira, 28 de Março de 2024
O ódio está tomando conta do nosso povo

O ódio está tomando conta do nosso povo

Edilson José Alves

Há muito tempo defendo a tese de que o brasileiro não é um povo pacífico. A criminalidade assusta, o número de mortes violentas supera a muitas guerras. Agora, além daquela violência escrachada que nos deparamos todos os dias, uma outra, talvez ainda pior, vem crescendo substancialmente, e isso causa preocupação maior, que é a violência do ódio, de não aceitar a opinião alheia. E tudo isso nasceu e cresceu patrocinada pelo grupo político que hoje domina o país.

A situação é tão grave que chegamos ao ponto de os organizadores da 13ª Feira do Livro de Jaraguá do Sul (de 8 a 18 de agosto de 2019), em Santa Catarina, se sentirem na obrigação de desconvidar duas personalidades, Mirian Leitão e seu esposo, o sociólogo Sérgio Abranches, que estariam participando da mesa “Biblioteca afetiva”. Tudo por causa de um ódio sem explicação que vem crescendo e se espalhando por todo o Brasil. A intolerância ao contraditório é inaceitável.

Tanto a jornalista quanto o sociólogo vinham sendo ameaçados por uns bandidos que se escondem em redes sociais e outros que aterrorizam os desinformados de uma sociedade de poucos conhecimentos. Parecem quererem estabelecer aqui um só discurso, uma só opinião, como faz Kim Jong-un, o líder supremo da Coreia do Norte. Criticam Nicolás Maduro, atual presidente da República Bolivariana da Venezuela, mas dão demonstrações que querem fazer o mesmo aqui, sufocar os que não comungam de seus pensamentos.

Alegam que o protesto e ameaças contra Mirian e Abranches acontece por causa do viés ideológico. Aí vem a pergunta: E eles teriam de pensar igual aos que semeiam o ódio? Num país democrático todos têm o direito de pensar e expressar opinião. Se criticam um viés ideológico de esquerda porque então agem com tanta raiva usando também um viés ideológico, só que de extrema direita. Extremistas não colaboram em nada para construção de um país democrático.

Imagine o quanto seria chato uma feira de livros só de seguidores marxista-leninista ou ao contrário, somente daqueles que defendem o neonazismo, o fascismo, neofascismo e outras políticas radicais. Tenho amigos que são antipetistas, anticomunistas e que estão sendo taxados exatamente de petistas e comunistas só porque pensam diferente daqueles que se acham os donos da verdade.

João Chiodini que é coordenador da 13ª Feira do Livro de Jaraguá do Sul disse que foi com muita vergonha que desconvidou Mirian Leitão e Sérgio Abranches. Disse que tomou a decisão para garantir a segurança dos convidados, já que haviam ameaças. Agindo desta forma, os irmãos catarinenses também nos envergonham. Nos causa repulsa que um país como o Brasil, que tanto prega democracia e liberdade, esteja fazendo vistas grossas para determinados grupos que querem institucionalizar no país a política de segregação.

 

*Jornalista

edilsonreporter@hotmail.com

Previdência Privada: o investidor é o próprio gestor: Por Celso Ronaldo Raguzzoni Figueira

Previdência Privada: o investidor é o próprio gestor: Por Celso Ronaldo Raguzzoni Figueira

Celso Ronaldo Raguzzoni Figueira – Presidente da Central Sicredi Brasil Central

A Reforma da Previdência está em votação e a população parou para pensar e fazer as contas de como será a aposentadoria. E a grande constatação é que pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) o benefício não é suficiente para manter o padrão de vida atual.

E o que pode ser feito? Uma das alternativas é a contratação de uma previdência privada. Para quem pretende optar por isso, as modalidades mais conhecidas são o PGBL e o VGBL. A primeira é recomendada para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda (IR), pois possibilita que até 12% da renda tributável possa ser deduzida da base de cálculo do IR. Já o VGBL oferece a vantagem de, no momento do resgate, ter a tributação somente sobre a rentabilidade.

Os planos de previdência privada atendem aos mais diversos perfis de investidor, desde o conservador ao mais arrojado. Além disso, é possível aderir à previdência privada em qualquer faixa etária. Porém, quanto mais cedo iniciar esse planejamento, menor será o esforço necessário para acumular uma reserva suficiente para suprir as necessidades no futuro. O Sicredi oferece planos de previdência privada com o valor mínimo de contribuição mensal de R$ 50.

Vale ressaltar que o investidor é o próprio gestor, podendo aumentar a contribuição mensal, fazer aportes, interromper, e etc. Claro, que todas as alterações têm impacto no fundo de capital. Inclusive escolher a idade para se aposentar, independente de homem e mulher, ter o benefício por 10 anos ou vitalício, ou até resgatar.

Outra vantagem é que a previdência privada não entra no inventário, auxiliando a família caso ocorra o falecimento do investidor. Qualquer pessoa pode adquirir o produto, até crianças, desde que já tenha CPF.

É importante ficar atento as taxas de administração para que evitar que elas corroam os rendimentos. As cooperativas de crédito são alternativas interessantes, uma vez que possuem taxas médias menores que as do mercado e geram participação nos resultados da instituição.

É importante destacar que a previdência privada tem o caráter de ser um complemento. Por isso, é necessário manter o pagamento ao INSS, se você já for cadastrado no sistema. É um produto que também pode ser uma alternativa para profissionais autônomos ou freelancers que não contam com uma renda fixa e, consequentemente, com contribuições regulares.

Celso Ronaldo Raguzzoni Figueira – Presidente da Central Sicredi Brasil Central

Leia Coluna Amplavisão: Calotes & Vacas Magras & Maribondos & Sayonará  

Leia Coluna Amplavisão: Calotes & Vacas Magras & Maribondos & Sayonará  

Amplavisão 1367 –  Calotes & Vacas Magras & Maribondos & Sayonará  

NO ALVO! Foi bem Pedro Caravina, presidente da Assomassul (Associação dos Municípios de MS) na sua fala dirigida ao Ministro da Saúde  Luiz H. Mandetta  no evento do último dia 15 na capital. Ao elogiar a liberação de recursos de investimentos na saúde pública, lembrou que os seus valores estão ‘represados’ há quase 3 anos. E  arrematou: “os municípios deveriam gastar 15% obrigatórios com a saúde, mas não existe quase nenhum deles que gasta menos que 25%. Pela reação dos outros prefeitos presentes ao acontecimento todos eles estão sentido o mesmo drama (‘vacas magras’).

OUTRO DRAMA  Ao colunista Caravina reclamou da situação dos municípios, sob risco de ficarem sem caixa para pagar o 13º salário. E ressaltou: dos impostos/tributos 60% é da União; 22% dos Estados e 18% divididos entre 5.500 municípios. O líder municipalista destacou que o FPM e o ICMS praticamente estagnaram em 2018, mas a inflação medida foi de 7,5%. Daí a conta não fechar porque a despesa aumentou e a arrecadação ficou estagnada. Caravina deposita esperança na inclusão dos municípios na Reforma Tributária e reafirmou seu ponto de vista que se não haver mudanças no Pacto Federativo: “ muitas cidades voltarão a condição de distritos inapelavelmente.”

NA ESTRADA   Não é novidade que o PSB no Mato Grosso do Sul está se preparando para as eleições de 2022. Até lá há todo um caminho a percorrer para o fortalecimento da legenda também nos municípios interioranos. Neste sábado ( 27) o seu presidente Ricardo Ayache comanda em Cassilândia um encontro regional com as lideranças do partido nas cidades situadas na chamada ‘Costa Leste’. Como se vê, a meta formar uma base com representantes nas Câmaras Municipais para ganhar espaço no cenário estadual. A programação partidária prevê percorrer todas as regiões do Estado.

PARAÍBA   O episódio do presidente Jair Bolsonaro (PSL) usando o termo ‘Paraíbas’ leva-nos a recordar um fato marcante na história do país e que envolve aquela unidade da federação. Nos idos de 1930, o Presidente da República Washington Luis pretendia eleger o governador paulista Júlio Prestes a Presidência. Assim, enviou uma proposta a Epitácio Pessoa – governador da Paraíba – encaminhando um acordo. Indignado com a manobra – o termo ‘nego’ foi palavra única e solitária que usou para repelir a proposta. Esse fato acabou precipitando a Revolução de 1930 e a emblemática palavra ‘Nego’ está  até hoje na bandeira da Paraíba.   

SOB PRESSÃO!    De um lado a representação dos farmacêuticos, de outro o grupo  de supermercados. No meio, o tema sobre a venda de remédios isentos de receitas fora das prateleiras das farmácias. Há risco de se aumentar a venda de remédios na base da automedicação que pode sim mascarar doenças e até matar. Hoje só 5% das cidades brasileiras não tem farmácias que totalizam 82 mil unidades. Se temos 1 milhão de pontos de comércio, conclue-se que a venda dos medicamentos  crescerá. Há risco de promoções deste tipo: “compre dois sacos de arroz e ganhe 1 xarope de bonificação”. Pergunte a opinião de seu deputado federal. Mostre que você é eleitor antenado!

ENTUSIASMO  O senador Nelsinho Trad (PTB) chega até a surpreender quanto a alguns projetos federais para nosso Estado. Ele não se limita a responder perguntas de entrevistadores; faz questão de avançar nas ponderações, mostrando dados e relatando fatos sobre o assunto. Percebi esse ânimo no papo na Radio Cidade onde demonstrou intimidade com o projeto da Rota Bioceânica e uma sintonia futurosa com o Governo Estadual. A opinião é geral; hoje Nelsinho é o senador de nosso Estado que mais vem se destacando no cenário nacional e também mais presente nos eventos e projetos aqui no MS. Recordando: ele está apenas no primeiro ano de mandato. Portanto, está plantando.

DISCRIMINAÇÃO   No Brasil é voz corrente que na cadeia só ficam pobres, negros e putas. Os motivos dispensam palavras e os argumentos são notórios. Pois bem! Agora a Comissão de Constituição e Justiça do Senado tem pela frente um projeto de lei que visa acabar com os privilégios com endereços certos como ricos, portadores de diplomas de nível superior, autoridades em geral. É o caso de se questionar: por acaso as facadas deferidas por um servente de pedreiro doem mais do que as facadas deferidas por um doutor, militar, autoridade ou rico empresário? Os danos/dores irreparáveis em ambos os casos. Mas pelo visto a elite continuará sendo privilegiada. É assim que funciona.

DELCÍDIO “…Eu estou voltando. Eu sou do Partido Trabalhista Cristão (PTC), mas estamos discutindo uma opção partidária e falando com vários partidos para caminhar no Estado. Nossa ideia é eleger prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e consolidar o nosso partido…” O PTC nas eleições de 2018 elegeu 2 deputados federais e 12 estaduais e apoiou Alvaro Dias ( PODE) ao Planalto. Antes apoiou Aécio Neves (PSDB), Dilma Roussef (PT), Collor de Melo (PRN), e Antony Garotinho (PSB). Com os direitos políticos caçados até 2016, começando a cumprir pena da Justiça Federal  com prestação de serviços numa entidade de recuperação de menores da capital. A vida como ela é!

ANÁLISE:  “….O Brasil vive um momento de inédita polarização e radicalização ideológica. É preciso cuidado na manipulação de teorias, conceitos e princípios. Ou alguém acha que Trump é ícone do liberalismo? Será que o capitalismo autoritário de Estado na China tem algo a ver com comunismo?Alguém imaginava a CDU e a social democracia alemã, aqui-inimigos históricos, de mãos dadas resistindo aos extremos? A caricatura do “socialismo bolivariano” na Venezuela e a débâcle de Cuba devem inspirar alguém? A globalização é o coração do liberalismo permitindo o livre transito de capitais e mercadorias, mas não de pessoas.” ( Marcus Pestana – deputado federal PSDB-MG)

CALOTE  Impressionante como o poder público é especialista nesta matéria. Adora fazer cortesia com o chapéu alheio. Esse caso do Parque Nacional da Bodoquena de 76mil hectares mostra o desleixo como as coisas são tratadas aqui. O ex-presidente Fernando H. Cardoso (PSDB) fez todo aquele barulho criando o Parque há 18 anos, mas simplesmente não cuidou da indenização aos proprietários  de mais de 80 % da área. Evidente que o caso repercutirá na Assembleia Legislativa através da Comissão de Meio Ambiente e por extensão caberá aos nossos políticos em Brasília fazer pressão para evitar uma decisão judicial que simplesmente poderá desfigurar o parque.

A PROPÓSITO  Quando o assunto é calote  impossível não lembrar de um caso que ficou famoso nos anais jurídicos de Mato Grosso do Sul. Quando o ex-governador Pedro Pedrossian resolveu implantar o Parque das Nações Indígenas na capital, dezenas de chácaras da região foram desapropriadas para viabilizar o audacioso projeto. Na época falou-se que o pagamento ocorreria rapidamente, mas os casos destes precatórios  viraram uma novela.  Sòmente após muitos anos, é que os pagamentos foram efetuados.  Se para Campo Grande esse parque  foi extremamente benéfico, para as famílias de seus  proprietários originais foi um duro golpe.

VESPEIRO   Tirar emprego público ( sem concurso) de comunista é como atirar pedra na caixa de maribondos. Foi o que aconteceu quando o Governo Federal resolveu acabar com o mando do pessoal do PC do B que há muitos anos mama naquelas gordas tetas da Ancine ( Agência Nacional de Cinema) sob o argumento de que fomenta a cultura brasileira. Ora! São R$153 milhões anuais  usados para contemplar militantes e aliados e ajudar entidades como a UNE (União Nacional dos Estudantes) e sindicatos alinhados à causa comunista. Assim o leitor não se deve deixar influenciar pelo noticiário da Globo e ‘Folha’ sobre o caso. Mais uma ‘boquinha’ que se fecha.

A CULTURA  é um baita negócio neste país; para quem tem o comando.  Verbas generosas e falta de controle nos gastos. Se nos anos 90 o Ministério da Cultura tinha apenas 2.796 cargos, hoje são 20 mil. Em outros países – com exceção da Bielorrússia, não há ministério exclusivo da Cultura. Na França por exemplo é o “Ministério da Cultura e Comunicação” e no Canadá chama-se “Ministério da Herança Canadense”, incluindo Cultura, Mídia, Artes e Esporte. Portanto, esses protestos de alguns ex-ministros, artistas e intelectuais contra a extinção deste Ministério são suspeitos. Eu diria – suspeitíssimas. Mas o choro é livre e o dinheiro é do povo que trabalha.

HEROISMO  As notícias mostram o exercício de contorcionismo dos governadores para pagarem salários, fornecedores e tocarem obras essenciais em seus Estados. Em relação ao Mato Grosso do Sul vale transcrever a declaração recente de Felipe Matos, Secretário de Fazenda: “…Existe uma preocupação muito grande com relação ao gás natural. A queda de ICMS é muito grande há algum tempo. No último mês, a queda girou em torno de R$50 milhões em relação ao mesmo período do ano passado. A importância do gás (para a economia) vem diminuindo do que se tinha anteriormente… Já representou 25% da arrecadação: hoje chega a 10%…”

A SAÍDA?   O Democratas é um partido atípico aqui no Estado. Com um excelente representação no Planalto – onde pontificam dois ministros – não conseguiu o mesmo desempenho nas bases eleitorais. E quando se discute sua inserção na sucessão de Campo Grande vem a pergunta: “quem seria o candidato?” Claro que o exercício da especulação faz parte do jogo político e há quem admita que a deputada federal Rose Modesto (PSDB) poderia aceitar o desafio já que a candidatura não prejudicaria seu mandato. Mas essa equação não é simples assim. Vários fatores precisam ser levados em conta, inclusive as pesquisas eleitorais. Mas ainda é cedo para essa discussão.

SACANDO A liberação do dinheiro do FGTS ( Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) motiva discussões interessantes. O ex-ministro José Serra (PSDB) diz que haveria sacrifício da poupança e um investimento visando o consumo – mas que poderá  prejudicar o trabalhador. Enfim, seria uma mera jogada populista. Mas para outros  especialistas – se trata de uma atitude própria do  liberalismo, onde proporcionará ao trabalhador gastar o seu dinheiro da forma que entender melhor e assim não ficar refém das regras do Governo que dita como e quando gastar essa poupança forçada.

‘HACKERS’ Suas ações colocam em risco as conversas entre políticos, empresários e gente de influência em qualquer área de atividade. Podem proporcionar chantagens  e o descobrimento antecipado de dados, informações de negócios e medidas de governantes inclusive.  Mas essas ações ocorrem simplesmente devido a vulnerabilidade das empresas operadoras. Terão que melhorar criando sistemas mais eficientes de proteção.   As ações dos ‘hackers’ Seriam um sistema moderno daquelas ações de espionagens que  tínhamos na chamada ‘Guerra Fria’ ou  nos filmes tipo James Bond. Preço do avanço tecnológico nas mãos inteligentes, independentemente de ideologia política.

‘SAYNORÁ’  Conta um amigo nissei porque seus ‘patrícios’ andam desaparecidos do cenário político de Campo Grande. Segundo ele, a primeira geração que já foi embora, teria sido – de alguma forma – manipulada pelos políticos profissionais que levaram vantagem eleitoral após conseguirem a inserção na comunidade japonesa. Era outra época. O pessoal da segunda geração iniciou o processo de esfriamento na relação com a política ( decepcionante) e a última geração focou o lado profissional, estudando ou indo para o Japão. São simplesmente céticos quanto aos governantes. Nas 3 entidades da colônia na capital esse seria o cenário e pensamento em relação aos políticos.

‘RADICALISMO’: “…Tudo o que o atual contexto de exacerbação não precisa neste momento delicado da vida nacional é de heroísmos oportunistas ou de voluntarismo individualistas. O que o Brasil cobra de cada um de nós, como tributo patriótico pelas responsabilidades de liderança que exercemos, é austera e firma determinação para, no contexto de nossas instituições, incentivar o diálogo e o respeito às divergências, fundamentais para, pelo menos, atenuar o radicalismo ideológico que esgarça o tecido social…” ( extraído do artigo “O Perigo do Radicalismo Ideológico”, do Conselheiro Iran Coelho das Neves – Presidente do TCE-MS)

“Não vou dizer que somos uma empresa inocente. Não existe empresa que sobreviva inocente.”  (empresário Emilio Odebrecht)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Assuma seus próprios erros! Por Wilson Aquino*

Assuma seus próprios erros! Por Wilson Aquino*

Dia desses presenciei uma lamentável discussão de trânsito entre dois homens. Um deles, irresponsavelmente adentrou a uma via preferencial sem a devida precaução de parar e observar, e acabou por ser atingido por outro veículo que vinha na avenida (preferencial) em relativa velocidade. Para minha surpresa e certamente dos demais presentes, o infrator saiu do automóvel exaltado, esbravejante e procurando, de toda forma, responsabilizar o outro pelo acidente.

Ele gritava e xingava!  E só não partiu para vias de fato porque o outro homem, certamente consciente de seus direitos, se limitava a dizer apenas: “vamos aguardar a perícia para fazer o devido julgamento”.

A autoridade de trânsito logo chegou e julgou com facilidade o caso, certamente levando em conta quecontra fatos não existem argumentos. O cidadão exaltado invadiu a preferencial e acabou sendo responsabilizado pelos danos dos dois veículos.

Esse episódio me remeteu a uma análise mais profunda desse comportamento humano em que muitos resistem até às últimas consequências em admitir seus próprios erros. Existem casos extremos de pessoas que “morrem” dizendo que pau é pedra, sem que ninguém consiga convencê-lo do contrário.

Por que as pessoas têm tanta resistência em admitir seus erros e assumir as consequências de seus atos?

Infelizmente esse não é um defeito inerente a um ou outro indivíduo. A natureza do ser humano é assim, carregada de orgulho, soberba, arrogância, prepotência, desonestidade, maldade e tantas outras más qualidades, que se não forem bem trabalhadas desde cedo, com uma boa educação e exemplos dentro do próprio lar, especialmente vindas do pai e da mãe, dificilmente serão controladas e isoladas quando o indivíduo atingir juventude e maturidade.

Vemos isso no dia a dia, no cotidiano das ruas, no trabalho e até mesmo dentro dos próprios lares. Em todos os lugares ocorrem a mesma coisa: a busca constante de desculpas para justificar falhas, quando seria muito mais simples e bonito ouvir a pessoa admitir com sinceridade e humildade, os erros e pecados cometidos.

Um amigo perdeu recentemente a esposa, os filhos, o emprego e o respeito próprio por conta da bebida. Entretanto, mesmo assim, ele não admite que é um alcoólatra e que precisa de ajuda.

Um outro conhecido era um recordista de demissão profissional por conta de seu jeito grosseiro de tratar as pessoas. Depois de um paciencioso e perseverante trabalho da esposa ele começou a admitir seu “defeito” e passou a trabalhar isso para quebra da rotina de demissões.

No início das Escrituras Sagradas (Gênesis) encontrei Adão também tentando se justificar diante de Deus sua desobediência de não comer do fruto da Árvore do Conhecimento. Diante do Senhor ele diz:

– A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.

Então, o Senhor se dirige a Eva e Lhe pergunta: – Por que fizeste isto?

E Eva responde:

– A serpente (Satanás) me enganou e eu comi.

Ou seja, nenhum dos dois, mesmo diante de Deus, teve a humildade e  a coragem de baixar a cabeça, com pesar, e admitir que errou, sem procurar se justificar.

Não é fácil ao homem adquirir bons princípios, morais e espirituais. Mas é plenamente possível, desde que queira.

Aliás, absolutamente “tudo” é possível ao homem, desde que realmente trabalhe e se esforce à altura do que cada conquista exige. Ser bondoso, justo, honesto, sincero, sábio… exige esforço constante e vigilância permanente de nossos atos e ações praticadas no dia a dia. E essas conquistas são mais saborosas, confiáveis e duradouras quando amparadas e alicerçadas nos ensinamentos de Deus.

*Jornalista e professor

wilsonaquino2012@gmail.com 

Advogados lançam livro inédito sobre cassações de mandato

Advogados lançam livro inédito sobre cassações de mandato

Tema ainda é pouco explorado mas tem estado em evidência após casos recentes em todo o país

Os processos de cassação de mandato de prefeitos e vereadores tem estado em evidência no país após casos recentes, como o do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e o do médico prefeito de Uruburetama, José Hilson de Paiva. Para tratar de todos os aspectos que envolvem esses processos os advogados Régis Santiago de Carvalho e Roberto Santos Cunha lançam nesta sexta-feira (26) o livro “O procedimento de cassação de mandato de prefeitos e vereadores”. “Hoje em dia esses processos estão em evidência por conta de uma aversão crescente da sociedade à corrupção. Antigamente prefeitos e vereadores tinham uma espécie de imunidade absoluta, onde isso não era cogitado, mas isso está mudando”, avalia Roberto.

A obra foi elaborada para suprir uma carência de bibliografia na área, já que o Decreto-Lei nº 201, que rege os processos de cassação, data de 1967. “Nessas cinco décadas apenas três ou quatro autores se destacaram na produção de livros sobre o tema, mas no decorrer dos anos vários entendimentos foram sendo modificados e essas obras não acompanharam a orientação jurisprudencial”, explica Régis. O livro de Régis e Roberto é um manual técnico e prático alinhado com a jurisprudência atual e com o novo Código de Processo Civil (CPC/2015), destacando-se a nível nacional como o mais atualizado sobre o assunto. O público-alvo abrange tanto juízes, promotores e advogados como também políticos, que em sua atuação parlamentar podem se deparar com processos de cassação.

Roberto Cunha recentemente atuou como assessor jurídico emoito comissões processantes tanto de prefeitos como de vereadores, e aliou seu conhecimento prático com a experiência jurídica de Régis Carvalho, que atua na área do Direito há mais de 20 anos, tendo sido responsável pela atualização doutrinária do tema à luz do novo Código de Processo Civil. O principal objetivo dos autores é que o livro seja uma espécie de manual para aqueles que irão fazer parte desses processos, descrevendo todas as etapas com exemplos e evitando erros que podem resultar na anulação dos procedimentos. “Nossa obra é tanto um manual para as comissões processantes como um instrumento de defesa para aqueles que sofrem essa modalidade de processo”, define Régis.

Serviço: O lançamento do livro “O procedimento de cassação de mandato de prefeitos e vereadores”, de autoria de Régis Santiago de Carvalho e Roberto Santos Cunha, publicado pela Life Editora, será realizado nesta sexta-feira, dia 26 de julho, a partir das10 horasna OAB, durante reunião do Conselho Estadual da entidade. A OAB fica na Avenida Mato Grosso, 4700 – Centro.

 

 

Leia Coluna Amplavisão: Sem mocinhos no ‘Faroeste Brasil’

Leia Coluna Amplavisão: Sem mocinhos no ‘Faroeste Brasil’

Manoel Afonso

VALTER DE CASTRO Perdi um leitor. Fui à festa de suas ‘bodas de ouro’. Era difícil  não gostar dele. Simples, bonachão, esticava o papo.  Uma trajetória de político versátil; vereança na capital (1963/1967); dep. estadual (1967/1971), dep. federal (1975/1979) (1979/1983) e Secretário Estadual da Saúde  nas gestões de Harry Amorim e Marcelo Miranda. A inquietude notória: passou pelo PMDB, PTB, PDT e PDS; presente nas eleições como vencedor e perdedor. Sua morte no último dia 9, aos 91 anos, deixa um vazio nas boas referências da política. Bem que alguns políticos atuais poderiam ter aprendido um pouco com ele na arte de se relacionar com os eleitores e a imprensa.

ENROSCADO  Não se trata de machismo como ocorreu com a atriz Patrícia Pilar. Agora o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem pela frente a deputada federal Tabata Amaral (PDT) (26 anos)  – cientista política pela Harvard (USA) que obteve 264.450 em São Paulo. Ameaçada de expulsão por votar pela reforma da previdência, ela questiona as  incoerências e diretrizes dos partidos políticos que atendem mais a certos nichos do que aos interesses da sociedade.  Mas o PDT teria moral para expulsá-la? Se fizesse perderia eleitores, fundo partidário e diminuiria a bancada. E segundo o TSE, parlamentar expulso não perde o mandato. E Tabata é hoje uma ‘noiva cobiçada’.

PERGUNTA-SE:  Será que essas cartilhas partidárias escritas por gente nem sempre  sintonizada com as novas tendências da sociedade seriam adequadas? Há quem entenda que essas ‘diretrizes’ mais parecem bulas de remédios. Depois da internet e das redes sociais há uma camada social que não suporta mais o ranço do caciquismo na política. Vejam o caso dessa jovem ( Tabata) preparada que estreou nas urnas sendo a sexta candidata mais votada do Estado de São Paulo. Tabata não recuou apesar do velho discurso ‘trabalhista’ de Ciro Gomes e ela está abrindo uma janela para se debater o verdadeiro atual papel dos partidos políticos. Novos capítulos virão.

ARREMATE Quanto maior for o radicalismo do PDT, PSB e outras siglas da esquerda, maiores serão as possibilidades de ficarem menores. Assim acabarão empurrando políticos de expressão para partidos liberais (centro). Lembro: em 2003 o PT expulsou  os deputados Tarso Genro, Heloisa Helena entre outros, porque eles votaram contra a reforma da previdência enviada pelo então presidente Lula (PT). E tem outro componente: os partidos de esquerda – com os velhos caciques e ideologias – não estão conseguindo mais atrair gente nova que não seja ligada a sindicatos e movimentos sociais. Perderam o encanto após o desmascaramento de suas praticas corruptas.

FIDELIDADE  Impossível formatar um grupo político sem o fator fidelidade de seus integrantes. Quando converso com Carlos Alberto de Assis  percebo sua cumplicidade com o projeto do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Numa entrevista recente a FM Cidade, Carlos Alberto foi taxativo: “sigo o chefe – se ele se atirar do décimo andar também pulo”. Ironias à parte, ele vem usando de sua notória inserção em vários segmentos sociais para consolidar a junção do partido à candidatura à reeleição do prefeito Marco Trad (PSD). Assis é uma espécie de coringa que vem dando conta do recado por onde passou na gestão pública. É bom guardar esse nome

REFORMA ou remendo?  É bom ficar de olho.  A reforma tributária tem  3 opções. A primeira é do Governo que  funde 5 tributos (Cofins, IPI, CSLL e IOF num só; o IVA, além da criação de um novo CPMF. Outra substitui 3 tributos federal o PIS, a Cofins, IOF – o estadual ICMS  e o municipal ISS em um único imposto que é o IBS ( Imposto Sobre Bens e Serviços) cuja receita seria compartilhada entre União, Estados e  Municípios. Outra proposta, que é do Senado: criaria o IBS  e o Imposto Seletivo – mas extinguindo 7 tributos federais citados nas propostas iniciais, mais o PIS/Pasep, IOF, a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, o Salário Educação e a Cide Combustíveis.

DESAFIO Os homens são movidos a desafios. Alguns mais, outros menos. No caso do ex-juiz federal Odilon de Oliveira ele manifesta desejo de perseguir o sonho político com a candidatura a prefeito em Dourados ou Três Lagoas. Após deixar o PDT  analisa o cenário para definir o novo partido. Mas o cargo de  ex-magistrado cobra-lhe cautela; será vigiado pelos adversários e olhos da opinião pública. Toda sua postura como julgador ha de ser compatível com suas escolhas/parcerias, sob pena de ser visto como incoerente. Essa ‘sombra’ irá acompanhá-lo; não há como desassociá-lo da antiga função. É oportuno lembrar o que anda acontecendo com o ex-juiz Sergio Moro.

ODILON de Oliveira obteve 56,44% dos votos em Três Lagoas para o Governo; o PSDB chegou a 29,64%; o PT 10,79%, o MDB só 6,13%. Essa votação garantiria a solidez da candidatura do ex-Juiz? Qual seria a reação do eleitor  com um concorrente de fora, sem vínculos, militância e convivência social? Eleição municipal é guerra; o discurso diferente; vai até as entranhas dos personagens. Qual time político acolheria o ex-Juiz.  Pelo desgaste do grupo emedebista, pela baixa votação do deputado  Eduardo Rocha (MDB) em 2018 naquela cidade,  Odilon faria opção pelo seu partido.   Acredita nisso? Não seria só cascata, marketing para ficar na mídia de olho na prefeitura da capital?

NA HIPÓTESE de Odilon se acertar com o MDB como candidato a prefeito da capital teríamos situações interessantes. Ele teria que esquecer o discurso que fez no 1º turno das eleições Governo, já que no 2º turno ganhou apoio do MDB do ex-governador André Puccinelli. Outra surpresa seria o procurador  Sergio Harfouche (PSC) como candidato a vice prefeito. Longe de antever um estranho cenário messiânico, onde a religiosidade ofuscaria as propostas sobre a gestão pública, lembro que Herfouche é da Igreja Batista e ficou famoso pelas concentrações  no Estádio Douradão. Bem, como o presidente Jair Bolsonaro (PSL) anda priorizando a religião, tudo é possível.

ALELUIA…  Para a economia não há distância proibitiva.  Os ex-comunistas e agora capitalistas russos ficaram sócios dos bolivianos que serão fornecedores de gás por 20 anos à gigante russa Acron  na fábrica – UFN3) de Três Lagoas com obras paradas desde dezembro de 2014. E há um aspecto a se destacar: os bolivianos serão sócios em 12% na participação da fabrica de fertilizantes. Mas a nossa arrecadação com o ICMS da importação do gás boliviano – desde 2018 – caiu em R$ 43 milhões mensais, cerca de 12% da arrecadação estadual.  Em junho último ela foi de R$ 78,5 milhões contra R$121,5  de junho de 2018. Vamos ter que aprender a lidar com essa questão.

JUNIOR MOCHI Ao longo do café amigo falamos da vida, economia e política. Nem parece que perdeu uma eleição majoritária. Sem traços de arrependimento ou de culpa.  Tem consciência incrível do jogo político onde se ganha ou se perde. Também nega-se a abandonar suas origens e não irá transferir seu domicilio eleitoral para Campo Grande. Ao lado do filho voltou à advocacia ( pública) sem perder de vista o cenário político onde é personagem. Aos 56 anos – acha essa fase pessoal proveitosa para estudar, observar, repensar, alargar conhecimentos e relações.  Também comunga com a opinião de que as relações entre a classe política e a sociedade mudaram e mudarão ainda mais.

ANÁLISE:“…Dallagnol e Moro jogaram eles mesmos a pá-de-cal em nossa admiração. É o espírito da boquinha, como denunciou do PT um entendido e praticante do costume, o ex-governador Garotinho. Lula fez isso com o sítio, o triplex, as oportunidades para os filhos,  entregue gozosamente às externalidades do poder. O feio aqui foi imitar o que se reprova no inimigo. Os heróis da Lava Jato encarnaram a moralidade classe média, que reprova mordomias, nepotismos, oportunismos, que se obtém de posições de poder ou da proximidade com o poder. Mas acabaram por fazer o mesmo, não na intensidade, na frequência e na nocividade criticada.” ( Rogério Distéfano/Blog O Insulto Diário)

GENTE SÉRIA  Conheci vários profissionais na área do meio ambiente na audiência   sobre a situação dos rios de Bonito/Jardim/Serra da Bodoquena na Assembleia Legislativa. Personagens quase que anônimos, mas que realizam trabalho extraordinário e que precisam ter o devido reconhecimento. Foi excelente esse evento comandado pelo deputado Lucas de Lima (SD), presidente da Comissão do Meio Ambiente, que reuniu  autoridades, especialistas e proprietários rurais também da região pantaneira. Lembrou o parlamentar que a melhora dos aeroportos da capital e Bonito  será um estímulo para o aumento de visitantes, arrematando: “mas  antes temos que cuidar do meio ambiente!

INTERROGAÇÃO Como o STF decidirá sobre o entendimento do ministro Dias Tófoli paralisando uma série de investigações que tratam de crimes financeiros como o de lavagem de dinheiro? Juristas e políticos vem se manifestando sem uma conclusão unânime, mas o certo é que – de algum modo – a decisão acabou agradando  toda esquerda e parte dos ‘bolsonaristas’ porque acaba livrando a pele do senador Flávio Bolsonaro (PSL). Outra tese jurídica estenderia o benefício a outros políticos que respondem a processos decorrentes de investigações com provas fornecidas pelo COAF e Receita Federal. Mas é preciso perguntar ao cidadão brasileiro: o que acha disso tudo?

HISTÓRIA da terra. Nem todos sabem ou se lembram que a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul foi criada nos idos de 1962 ( Governo Pedrossian) com a fundação da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Campo Grande e  está presente hoje em 9 cidades. Numa feliz coincidência a  universidade irá sediar a 71ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência ( SBPC) entre 21 e 27 deste mês com o tema “Ciencia e Inovação nas Fronteiras da Bioconomia, da Diversidade e do Desenvolvimento Social’.

VEM VINDO AÍ? Referências ao sistema de ‘Presidencialismo de Coalizão’ ocorre   com frequência. Indaga-se; seria uma espécie de parlamentarismo disfarçado? Ninguém até agora soube ou quis definir esse eventual novo regime para. Para 2022, entre a esquerda e o bolsonarismo – abriu-se um espaço a ser ocupado por gente descontente com as duas opções. E nesse vácuo germina a semente do pretenso sistema de governo. Mas como o Brasil é incrível –  tudo pode acontecer – é melhor ouvir e ler mais sobre o assunto para opinar melhor. Até aqui – há o sentimento de que estariam ‘preparando a cama’ do atual presidente que já se alvoroça como postulante a reeleição.

‘BRINCADEIRA’  Não me lembro quando ainda existia a União Soviética se era permitida uma entidade aos moldes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Quem se atrevia a atravessar o sinal era despachado para a Sibéria, coisa e tal. Aliás as barbáries do regime comunista superaram Hitler na 2ª. Guerra. Mas o que eu quero registrar aqui é a insensatez deste pessoal que usa a UNE exclusivamente para fins políticos em prol da esquerda. Defendem – por exemplo – o regime de Maduro na Venezuela  e atacam nosso Governo eleito democraticamente. Aliás, os dirigentes da UNE não tem o que reclamar das gestões petistas em matéria de ajuda financeira. E pelo visto a fonte secou.

‘É DO PERU…’  Também seria tudo mentira sobre a corrupção da Odebrecht que pagou  29 milhões de dólares aos governantes peruanos entre 2005 e 2014? Aliás, Alan Garcia (ex-presidente) não aguentou e cometeu suicídio, com outros 4 ex- presidentes sendo investigados pelo Ministério Público. Sempre é bom lembrar que a empreiteira brasileira foi apresentada pelo ex-presidente Lula (PT) ao seu colega comunista Ollanta Humala, que acabou confessando toda esse rede de corrupção com a patente do Partido dos Trabalhadores. Além do crescimento econômico – o Peru  supera ao Brasil em termos de penalizar ex-presidentes. Aqui só dois deles foram parar atrás das grades.

A REPRISE   Férias legislativas – sutilmente denominadas de recesso legislativo, até parecem  o período de férias dos nossos jogadores de futebol.  Claro que os clubes aproveitam para reforçar seus elencos e acabam abastecendo a mídia escassa de notícias. Na política aproveita-se também para ‘tricotar’ e exercitar a imaginação com declarações e informações que saem do mundo real e adentram a imaginação. Enfim, vale tudo para cravar um destaque no noticiário. Mas o interessante é que pouco deles tem se mostrados preocupados com a atual e futura situação financeira do país e dos ‘brasileiros mortais’. Até parece que a economia vai bem e que não temos crise.

A ÚLTIMA  nota é sobre a economia do cotidiano. Quem mesmo está ganhando dinheiro – além do pessoal do tráfico?  As placas de ‘aluga-se/vende-se’ atestam a realidade brasileira de norte a sul. Jamais vimos nada igual! Comércios tradicionais sucumbindo, fechando ou demitindo funcionários. Até os bancos estão cortando os gastos; postos de combustíveis fechados e o fluxo de carros nas ruas diminuindo. Esse é o Brasil atual que projeta a continuidade da aflição até o final do ano. Como se diz: “é trabalhar (onde?) e segurar nas mãos de Deus”.