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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024
Leia Coluna Amplavisão: Eleições: dinheiro fácil numa época difícil

Leia Coluna Amplavisão: Eleições: dinheiro fácil numa época difícil

FUNDÃO ELEITORAL: É preciso ( mas é difícil) exorcizá-lo. É muito dinheiro à serviço da política e políticos em plena crise, de retorno discutível? A análise deve ser sem paixões, mesmo que parte da grana saia pelo ‘ralo’. Mas há quem defenda o uso dessa fortuna no combate ao coronavírus. Mas a justificativa é acabar com as doações de empresas (desmascaradas na ‘Lava Jato’) aos candidatos/partidos, dando condições igualitárias aos concorrentes ( de todas as classes) que assim poderão ser avaliados pela sociedade brasileira. Com isso (quem sabe!) teremos um Congresso mais oxigenado.

A DISTRIBUIÇÃO dos R$ 2 bilhões é ligada a vários fatores, onde o desempenho nas urnas e a representação congressual dos partidos contam muito. O PT – levará mais de R$200 milhões, seguido do PSL, mais de R$193 milhões; PSD – mais de R$157 milhões; MDB mais de R$154 milhões; PP mais de R$140 milhões; PSDB mais de R$26 milhões; PL – mais de R$123 milhões e DEM mais de R%114 milhões. O partido que receberá menos é o ‘UP’ – Unidade Popular, sigla nascida em 2019 e seu presidente é um morador de ocupação em Belo Horizonte: R$ 1.233.305,95. O Partido Novo que teria direito a R$36.593.934,06 abriu mão deste benefício. Aleluia!

A ESPERA: As lideranças partidárias estaduais sabem: a cota do ‘Fundão’ de cada sigla é proporcional a importância (pequena) do Estado no contexto político nacional. Cada partido vai priorizar os maiores colégios eleitorais e onde seus candidatos tenham potencial eleitoral. No fundo, repete-se aqui a pratica adotada pelos diretórios nacionais.

REFERÊNCIAS: Sem estardalhaço, zeloso e pragmático . Esse tripé tem garantido ao Governo de nosso Estado uma posição de destaque no ranking nacional quando se tratar do desempenho eficiente no combate ao Covid-19. O mesmo se pode dizer da administração de Campo Grande, rigorosa e sensível neste enfrentamento. É preciso sim que a população tenha mais juízo e faça sua parte. Depois, não adianta chorar!

DE VOLTA? Deputado estadual por 8 mandatos consecutivos, Maurício Picarelli comanda como pastor ao lado a mulher, a ex-vereador Magali, programa religioso em rede social. Usa o mesmo bordão que o acompanha há tempos: “A verdade. Nada mais que a verdade!”. Por ter cargo na Assembleia Legislativa, a tendência é que sua mulher ou o filho Maurício Picarelli Junior seja candidato à vereança de Campo Grande.

1-DA ASSEMBLEIA: Deputado Antônio Vaz (Republicanos): Preside a Comissão de Saúde, em sintonia com a Sec. de Saúde no combate ao Covid-19 . Deputado Lucas de Lima (Solidariedade) : Pediu maior policiamento ‘Aero Racho, Parati e Pioneira e um posto policial na região; insiste na distribuição de máscaras aos usuários de ônibus. Deputado Evander Vendramini (PP): Aguarda justificativas pelo fim das atividades do SESC em Corumbá e acompanha as ações anti Covid-19 na região do Pantanal.

MEMÓRIA: Winston Churchill ganhou notoriedade pela sua liderança política e preparo intelectual que lhe valeu o Nobel de Literatura de 1953 com “Memórias da Segunda Guerra” . Mas o ex- Primeiro Ministro também era excelente orador e de raciocínio rápido. Discursando em plenário, ele concedeu aparte a Nancy Astor que esbravejou: “Winston, se você fosse meu marido, eu poria veneno no seu café”. De charuto entre os dedos ele retrucou: “Senhora, se eu fosse seu marido, tomaria o café,”

FRASES de Churchill: “Não existe opinião pública. Existe opinião publicada. Você tem inimigo? Bom! Significa que você lutou por algo, alguma vez na vida. Uma mentira dá meia volta ao mundo antes que a verdade tenha tempo de vestir a calça. É preciso coragem para se levantar e falar; mas também é preciso coragem para sentar e escutar. Meus gostos são simples; me satisfaço com as melhores coisas. Entre a desonra e a guerra, eles escolheram a desonra e terão a guerra.” ( do discurso contra a Alemanha)

6 DE JUNHO: Decorridos 76 anos vale lembrar para efeitos históricos que neste dia em 1944 houve a mais emblemática batalha (‘Dia D’) da Segunda Guerra no litoral da região da Normandia francesa. Anote os números espetaculares envolvidos nesta ação militar: 3 milhões de soldados aliados, 5.339 embarcações, 11 mil aviões e 15 mil tanques e veículos blindados. Morreram 80.295 soldados alemães, 34.417 soldados aliados e 12.850 civis franceses. Mas a guerra só terminaria em 08 de maio de 1945.

2-DA ASSEMBLEIA: Deputado Lídio Lopes (Patriota): Aprovado seu projeto que garante criação de leis para tratar a depressão pós parto; presente nas sessões on line.. Deputado Neno Razuk (PTB): Atento questionou o critério de atendimento do SAMU em Dourados aos indígenas infectados com o Covid-19 .Deputado Capitão Contar (PSL): Relator da CPI-Energisa, recebe apoio de dirigentes de entidades em seu trabalho; atento às ações oficiais no combate ao Covid-19. Deputado José C. Barbosa (DEM): De olho no crescimento dos índices, pede reforço nas ações de atendimento dos indígenas de Dourados com Coronavírus.

OUTROS TEMPOS: O transporte de passageiros no Estado e em nível interestadual é preocupante. Mas mesmo antes da pandemia a situação já era ruim. A concorrência das ‘vans’, ligando a capital ao interior emplacou pelos preços e conforto. A situação piorou e até as empresas que ligam Campo Grande a outras capitais vivem esse drama. A tendência é que as pessoas viajem menos, atingindo também em cheio o transporte aéreo. Se a ordem é para ficar em casa, ela atinge as viagens. E viajar mesmo para que?

SERÁ O BENEDITO? Sinônimo de espanto. Poucos sabem a sua origem. Explico: Em 1930, após chegar ao poder Getúlio Vargas nomeava os seus interventores nos Estados. Em Minas Gerais os favoritos eram Virgílio Melo Franco, apoiado por Graça Aranha, e Gustavo Capanema apadrinhado por Flores da Cunha. Mas Getúlio optou por Benedito Valadares, político iniciante mas que o apoiara. Quando saiu a escolha, a mãe de Valadares, após receber a notícia exclamou perplexa: “Mas será o Benedito?!”

‘SÓ ALEGRIA’: Vereança de Sidrolândia imune à crise. Com repasse mensal de R$700 mil teria gasto R$350 mil só com diárias. Maceió, Caruaru, Belo Horizonte, Brasilia, P.Porã e Bonito no rol dos destinos preferidos . A situação foi denunciada num out door na entrada da cidade e que foi destruído horas após sua instalação. Os campeões de diárias: Cledinaldo Cotócio R$49.334,52 ; Edno Ribas R$ 38.549,00; Geosafá Pinto R$ 36.405,00 e Wilma Feline R$ 35.110,00. Em ano de eleições essa denúncia do colega Otávio Neto (O Sul-Mato-grossense) deve pesar. Presume-se!

3-DA ASSEMBLEIA: Deputado Marçal Filho (PSDB): Com participação nas sessões ‘on line’ e atento a pandemia de Dourados, região e aldeias indígenas. Deputado José Teixeira (DEM): Secretário da casa, focado também nos projetos em andamento de reforma e modernização do prédio. Deputado Gerson Claro (PP): Assíduo nas sessões ‘on line’; em contato com os prefeitos de sua região para aferir o quadro da pandemia e providenciar ações do Governo.

PINDAMONHANGABA: Da cidade natal dos ex-governadores Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) um ‘causo’ folclórico. Um vereador da bancada oposicionista, criticou o prefeito por não ter reconstruído parte do muro do cemitério que caiu após fortes chuvas. Mas não contava com a criatividade de um vereador da situação que argumentou: “Consertar o muro do cemitério não deve ser prioridade por dois motivos: quem está fora não quer entrar e quem está dentro não quer sair!”

“Existem homens de bem; homens que se deram bem e homens que são flagrados com bens”. (Laurence Peter – educador e administrador canadense – 1919-1990) 

Você sabia que Cristo visitou as Américas?  Por Wilson Aquino*

Você sabia que Cristo visitou as Américas? Por Wilson Aquino*

Jesus Cristo visitou e pregou nas Américas em aproximadamente 34 d.C. após sua morte e ressureição em Jerusalém, no Oriente Médio. Ele cumpriu aqui o prometido a seus apóstolos, como ser ressurreto, de que levaria sua palavra a ovelhas de “outro aprisco”, como está registrado no Livro de João (10:16): “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém conduzir estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um pastor”.

O registro da presença de Cristo nas Américas está em outro livro sagrado: O Livro de Mórmon, que contém o registro da comunicação de Deus com os antigos habitantes das Américas e traz a plenitude do Evangelho Eterno.

O livro foi escrito por muitos profetas antigos, pelo Espírito de Profecia e Revelação e contém um relato de duas grandes civilizações: Uma veio de Jerusalém no ano 600 a.C. e posteriormente se dividiu em duas nações, conhecidas como Nefitas e Lamanitas. A outra veio muito antes, quando o Senhor confundiu as línguas na Torre de Babel. Este grupo é conhecido como Jareditas.

Milhares de anos depois, foram destruídos, exceto os Lamanitas, que são os principais antepassados dos índios americanos.

As palavras do Livro de Mórmon, escritas em placas de ouro, foram citadas e resumidas por um profeta historiador chamado Mórmon, daí o nome do livro.

O acontecimento de maior relevância registrado nesse livro é o ministério pessoal de Jesus Cristo entre os Nefitas, logo após sua ressureição. O livro expõe a doutrina do Evangelho, delineia o Plano de Salvação e explica aos homens o que devem fazer para ganhar paz nesta vida e salvação eterna no mundo vindouro.

Depois de terminar seus escritos e resumos, Mórmon entregou o relato a seu filho Morôni que acrescentou mais algumas palavras suas e ocultou as placas no Monte Cumora, por volta do ano 421 d.C.

Em 21 de setembro de 1823, o mesmo Morôni, então um ser ressurreto e glorificado, apareceu ao profeta Joseph Smith (na época, um menino americano de apenas 14 anos) e instruiu-o a respeito do antigo registro e da tradução que seria feito por ele para o inglês. No devido tempo, as placas de ouro foram entregues a Joseph Smith que, ao contrário do que muitos pensam e criticam, não acrescentou uma linha sequer, de sua autoria, nesse livro. Ele fez apenas a tradução desses registros antigos para o inglês e imprimiu os primeiros exemplares do que hoje conhecemos como O Livro de Mórmon. A tradução foi feita pelo dom e poder de Deus.

Hoje o registro se acha publicado em diversas línguas, inclusive em Português como testemunho novo e adicional de que Jesus Cristo é o Filho de Deus e de que todos os que se achegarem a Ele e obedecerem às leis e ordenanças do Seu Evangelho poderão ser salvos.

Em 3 Néfi (11), um dos 15 livros escritos de 600 a.C. a 420 d.C. e que fazem parte do Livro de Mórmon, um relato sublime de um fato ocorrido em 34 d.C. diante de uma multidão de Nefitas nos arredores do Templo que ficava na Terra da Abundância:

11:6 – E eis que na terceira vez compreenderam a voz que ouviram; e ela dizia:

11:7 – Eis aqui meu Filho Amado, em quem me comprazo e em quem glorifiquei meu nome – ouvi-o

11:8 – E aconteceu que, ao entenderem, voltaram outra vez os olhos para o céu; e eis que viram um Homem descendo do céu; e ele estava vestido com uma túnica branca; e ele desceu e colocou-se no meio deles; e os olhos de toda a multidão estavam voltados para ele e não se atreviam a abrir a boca, nem sequer uns para os outros; e não sabiam o que aquilo significava, porque supunham que era um anjo que lhes aparecera.

11:9 – E aconteceu que ele estendeu a mão e falou ao povo, dizendo:

11:10 – Eis que eu sou Jesus Cristo, cuja vinda ao mundo foi testificada pelos profetas.

11:11 – E eis que eu sou a luz e a vida do mundo; e bebi da taça amarga que o Pai me deu e glorifiquei o Pai, tomando sobre mim os pecados do mundo, no que me submeti à vontade do Pai em todas as coisas desde o princípio.

11:12 – E aconteceu que quando Jesus pronunciou estas palavras, toda a multidão caiu por terra; porque se lembraram de que havia sido profetizado entre eles que Cristo lhes apareceria depois de sua ascensão ao céu. ”  Para ler a continuidade desses e de outros fatos que ocorreram aqui, nas Américas, acesse o livro no site: (https://www.churchofjesuschrist.org/study/scriptures/bofm/title-page?lang=por).

*Jornalista e Professor

Leia Coluna Amplavisão: O eleitor rejeita verdades mas gosta de promessas!

Leia Coluna Amplavisão: O eleitor rejeita verdades mas gosta de promessas!

‘DÓI NA ALMA’: “A proibição de visitar hospitais e asilos desafia os limites do sofrimento. Morrer sozinho é contra a dignidade humana. Quem vai segurar a mão na hora da despedida derradeira? Quem dará o último beijo? Quem vai pronunciar as últimas palavras de conforto? Quem ira cerrar as pálpebras?…(-).. pessoas no leito da morte estão isoladas. Sem família e sem amigos, sem carinho e sem ternura. Elas deixam a vida sem poderem se despedirem…(-)…Essa sensação dolorosa certamente acompanhará muitos pelo resto de suas vidas…” (Astrid Praenge – jornalista alemã)

NOVO TEMPO: Como a recuperação da nossa economia só começará em 2023, nós devemos repensar a rotina, a profissão, o consumo, a vida bancária, as relações sociais (com menos viagens e festas), mais cuidado com a estética e saúde e adaptar a residência para atividades profissionais inclusive. Quanto às perdas – já são notórias em alguns segmentos como na indústria aeronáutica, automotiva, bens de consumo e do vestuário (moda). Acho que a conscientização só ocorrerá à medida que os casos de morte acontecerem perto de nossas casas ou em nossos círculos de relacionamento.

POLÍTICA & GUARÂNIA: A maioria conhece a música ‘Saudade’. Poucos sabem; seu autor é Mário Palmério, quando era embaixador no Paraguai em 1961. (“Si insistes en saber que es saudade/tendrás que antes de todo conocer/Sentir lo que es querer, lo que es ternura/Tener por bien um puro amovo, vivi…”). Deputado federal (PTB-MG) 4 vezes , fundador da Universidade de Uberaba, músico e escritor, titular da cadeira nº 2 da Academia B. de Letras com o romance ‘Chapadão do Bugre’ que ele escreveu na “Fazenda Cangalha” de sua propriedade em Água Clara. Morreu em 1996.

‘BATATA ASSANDO’: A insônia do deputado federal Vander Loubet (PT) continuará até o próximo dia 9 quando será julgado no STF pela denúncia de suposta pratica de corrupção no caso ‘Petrolão’ graças a delação do doleiro Alberto Youssef. A pena pode superar 22 anos de prisão e mais a multa de R$1.900 mil. Preocupa Vander: o relator é o ministro Edson Fachin e o revisor é o ministro Celso de Mello, considerados da linha dura da Corte. Em tempo: o caso foi iniciado nos primórdios da ‘Lava Jato’

VALEU A PENA? Os detentores do poder (Executivo,Legislativo,Judiciário) não podem esquecer que, agindo errado, pagarão de algum modo. Alguns pelo estresse ou no vexame da prisão. Caso emblemático é do ex-Juiz Nicolau (Lalau), Morreu agora, humilhado por ter se apropriado de milhões de reais na construção do prédio do TRT em São Paulo. Velho, desmoralizado, não podia ir à padaria e causava constrangimento ao neto na escola. Lembro também as prisões de políticos daqui justamente para inibir eventuais pretendentes a essa pratica. Enfim, nada substitui a consciência tranquila

NUMA PAREDE do bairro Palermo em Buenos Aires encontra-se a pichação favorita do jornalista Ariel Palácios citada em “Os Argentinos”, livro de sua autoria. Ela diz: “Argentinos: chega de realidades! Agora nós queremos promessas.!”. Além de revelar sentimento do argentino, idêntico ao do brasileiro de hoje – com a perda da autoestima – o desabafo inspira-nos para observações neste início esquisito do período pré-eleitoral. O brasileiro não aceita mais sacrifícios e o adiamento do início de um futuro melhor.

ATÍPICA essa fase, pela crise econômica herdada do PT, devido a pandemia atual e pela própria legislação que inibe gastos e ações duvidosas dos partidos e postulantes a prefeito e vereança. Para piorar, não se sabe a data exata do pleito. Esse clima ‘xoxo’ , que não motiva, é comparável ao final de ano sem musicas Natalinas, ao Carnaval sem mascaras/adornos, às Festas Juninas sem fogueira, sanfona e trajes caipiras.

TESES: Os políticos lembram: antes as campanhas municipais começavam cedo, eram caras. Acham que serão beneficiados financeiramente. Menos tempo resultará em menos contato pessoal com o eleitor e menores chances de levar ‘mordidas’. Os candidatos usarão as mídias sociais e outros meios para divulgar imagens e propostas. O temor da pandemia justificaria o distanciamento; pedir votos sem abraçar; mas manifestando muito otimismo. Afinal, o eleitor rejeita candidato pessimista, amargo.

ENIGMA: Os prefeitos chiam: pela Constituição e leis complementares eles ficaram só com os encargos . As tais emendas parlamentares tem destino certo e não ajudam no caixa do dia a dia. Pergunta-se: onde os candidatos oposicionistas buscarão subsídios para o discurso otimista, da reinvenção, para vencer quem está no poder? O eleitor quer otimismo, promessas, mas não é otário. A proposta de reinventar a roda, não cola.

MUITO BOA! A pronúncia do presidente Marechal Eurico Gaspar Dutra (1945/51) era complicada, motivava piadas ao trocar o C pelo X na pronúncia. Até inspirou uma marchinha no carnaval de 1951: “voxê qué xabê / Voxê qué xabê / Não pixija sabe / Pra que voxê qué xabê?” Certa vez, fardado, no interior da Paraíba, ele foi cumprimentado por um matuto: Bom dia, coronel. E Dutra respondeu na lata: não xô coronel. Xô o presidente da República. O caipira retrucou: “Mas não é coronel porque não quer.”

‘CONCENTRAÇÃO’: Pré candidatos aumentam a presença nas redes sociais. Venceu no dia 4 o prazo para desincompatibilização dos Secretários Municipais, Secretários de Estado, Defensor Público, Delegado de Polícia, Diretor de Associações Municipais, Diretor de Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista, Fundações Públicas, Dirigente Sindical, Funcionário do Fisco, Presidente da Comissão de Licitação Municipal, Presidente do F. Previdenciário Municipal. Carlos Alberto de Assis, por exemplo, saiu do Governo Estadual para tentar um mandato eletivo. Qual seria?

‘DE OLHO’: Em 2022 deve ser mais acirrada a disputa pela única vaga ao Senado do que para o Governo Estadual. Dependendo das circunstâncias poderemos ter nomes interessantes disputando como o ex-senador Delcídio do Amaral (PTB); ex-ministro Luiz H. Mandetta (DEM), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), além da própria senadora Simone Tebet (MDB). Aliás, nos bastidores especula-se que ela poderia até optar, (dependendo do cenário ) pela candidatura à Câmara Federal.

‘PÉROLAS’: Os políticos ‘se reinventam’ nas propostas inócuas. Em Sertãozinho (SP), como medida de proteção aos gatos, um vereador propôs a proibição de se cantar nas escolas municipais a música “Atirei o pau no gato…toto…” Deputado gaúcho tentou proibir o uso de nomes de humanos em animais domésticos e aves. Outro deputado queria penalizar os homicidas com a doação dos próprios órgãos (rim, córnea, medula) para compensar os males causados a terceiros. Outras propostas absurdas registradas por aí: ‘Dia do Skate’, ‘Dia do flash back’, ‘Dia do Orgulho Étero’, ‘Dia do Saci’.

OBSESSÃO pelo poder é coisa séria. Nas eleições municipais , por vaidade, ‘miopia’, falta de auto crítica e ‘surdez’, ambiciosos metem os pés pelas mãos e se lançam candidatos a prefeito de suas cidades. Alguns sonham em aproveitar a visibilidade para outras pretensões eleitorais em 2022. Um deputado estadual ou federal, por exemplo, não teria em tese nada a perder como candidato. Mas dependendo das urnas poderá sair menor do que entrou e inviabilizar eventual projeto.

‘BOLA CHEIA’: Independentemente de partidos e interesses eleitorais o Secretário de Saúde Geraldo Resende vem sendo alvo elogios dos políticos pelo desempenho no combate ao coronavírus, colocando o Estado como referência inclusive. Sobre o fato, o deputado Barbosinha (DEM) publicou na mídia um manifesto elogioso à decisão do Secretário de Saúde em permanecer no cargo, declinando à candidatura à prefeitura de Dourados e priorizando seu compromisso junto ao Governador Reinaldo Azambuja.

GUIMARÃES ROSA: “Tem uma verdade que se carece de aprender, do encoberto, e que ninguém ensina: o bêco para a liberdade se fazer. Sou um homem ignorante. Mas, me diga o senhor: a vida não é cousa terrível? ( ) O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem .” (Grande Sertão Veredas)

 

“Mas depois do túnel há uma curva fechada. Não sairemos dessa como entramos…” (J.P. Cuenca – jornalista e cineasta alemão) 

Um dia de presente! Por Janir Arruda

Um dia de presente! Por Janir Arruda

Essa semana foi uma semana decisiva pra mim. Certamente que a minha vida não deve ser diferente de tantas outras pessoas neste mundo de dificuldades diárias. Ainda mais e sobretudo com o Coronavírus: Mato Grosso do Sul conta agora com 107 mil desempregados e outros tantos milhares de doentes e infectados. Buscamos saídas para os nossos próprios problemas e percebemos que o vizinho está tanto ou quanto pior. E então vem a pergunta: será que muitas das vezes deixamos valiosos projetos no meio do caminho? Que tipo de contribuição eu poderia dar para o mundo se arregaçássemos as mangas e seguíssemos os nossos projetos da melhor forma que tem que ser. Quantas pessoas nós podemos influenciar positivamente se estivermos realmente comprometidos com a execução dos nossos projetos?

E por isso escrevi esse artigo justamente no Dia do Meio Ambiente. Sair de nossos problemas certamente terá sua dificuldade. Precisamos sim de ajuda, tanto da empresa privada, quando das microempresas e essencialmente do Poder Público. Mas é justamente nessa hora que aparecem os que não deviam aparecer: aquele que diz eu te amo sem sentir, ou “passa depois que eu vejo,” e também aqueles que vão dizer, nem tente pois não vai dar certo. Neste momento vem a dificuldade maior: Quem acreditar?

Não vamos dizer que o que escrevo esta semana seja um conselho, até porque eu mesmo preciso deles e muitas vezes também aparecem minhas dúvidas e as lágrimas a acompanham, mas antes de tudo precisamos escolher alguém para ser o nosso norte. A maior barreira para iniciar esta fase é justamente o medo. Infelizmente o medo nos segura naquilo que conhecemos e nos impede de avançar e progredir. Henry Ford já dizia “Os obstáculos são aquelas coisas terríveis que você vê quando desvia os olhos do seu objetivo” e assim acredito que o único caminho para liderar e ajudar os outros a serem pessoas melhores, a vencerem seus desafios, é antes de tudo sair nós mesmos da sombra do medo, deixar de ouvir as pessoas que nos enchem de dúvidas, até mais do que já temos.

Aprender valorizar as pessoas certas é fundamental. Valorizar os pequenos e eficientes gestos, é mola propulsora do estado que estamos, pois começa neste ponto a atração do bem. Ter a fé e se sustentar nela é imutável. Precisamos acreditar que se perdemos algumas coisas de bens materiais em breve podemos conquistar mais. A solução não está fora da gente, ela esta dentro de nosso próprio coração. O amor habita nossos sonhos e impulsiona a vida para convertê-la em realidade, os erros e circunstância do passado devem ser entendidos como aprendizado para o aqui e agora e para a vida futura. Foi o que aconteceu durante esses quinze anos do 1º Jornal Eletrônico de Bela Vista e certamente um dos maiores site de toda a região de fronteira, e se firmou como uma das mais importantes veículos de comunicação da cidade e  que tenho orgulho de participar, escrevendo sobre as coisas do cotidiano e de interesse da mulher, do Mato Grosso do Sul, como mãe, como batalhadora, como trabalhadora, principalmente.

Percebam que nossa cabeça e nossos olhos estão projetados e funcionam olhando para o horizonte, a nossa estrutura anatômica é avante! Assim se as funções do corpo humano são desta forma porque as psicológicas não serão? Precisamos entender que não podemos ir contra as leis da natureza. Olhe para o futuro, “ao amor” e acredite que há algo de melhor em si. O que está frouxo, aperte, o que está distante aproxime, sem choro, sem lamentos e sem desânimos. O futuro nos acena. Coragem mulheres. A verdade está lá fora. Vamos lutar pelo nosso lugar ao sol. E pra homenagear esse dia e a nossa cidade, um poema que em tudo traz verdade, trabalho, emprego e renda, é o que queremos pra nossa gente!

Oh, Ladário,  majestosa Terra,
Lugar de perfeitos frutos, de pessoas belas,
Terra, de onde meu corpo surgiu,
E para onde um dia, ele retornará.

Terra de todos, sem ser terra de ninguém,
Terra de filhos bons e de maus também,

lugar certo,  que resiste e que acolhe,

De onde  Corumbella e  Cloudina nem o tempo tolhe
Terra aonde terás emprego, minha filha

Ladário, meio ambiente e da tradição que brilha!

 

*Agente Cultural

Desenvolvimento sustentável é responsabilidade de todos nós: Por Caroline Alves Gil da Costa*

Desenvolvimento sustentável é responsabilidade de todos nós: Por Caroline Alves Gil da Costa*

O dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado no dia 5 de junho desde 1972. O objetivo da data é relembrar a importância que tem o meio ambiente e reforçar o nosso papel como sociedade na proteção do mesmo. E, desta forma, garantir o futuro das próximas gerações.

Desde os primórdios, as intervenções do homem no ambiente geram diversos impactos negativos. E, com o tempo, notou-se que os recursos naturais não são inesgotáveis e que é preciso ter um equilíbrio entre o econômico, o social e o ambiental. Logo, surgiu o conceito de desenvolvimento sustentável e a sociedade começou a entender que todos são responsáveis pelo meio ambiente.

Em meio à pandemia que estamos vivendo, houve uma diminuição das atividades potencialmente poluidoras, como a emissão de gases por fábricas e veículos automotores, o que contribuiu para a diminuição da poluição atmosférica, proporcionando um impacto positivo em decorrência do isolamento social. Com isso, podemos perceber que as atividades humanas são as responsáveis pela deterioração do meio ambiente e que devemos sempre nos pautar no desenvolvimento sustentável.

Apesar da diminuição da poluição atmosférica, as pessoas estão ficando mais em casa e têm consumido mais alimentos, água e energia e, consequentemente, gerado mais resíduos sólidos. Logo, buscam-se medidas que ajudem a reduzir esse impacto.

Uma das alternativas é a compostagem caseira, processo que recicla o lixo orgânico (restos de alimentos, folhas, etc.) e o transforma em adubo rico em nutrientes que pode ser utilizado em hortas caseiras.

Para contribuir com o debate e colaborar na busca por soluções, a Faculdade Estácio Campo Grande promove, até sexta-feira (5), a Semana do Meio Ambiente Digital, que conta com palestras online sobre diversos assuntos, entre eles como diminuir o lixo com compostagem, por exemplo.

É hora de agirmos. É hora de mudarmos posturas e, principalmente, deixar um legado para as futuras gerações. O desenvolvimento sustentável não é mais só uma opção. É uma necessidade e uma responsabilidade de toda a sociedade.

*Caroline Alves Gil da Costa é Engenheira Ambiental e Mestra em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela UFMS e coordenadora do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Estácio Campo Grande.

Amor e harmonia na pandemia, o desafio! Por Wilson Aquino*

Amor e harmonia na pandemia, o desafio! Por Wilson Aquino*

Enquanto na China e em quase todos os países do mundo aumentaram, senão dobraram e até triplicaram os números de divórcios e violência doméstica nesse período de pandemia, no Brasil, lamentavelmente não está sendo diferente. Os dados do ligue 180 apontam um acréscimo em torno de 10% de violência contra a mulher; 15% no Paraná e 50% no Rio de Janeiro. O número de rompimento matrimonial está sendo computado diariamente, porém, já aponta para um crescimento vergonhoso.

De uma forma ou de outra, marido e mulher não foram competentes para administrar suas diferenças e entraram em crise. Outros, que já não vinham bem, agravaram o relacionamento e partiram para a separação. Muitos lares foram e estão sendo desfeitos porque faltaram alicerces básicos como paciência, tolerância, respeito e compreensão entre os cônjuges.

O amor e a harmonia em um lar exigem esforços e determinação de seus membros, especialmente o casal, que é o sustentáculo do bem-estar desse ambiente.

Quem poderia imaginar que aquele casal, que parecia sempre unido e carinhoso em público, não resistiria ao simples fato de terem mais tempo juntos dentro do próprio e sagrado lar?

E o que dizer então daqueles que partiram para a agressão moral e física do cônjuge? As mulheres são as maiores vítimas dos inúmeros casos registrados em todo Brasil.

Muitos relacionamentos que vinham sendo abusivos antes da pandemia, se agravaram com ela. As perdas de emprego e renda contribuíram muito para agravar esse quadro de desestabilidade do lar.

Sem o esforço e competência para se sobressaírem, juntos, a todas as adversidades da vida, e a pandemia é uma delas, e são normais no transcorrer da vida, vem o caos e tudo desaba. Desmorona. Acaba. Esfacelando a família.

Lamentável e triste o despreparo de casais para levar uma vida a dois para formar uma família. Todo homem e toda mulher, diante de um relacionamento mais sério, deveria ter essa consciência e procurar conversar e se preparar com garra e determinação, antes de trilharem, juntos, o caminho. Sem isso, diante das primeiras tempestades, entram em desespero e separam.

O casamento exige o compromisso de ambos para que dê certo. E quando uma das partes, diante dos primeiros atritos conjugais, profere a famosa e recorrida frase:  “Eu nasci assim, você me conheceu assim e vou morrer assim”, a coisa fica mesmo complicada, porque essa afirmação é simplesmente inconcebível. Não é verdadeira, pois podemos sim, sempre, mudar, melhorar, abandonar maus hábitos e costumes e evoluir, sempre.

E mais, essa frase, normalmente proferida pelos homens, é egoísta e mesquinha, pois todo aquele que resolve levar uma vida a dois, precisa estar sempre pronto a ceder, a ser paciente, humilde e compreensivo.

É preciso haver um esforço muito grande de ambos, para manter a chama do amor que os uniu. O casamento é como uma delicada planta que necessita ser adubada, molhada e cuidada para permanecer sempre viva, viçosa e florida. Do contrário, definha e morre.

Todo indivíduo alicerçado nos ensinamentos e mandamentos de Deus tem maior chance de crescer, evoluir e prosperar. Que essa verdade inconteste ajude a todos nesse difícil período pelo qual estão passando e aprendam a lutar, se fortalecer e perseverar até o fim, como cidadão, como casal, como família.

*Jornalista e Professor