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Bela Vista-MS Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024
Aparecida é a santa padroeira do Brasil e 12 de outubro se tornou feriado nacional

Aparecida é a santa padroeira do Brasil e 12 de outubro se tornou feriado nacional

Quadro que representa a pesca em que ocorreu o achado da imagem de Nossa Senhora Aparecida.

Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo da Companhia de Jesus, em Roma: a história registrada pelos padres José Alves Vilela, em 1743, e João de Morais e Aguiar, em 1757, cujos documentos se encontram no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.

Segundo os relatos, a aparição da imagem ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717,[8] quando Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelosconde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade de Guaratinguetá, no vale do Paraíba,[1][9] durante uma viagem até Vila Rica.[10][11]

O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no Rio Paraíba do Sul com a intenção de oferecerem peixes ao conde.[1][9] Os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus.[1][9] Após várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu.[11] Eles já estavam a desistir da pescaria quando João Alves jogou sua rede novamente,[1][9] em vez de peixes, apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria, sem a cabeça.[1][9] Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem,[1][9] que foi envolvida em um lenço.[10] Após terem recuperado as duas partes da imagem, a figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada que eles não conseguiam mais movê-la.[2] A partir daquele momento, os três pescadores apanharam tantos peixes que se viram forçados a retornar ao porto, uma vez que o volume da pesca ameaçava afundar as embarcações.[12] Esta foi a primeira intercessão atribuída à santa.[9]

Sicredi é destaque em estudo sobre mercado de cartões

Sicredi é destaque em estudo sobre mercado de cartões

Relatório publicado pela Cardmonitor ressalta crescimento dos negócios de aceitação e emissão da instituição financeira cooperativa 

Como resultado do trabalho focado em levar mais conveniência aos associados e sempre buscando ampliar seu portfólio de soluções em aceitação e emissão de cartões, o Sicredi obteve posição de destaque na última edição do “Relatório de Monitoração do Mercado de Cartões”, publicado trimestralmente pela Cardmonitor, empresa especializada no segmento.

Com base em informações divulgadas pelas próprias companhias do ramo em seus balanços ou outros instrumentos de prestação de contas, referentes ao segundo trimestre de 2020, o estudo mostra que a Adquirência Sicredi contava, naquele período, com 156,2 mil estabelecimentos cadastrados para uso de suas maquininhas em todo o Brasil, o que representa um aumento de 55% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

A unidade de negócio teve um crescimento de 28% na comparação com o resultado verificado no segundo trimestre de 2019. Entre o início de abril e o fim de junho, a instituição capturou R$ 3,2 bilhões em transações realizadas nesses canais, sendo R$ 1,4 bilhão no crédito, o que representa 14% a mais do que o verificado no segundo trimestre de 2019, e R$ 1,8 bilhão no débito, volume 42% maior do que o registrado em período similar do ano anterior.

O estudo também comprova que o Sicredi continuou com forte expansão do negócio de emissão de cartões, com crescimento anual de 22,2% na base de portadores. Essa expansão propiciou o faturamento de R$ 6,9 bilhões no segundo trimestre de 2020, o que representa uma alta de 20,8% em relação ao verificado no segundo trimestre de 2019, período em que foram faturados R$ 5,7 bilhões. O desempenho confere ao Sicredi a 8ª posição no ranking que mostra o share de mercado do segmento de emissão. Dentre as cooperativas de crédito, a instituição é a mais bem posicionada.

Histórico e vantagens

O Sicredi deu início ao negócio de emissão em 2001 e, nos quase 20 anos de atuação a instituição disponibilizou aos seus associados um portfólio completo de soluções, tanto para pessoa física quanto jurídica, em parceria com as bandeiras de ampla aceitação nacional e internacional – Visa e a Mastercard. Além disso, investiu fortemente em canais digitais, buscando a melhor experiência e conveniência para seus associados. Em seus programas de recompensas, possibilita resgates via Latam Pass, TudoAzul, Smiles e em uma plataforma própria, com opções de produtos, serviços, viagens e Cashback em fatura.

 Em novembro de 2017, a instituição passou a atuar no segmento de aceitação, com o lançamento de uma maquininha própria. A solução visava atender necessidades das cooperativas filiadas e trouxe ainda mais autonomia e flexibilidade aos negócios dos associados. Atualmente, o Sicredi disponibiliza, entre as soluções, modelos de máquinas com fio, sem fio e compacta. Com elas, é possível realizar transações com mais de 30 bandeiras nacionais e internacionais, regionais e vouchers – com destaque para segurança nas operações, centralização dos recebíveis, taxas mais acessíveis, possibilidade de escolher o prazo de recebimento das vendas a crédito a partir de dois dias, além de plataformas de gestão exclusivas para o associado gerenciar o seu negócio.

 “Contribuir com o desenvolvimento das regiões onde atua é uma das premissas do Sicredi desde a nossa fundação, algo que também está alinhado aos valores do cooperativismo de crédito. O trabalho nos segmentos de emissão e aceitação de cartões é pautado por isso, já que, por meio dessas frentes, conseguimos apoiar a evolução de empreendedores em todo o Brasil, oferecendo a eles opções de meios de pagamento adequadas às necessidades de seus negócios”, afirma Cidmar Stoffel, diretor Executivo de Produtos e Negócios do Sicredi.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4,5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 23 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.900 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

*Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

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Leia Coluna Amplavisão: Política: o inferno é vizinho do paraíso

Leia Coluna Amplavisão: Política: o inferno é vizinho do paraíso

‘GANÂNCIA’: Tim Maia contou no ‘Jô Soares’ um episódio que lembra os políticos ladrões que vão pra cadeia. Nos ‘States’,Tim roubava até frango assado nos mercados. Uma vez no Brasil roubou duas cadeiras. Ganancioso, voltou para levar mais uma e foi preso. A propósito aposto; você conhece ‘políticos lalaus’ com esse perfil ganancioso.

O MINEIRO Pedro Aleixo dizia que o político esperto julga-se tão sabido que acaba atolado na própria burrice. Usa cumplices para não sujar as mãos, contorna a lei mas fica com o rabo preso na perigosa teia que pode fritá-lo com documentos e informações na justiça. É igual ao mandante do crime que se torna refém do matador de aluguel.

LAVA JATO: Ela mostrou que a corrupção não existe sem o corruptor e a participação de outra pessoa ou agente. É o contador, motorista, compadre, secretária ou empresário nesta ‘costura’. Se qualquer um deles abrir o bico a verdade virá a tona com a habitual postura alarmante da mídia. Os estragos irreversíveis e as noites de pesadelos terríveis.

7 DEDOS:! Sobrevivem no imaginário popular alguns conceitos irônicos da conduta na vida pública: ‘Roubar pode, mas nem tanto’ – ‘Um pouco mais, um pouco menos, todos metem a mão’ – ‘Tá pra nascer um honesto’ – ‘O certo é roubar e não ostentar’ –‘O mandato é curto, aproveite!’ – Roubando ou não o povo vai falar. Então roube!’

CANDIDATOS? Todos são os defensores da moral e dos bons costumes. Os senhores da probidade pública enfrentarão um orçamento reduzido e a recessão econômica num período ainda em pandemia. Querem o poder! Prestígio, subsídios, cargos em comissão e, essencialmente serem reeleitos em 2024. (Claudio Henrique de Castro)

AVISO: Na política apenas uma porta separa o paraíso do inferno. Os candidatos estão conscientes do que o esperam além do eventual poder? Evidente, se eleitos, ganharão notoriedade. Mas ainda como candidatos já se tornaram figuras públicas, alvos de elogios, críticas e questionamentos sem limites tirando-lhes máscaras e a maquiagem.

PARAÍSO: Os números comparativos mostram: os religiosos são os campeões de candidaturas. Entre pastores, pastoras, bispos, bispas e assemelhados somam 8.600. Ganham fácil dos militares – pouco mais de 3.500 candidatos. E com o avanço religioso na política, o Estado Teocrático vai ficando cada vez mais comprometido. Preocupante.

INFERNO: O deputado Jamilson Name (sem partido) abatido com as prisões do seu pai e irmão desde 2019 e pelas diligências policiais contra o vereador Ademir Santana (PSDB) ligado a sua família. Com atuação parlamentar discreta até aqui e dependendo das decisões judiciais, ele poderá até desistir de tentar a reeleição. É o que se comenta.

MAQUIADOS: Os certificados e diplomas nas paredes dos consultórios garantem a competência profissional? Não. Mas eles figuram em currículos suspeitos, usados em concursos. Aliás, pela internet se adquire currículos invejáveis, material de tese em mestrado, doutorado e diplomas de faculdades e até documentos diversos.

EXEMPLOS: O ex-ministro Carlos A. Decotelli pôs no currículo títulos fajutos; o governador carioca W. Witzel também. Agora o Des. Kassio Marques, indicado para o STF por Bolsonaro maquiou o seu currículo. E pergunto: É confiável um ministro do STF que não respeita o direito autoral – tomando como sua uma citação alheia?

‘BRAVA GENTE’: Segredo de Estado. Qual é mesmo o ganho mensal de vereador na capital entre salários e penduricalhos? (rimou) Explica-se aí o ‘interesse de servir’ dos 774 candidatos pelas 29 vagas. Mais de 15 deles já passaram por lá, ocuparam cargos eletivos ou de confiança. ‘Idealismo’ que marcou o personagem Justo Veríssimo.

DOUTRINAÇÃO: Ex-deputado federal Xico Graziano (PSDB) denuncia o material didático do ‘Anglo’ sobre a visão errada que passa do agronegócio aos alunos, com tintas cheias de ranço marxista. Sem elogios. O agricultor é mostrado como depredador e explorador social. E onde estão os nossos políticos que não rebatem essa barbaridade?

TAMBÉM AQUI: Sem critério definido, cada partido usará o fundo eleitoral de acordo com os interesses das lideranças. Exige-se apenas que as campanhas das mulheres tenham o mínimo de 30% dos recursos aos candidatos à vereança e que os negros não sejam preteridos. Fora disso, cada sigla decidirá quem será beneficiado ou não.

LUPA: O ritmo da campanha eleitoral sem novidades. Na capital. Algumas carreatas na fase inicial e ações de adesivagem de sucesso discreto. Não é difícil prever como terminará. A Justiça Eleitoral ainda não acordou sobre os riscos de abstenção enorme; o eleitor usará a desculpa do Covid para faltar. Quando a Justiça acordar poderá ser tarde.

SAÚDE & VOTO: Em todas as cidades há o funcionário da saúde que atende bem. Postura que atrai elogios e melhora a sua autoestima para ingressar na política inclusive. Nestas eleições, a pandemia é fator que está impulsionando as candidaturas deste pessoal à vereança principalmente, dando-lhes visibilidade. Muito bom!

‘SABERETAS’: Presentes em todas ocasiões. Na cobertura dos incêndios do pantanal alguns jornalistas avançam o sinal na abordagem. Viajam na maionese, defendem posições sobre o assunto complexo de locais que conhecem só pelas fotos. André Trigueiro (Globo), por exemplo, está sendo criticado no facebook pelas suas opiniões. 

RIVOTRIL: Antes era a generosa 2ª. Turma do STF que votava beneficiando Lula em seus processos. A gente sabe as razões. Mas o presidente Luiz Fux cumpre a promessa de continuar combatendo a corrupção e decidiu: as ações penais da Lava Jato passarão a ser julgadas pelo plenário da corte. Enfim, as noites de insônia de Lula continuarão.

AS BESTAS: Liderança para Mao Tse – tung: matou de 38 a 48 milhões de chineses nos 26 anos de poder. Em seguida Stalin; em 30 anos liquidou de 9 a 20 milhões de pessoas na Rússia. Por último Hitler que nos 11 anos mandando provocou a morte entre 10 a 12 milhões de pessoas. O pior: todos eles ainda tem seguidores fieis por aí.

MANOEL CLAUDIO: (ex-ator global) “Ser da esquerda é fácil. Basta dizer ‘sou da esquerda’ e acabou. Você vira vagamente intelectual, sensual, descolado, solidário. Mas se você diz ‘não sou da esquerda’ terá que se explicar para o resto da vida. ‘Não sou de esquerda, mas não sou homofóbico, não sou de esquerda, mas não sou racista”.

NO FACEBOOK: 

A vida ou o poder? A escolha é dos candidatos 

Primeiro ano que não vou à Paris por causa do Covid. Antes não ia por falta de grana. 

O aquário do pantanal será lembrado no horário eleitoral? 

Um jornal vive da ficção de que todo dia acontece algo diferente (Jorge L. Borges) 

Dias melhores virão pós-pandemia! Por Wilson Aquino*

Dias melhores virão pós-pandemia! Por Wilson Aquino*

Da história recente da humanidade, poucos sabem hoje que em resposta a um vírus que se disseminava pelo mundo em 1919, algumas autoridades governamentais proibiram na época, reuniões públicas e implementaram quarentenas. As escolas, assim como em 2020, fecharam e as igrejas cancelaram suas reuniões, e os que se aventuravam a sair de casa também foram obrigados a usar máscaras faciais para proteção.

Tratava-se da terrível pandemia de Gripe Espanhola que começou no ano anterior, vindo a ceifar dezenas de milhares de vidas, exatamente como ocorre hoje, 100 anos depois daquela tragédia.

Da mesma maneira como o vírus da gripe foi controlado, o vírus Covid-19 também o será, mais cedo ou mais tarde, de uma forma ou de outra. E isso ocorrerá porque temos profissionais competentes na área da saúde no Brasil e no mundo e, acima de tudo, porque temos fé em Deus de que haverá sim o fim dessa pandemia.

Tudo há de voltar à normalidade depois de tantos estragos que provocou e ainda provoca nos países. Ter fé no Senhor e acreditar que Ele está no controle de todas as coisas nos dá uma grande e inabalável esperança de que dias melhores de fato virão, muito em breve.  Isso deve fazer com que não percamos a fé e a esperança Nele e no Seu Plano de Salvação para todos nós.

Ainda recordo de uma viagem ao interior de São Paulo, quando fui acordado na madrugada pelas rajadas de ventos e trovões durante uma forte tempestade. Pelo vidro da janela os pingos d’agua e o forte vento pareciam querer romper aquela barreira. As árvores, especialmente os coqueiros lá fora, literalmente se dobravam como em reverência à natureza em fúria. Depois de mais de hora de tempestade voltei a dormir, lamentando possíveis arrasos que certamente teriam sido verificados lá fora.

No dia seguinte, para minha surpresa, fora alguns galhos arrancados e muita folha por todo chão, os jardins, com suas belas e frágeis flores de todos os tipos, cores e tamanhos, estavam simplesmente intactas. Nem mesmo os ninhos de alguns pássaros engenhosamente construídos em forquilhas e galhos finos, foram danificados.

Os pássaros pareciam muito mais alegres, cantarolavam, saltando de galho em galho, como que comemorando aquele grandioso e belo dia. Aliás, de fato o era. O sol estava mais radiante e limpo, o céu de um azul indescritível e tudo fluía de maneira bela e harmônica. O dia estava em perfeita sinfonia, pronto para alicerçar a vida de todos aqueles que saíram para lutar pelo pão de cada dia.

Hebert J. Grant (1856-1945), presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, na época da Gripe Espanhola, deu conselhos que se aplicam aos nossos dias: “Viemos a este mundo para adquirirmos conhecimento, sabedoria e experiência para aprendermos as lições, sofrer as dores, enfrentar as tentações, para alcançarmos as vitórias da mortalidade”.

Ou seja, todos os que aqui estamos – e também os que estiveram e os que estarão – passam por variadas tribulações de todos os tipos e tamanhos para nosso próprio aperfeiçoamento.

Assim é o Plano de Deus. Todos, independentemente de suas condições econômicas, sociais, geográficas… enfrentam ventos e tempestades na vida como forma de nos fortalecermos Nele, Senhor de todas as coisas. Não tem como escaparmos das lições que Ele prepara para todos nós. Isto, fora aqueles fardos que produzimos e carregamos, frutos dos nossos próprios atos e ações.

O Covid-19 é mais um obstáculo colocado em nosso encalço para que saibamos agir com base nos bons princípios morais e espirituais que devem alicerçar a vida de todos nós. É preciso aprender com essa pandemia.

Felizes aqueles que se conscientizam disso, de que o verdadeiro sentido da vida é viver moral e espiritualmente alicerçado nos mandamentos e ensinamentos Bíblicos que não só nos conduzem à salvação, como também ao nosso aperfeiçoamento e crescimento profissional, pessoal e como filhos especiais de Deus.

*Jornalista e Professor

Leia Coluna Amplavisão: Eleições: poucas propostas, promessas demais

Leia Coluna Amplavisão: Eleições: poucas propostas, promessas demais

ABSTENÇÃO: Vai superar os 20,3% – de 2018. Se ao eleitor falta motivação, sobra medo do contágio. A Multa? Ninharia! Um contrassenso: democracia obrigando o voto? Direito ou dever? Uma boa hora para discutir a obrigação do voto desde 1824. Quem sabe agora os políticos melhorem suas propostas e assim animem o eleitor a ir votar.

CARA NA PORTA: O eleitor de boa renda não quer ser incomodado na sua casa e no trabalho. Usa as redes sociais para se informar politicamente. A presença física dos candidatos é aceita apenas entre os eleitores de baixa renda. Os institutos de pesquisas registram essa nova postura. Enfim, acabou aquele velho cafezinho na casa do eleitor.

FEDEU! Eleição é guerra. Se tiver rabo fique em casa. A manchete do Correio do Estado é devastadora: “Promotor pede ajuda ao TRE para encontrar Zorzo, acusada de fraude”. A candidata a vice prefeita da capital presidiu a Fundac na gestão de Gilmar Olarte e teria se envolvido em licitação direcionada. Sujou o prontuário de boa moça.

CANDIDATO a vice não ajuda, mas pode atrapalhar. Juliana Zorzo, ex-assessora do gabinete de Marcio Fernandes é apresentada como empresaria vitoriosa. Mas agora seu currículo é detonado pela notícia. Mas na política vale a versão, não o fato. E quem irá defendê-la? Seu padrinho e fiador, o ex-governador Puccinelli (MDB)? É possível.

O DITADO procede: eleição não é piquenique. Todos querem vencer. A tese de que ‘importante é competir’ serve só ao Barão de Coubertin, o criador dos Jogos Olímpicos. Pipocam acusações, impugnações e notícias sobre as candidaturas. Começa a pintar o clima eleitoral, ainda pálido em relação aos pleitos anteriores. Mas já é alguma coisa.

EM ALTA: Na grande mídia não há elogios, só negativismo. Das obras – sem superfaturamento – nem fotos e notícias. No STF o velho ranço e na Câmara aquilo que todos sabem. Mas apesar de tudo, as últimas pesquisas mostram que o governo Bolsonaro melhorou de avaliação também em redutos antes dominados pelo PT.

MIRANTE: Como a senadora Simone Tebet (MDB) atuará na campanha de Marcio Fernandes? O resultado refletirá em 2022, onde outros nomes de peso concorrerão ao Senado. Sem candidato a prefeito em Três Lagoas, ela terá que brigar por espaço no maior colégio eleitoral – já que o MDB também não anda bem nas pernas no interior.

‘A LAVANDERIA’: Quem não gosta de Antonio Bandeiras, Mery Streep e Sharon Stone? Estão no filme da Netflix mostrando a corrupção de políticos e empresários com dinheiro nos paraísos fiscais. Como a Odebrecht é citada, o pessoal da esquerda deve assistir e assim admitir: a corrupção do PT é verdadeira e notória em todo mundo.

TRUMP X BIDEN: O melhor do evento foi a bela Melania Trump ao final. Quanto ao debate – deprimente, 2 tios velhos rabugentos brigando: Trump chato, Biden ‘vacilão’ e sugerindo propina ao Brasil no caso Amazônia. Confundiram ainda mais o eleitor. Não ganharam novos votantes. Os eleitores foram os grandes perdedores. Uma lavanderia.

BOM OU RUIM? Estados explorando jogos de loteria? Preocupante. Se hoje existem dúvidas quanto a lisura dos métodos dos sorteios feitos pela União, imagine então o que poderá ocorrer em alguns Estados – com as quadrilhas se associando aos políticos governantes para manipular resultados. Ora! A bandidagem já está festejando.

ELEITOR: O que ele pensa ao comparar o patrimônio financeiro e o padrão de vida dos candidatos à prefeito de sua cidade com o que pregam como políticos? Com base nas declarações de bens dos pretendentes a prefeito da nossa capital, há incoerência entre os discursos e a vida pessoal deles. O ‘show room’ dos carros chics mostra isso.

ENGANAÇÃO: O que não faltam são candidatos a prefeito com propostas genéricas que prometem o fundo e o mundo, mas sem detalhar métodos e meios para realiza-las. Antes do sim, o eleitor deve fazer um raio x destas proposições para não ‘levar’ gato por lebre. Aquelas fotos bem produzidas e frases de efeito podem ser apenas armadilhas.

CONVENCE? Saúde para todos, asfalto gratuito nos bairros, pacote alimentar as famílias carentes, escola integral, segurança, esgoto sanitário, ensino profissionalizante casa própria e emprego na lista das’ prioridades’ dos candidatos. Pacote de bondades com embalagens atraentes – mas nem sempre viáveis administrativamente.

POR FAVOR: mais propostas e menos promessas! O nhenhenhém se repete em todas as eleições. Candidatos desviam das propostas e abraçam as promessas, que são apenas acenos de esperança. Já a proposta é diferente; com pesquisas, projetos técnicos em detalhes, mostrando inclusive as fontes dos recursos para o empreendimento.

LIVRO ABERTO?: Nas cidades menores, as biografias dos candidatos são públicas. Mas nos colégios maiores o eleitor não sabe quem é quem. Com máscara piorou! Há riscos, o currículo nem sempre é fiel a realidade. Especialistas montam biografias só de vitoriosos. ‘Superman’s’ e ‘Salvadores da Pátria’ – tipos que não faltam por aí.

‘EXEMPLAR’: Alvos de ações judiciais por suspeitas de irregularidades na gestão, vários prefeitos chegando desgastados nas eleições. Mas esse não é o caso do prefeito Marcos Trad (PSD) da capital – surfando em credibilidade e popularidade; pagando em dia e fazendo obras. E aí – os concorrentes estão sem argumentos para criticá-lo.

APLAUSOS: Costurar na política não é fácil. Exige habilidade, coragem e paciência. Admirável como o deputado José C. Barbosa (DEM) costurou essa delicada colcha de retalhos partidários, com interesses e personagens diferentes em apoio à sua candidatura a prefeito de Dourados. Obstinado, gosta do que faz. Escrevam: não decepcionará.

PRESIDENTE da Comissão do Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, Lucas de Lima (Solidariedade) tem se mostrando afinado com as questões e desafios. Foi assim nas barragens da mineradora de Corumbá; no turvamento das águas de Bonito, Jardim e agora na exitosa audiência pública para debater as queimadas do Pantanal. Agradou.

NA ÁREA: O ex-ministro Luiz H. Mandetta cumprindo aquilo que prometeu ao deixar o cargo. De olho em 2022 participa da campanha na capital, inclusive com gravações com candidatos do Democratas. A colega Marinalva, postulante a vereadora pelo DEM na capital já postou no facebook um vídeo com ele recomendando o voto nela.

NOVO ROUND: A situação no PSL na capital é comparável a equipe de corrida que ainda não definiu o tipo de pneu enquanto os concorrentes já estão na pista. Essa sequência de atrapalhadas atinge em cheio a credibilidade da sigla e espanta os eventuais eleitores. A ‘nova política’ mesclada com tanta confusão leva a marca do amadorismo.

NO FACEBOOK: 

Não perca a amizade por política. Cada um vota no seu malvado preferido. 

Aberta a temporada dos políticos comerem pastel no balcão 

Vereança – todos de olho no salário. 

Maltratar um bicho; até 5 anos de cadeia. Matar um humano; pena dependerá do advogado contratado. 

DUAS NOTÍCIAS que mostram a ganância, falta de caráter e outros predicados: a condenação do delegado de polícia em Dourados por enriquecimento ilícito no cargo e do juiz de direito na capital (pasmem!) por venda sentenças. Mas ao contrário de países sérios, aqui o castigo vem com belo prêmio – uma gorda aposentadoria. Legal né!?

Três desejos de uma favelada! Por Wilson Aquino*

Três desejos de uma favelada! Por Wilson Aquino*

A desigualdade socioeconômica no Brasil, lamentavelmente é gigantesca. Mais de 70% da população é assalariada e milhares de famílias vivem com renda abaixo de meio salário mínimo. E nessa guerra pela sobrevivência assistimos diariamente as dificuldades e sacrifícios de pais e mães para conseguir o pão de cada dia.

É o caso da senhora Ediran R. Passos, uma favelada expulsa recentemente da “Área do Linhão”, no Bairro Noroeste em Campo Grande. Levada com outras quase 100 famílias para uma área pública situada no extremo leste do mesmo bairro com a promessa de que receberiam toda ajuda para morar com dignidade. Foi-lhes prometido inclusive que receberiam kits de materiais de construção para substituir as madeiras, lonas e metais encontrados em lixos e entulhos, e que compunham suas paredes e janelas. Nada disso receberam. Foram iludidas e abandonadas pelo poder público e perdidas de vista por aqueles que antes as ajudavam.

O novo local de morada, recebeu logo o nome de “Comunidade Aguadinha”, uma área sem iluminação pública, sem transporte coletivo e distante há mais de 20 quarteirões da área comercial do Noroeste. É ali que dona Ediran luta pela sobrevivência de sua família. Mesmo conformada com o isolamento e a distância de sua nova “casa”, ela chora pela quebra das rodas de seu carrinho de mão, que empurra, junto com o marido, para juntar materiais recicláveis de onde tiram seu sustento. Um de seus maiores desejos é o de receber a doação de novas rodas para recuperar sua ferramenta de trabalho.

Com a voz apertada e segurando um choro profundo e desesperador, caminha para dentro de seu barraco de paredes e tetos remendados, para falar de seu segundo objeto de desejo: Um simples fogão. Ela se utiliza de um instrumento que encontrou no lixo, uma espécie de aquecedor elétrico, retirado sabe-se lá de que aparelho. Diante dele mostra como faz para aquecer a plataforma de metal, se utilizando da energia elétrica, com fios descascados nas pontas. Assim ela começa o processo de cozimento dos alimentos. Confessa que nesse trabalho demorado e perigoso já levou fortes choques e teme operá-lo em tempo de chuva, quando as águas invadem a casa pelo chão, teto e paredes.

Em seguida ela se vira para o lado, a menos de dois metros do “fogão” para mostrar onde poderia ficar seu terceiro objeto de desejo, um local improvisado que de longe lembra uma cama.

O drama de dona Ediran e das outras famílias que também vivem em condições sub-humanas nos remetem a inúmeras reflexões. A principal delas é a de que Deus é mesmo grandioso e sábio ao estabelecer como segundo mandamento o de amar ao próximo como a nós mesmo, pois somente com esse espírito podemos ajudar todos aqueles que necessitam.

Mas não pense que dona Ediran se sente uma derrotada, o ser mais sofrido existente na face da Terra, como muita gente que sofre, muitas vezes se acha. Mesmo sem seus 3 objetos de desejo, ela antes de se deitar, eleva as mãos aos céus pelo privilégio que tem de ter esperança e força para poder lutar, mesmo com todas as dificuldades do mundo, pelo pão de cada dia.

Esse mesmo sentimento de gratidão é que falta no espírito e coração de tantos e tantos indivíduos que perambulam por toda Terra. Inclusive daqueles que juntaram conquistas de toda ordem, e que ainda assim ousam se sentir inconformados materialmente e, consequentemente, espiritualmente. Não conseguem valorizar o que são e o que já possuem. Por conta desse inconformismo, entram em depressão e desespero.

Consciente desse mal, agravado por esses tempos modernos e capitalista, que incentivam um consumismo voraz e ilimitado, ensinei meus dois filhos, Nilson Felipe (31) e Maria Ritha (28), quando crianças (9 e 6) a fazer doação de roupas e seus brinquedos usados e mesmo aqueles parcialmente danificados.

Ainda me recordo que quando falei sobre o assunto, eles me questionaram dizendo que nenhuma criança iria querem brinquedos assim. Era a deixa que queria para dar-lhes uma grande lição. Pedi apenas que observassem bem os olhos de todos aqueles presenteados. Fomos a uma comunidade bem pobre, na periferia da cidade e logo quando chegamos, apareceram elas, diversas crianças, atraídas por aqueles 3 personagens com grandes sacolas nas mãos.

Instantes depois os dois estavam distribuindo, de mãos em mãos seus presentes e confirmaram logo que eu estava coberto de razão, pois a alegria das crianças veio acompanhada de gritos de euforia e correria para mostrar a todos o que tinham de tão belo recebido.

A lição lhes serviu muito. Hoje, minha filha, engenheira entre outras formações, junta, de quando em quando, grandes sacolas de roupas e outros utensílios que normalmente poderiam ficar como em outras casas, anos e anos apenas guardados, e sai com eles para doação. Nilson Felipe, técnico em química, também tem um grande coração.

É esse sentimento que precisa aflorar no espírito e mente de todas as pessoas, em obediência a Deus, que nos manda cuidar e amar o próximo. A esse respeito o Senhor também é direto e objetivo: “Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira” (Lc. 3:11). Se agirmos assim, certamente realizaremos com facilidade os três simples desejos de dona Ediran, essa humilde favelada.

*Jornalista e Professor