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Bela Vista-MS Sábado, 20 de Abril de 2024
Um convite ao consumo consciente: Luciane Albuquerque

Um convite ao consumo consciente: Luciane Albuquerque

Ao anunciar a semana (ou o mês) do consumidor, de uma forma geral, o comércio tem um único objetivo: aumentar o volume de vendas de produtos. Entretanto, eu chamo a atenção do leitor quanto ao próprio ato do consumo de produtos. Reflita comigo: a partir de uma perspectiva consumista, o avanço tecnológico das últimas décadas favoreceu o surgimento de inúmeros aplicativos e sites que tornaram o ato do consumo algo quase que imediatista, pois tudo está ao alcance do consumidor de maneira mais simples, fácil e rápida.

Basta ter um aparelho celular na mão, acesso à internet e, pronto, como num passe de mágica, atinge-se a satisfação das necessidades e dos desejos de uma pessoa. Por outro lado, também é possível observar um avanço (ainda que lento) pela prática de uma boa gestão financeira pessoal e familiar. Tal situação pode ser entendida como um reflexo do padrão de consumo “saudável” ou consumo consciente, o que, por sua vez, implica na busca pela compreensão acerca das tomadas de decisões implícitas que envolvem o comportamento no ato da compra.

Considerando o contexto da microeconomia, o comportamento de consumo está relacionado ao ato que permite concretizar a satisfação de determinada necessidade através da utilização de certo bem. Por sua vez, o consumo sustentável ou consciente relaciona-se à busca por produtos e serviços ecologicamente corretos (ou friendly products), à economia de recursos como água e energia, à utilização dos bens até o final de sua vida útil e à reciclagem dos materiais. 

O ato de transformar o próprio consumo vem se tornando uma tendência na vida de determinadas pessoas. Em outras palavras, antigos hábitos estão começando a ser deixados de lado e sendo substituídos por ações bem mais conscientes, tais como: levar a própria sacola ao supermercado; diminuir o uso de produtos plásticos; fazer o descarte adequado do lixo. Para estes consumidores, comprar apenas por comprar já não faz mais sentido; é preciso comprar com propósito. 

Todavia, em termos práticos, se todos os consumidores pensassem de forma puramente racional, eles se empenhariam em comprar produtos ecologicamente corretos, considerando o fato de que estes causam menos impacto ao meio ambiente e podem também impactar o bem-estar de quem os comprou para consumir.

O consumo consciente está relacionado à velocidade de regeneração natural de recursos, à capacidade do ambiente de assimilar resíduos sem impacto substancial para a saúde humana e para a biosfera; e ao processo pelo qual, alternativas substitutas podem suprir fontes de energia e materiais com disponibilidade limitada.

Logo, ser consciente é uma questão de educação; vai além de ações isoladas, pois a pessoa envolvida se reconhece enquanto um ser responsável pelos problemas ambientais e, como tal, nutre o desejo de encontrar as devidas soluções. Em termos gerais, a consciência ambiental gera, nas pessoas, o desenvolvimento de hábitos e comportamentos que são capazes de influenciá-las quanto ao seu processo de tomada de decisão e induzi-las à realização de compras sustentáveis.

Assim, ao optar por consumir de maneira consciente, o consumidor se sente mais responsável pelo “bem-estar” do planeta, tanto individualmente quanto coletivamente, pois percebe-se numa postura cidadã. Consequentemente, a ideia do consumo consciente emerge como uma nova ética social.

Além disso, na maioria das vezes, o motivo que leva os consumidores a consumir de forma socialmente responsável está relacionado à consciência de ter feito algo de bom para os outros. Assim, um consumidor socialmente responsável comprará produtos e serviços que são éticos, isto é: sem ter havido exploração de animais, não tendo contrariado a dignidade humana e, sem prejuízo ao ambiente natural ou que promova o bem-estar das pessoas que estão na parte inferior da pirâmide. Noutras palavras, as ações do consumidor consciente partem da observação dos impactos que os produtos podem exercer sobre o meio ambiente, tendo como foco a preservação e manutenção de um meio social com maior qualidade de vida.

Entretanto, contrariando esta vertente puramente racional, apesar de alguns consumidores optarem por produtos ecológicos (com base nas suas motivações individuais), estes não fazem pensando exclusivamente no meio ambiente, mas sim como um benefício pessoal. Ou seja, a lógica do consumo consciente não está relacionada à racionalização do consumo, mas acontece enquanto reflexo da manutenção e ampliação do consumo, revestida com a roupagem do “consumidor verde”.

Esta dualidade evidencia que nem todos os consumidores que se sentem sensibilizados em relação às questões ambientais e têm o hábito de praticar o consumo consciente. O comportamento da maioria dos consumidores permanece indiferente à questão mencionada e, quando a praticam, não conseguem sentir os reflexos positivos ou uma melhoria significativa em relação ao ambiente. Percebe-se, portanto, que apesar dos indivíduos declararem que são a favor do meio ambiente, isso não implica que eles farão, de fato, a sua parte em realizar as mudanças necessárias quando das suas atividades cotidianas de consumo.

E você, de que lado está? Fica aqui meu convite para que você reflita mais sobre o seu comportamento de consumo, passando a avaliar melhor suas escolhas, ações e pensar nos reflexos que elas causarão no futuro (cada vez mais próximo). Boas compras (conscientes)!

Luciane Albuquerque, professora dos cursos de Negócios da Estácio. Administradora; Doutora em Psicologia Social; Pós-Doutora em Ciências Comportamentais

 

Toda mulher merece uma rosa: Por Wilson Aquino*

Toda mulher merece uma rosa: Por Wilson Aquino*

Nunca vou entender o elevado preço pago pelas mulheres na sociedade, onde são discriminadas como “sexo frágil”, menosprezadas profissionalmente, recebendo os menores salários, mesmo sendo superiores em formação e conhecimento e violentadas em seus direitos fundamentais, inclusive dentro de sua própria casa.

Como podem ser consideradas frágeis quando demonstram uma força incomum e até superiores a que muitos homens? Já provaram que são capazes de suportar os piores ambientes e desafios que fariam muitos homens sucumbirem.

Como podem ganhar menos que os homens, mesmo quando ambos exercem as mesmas funções? Além do preparo profissional em igualdade, elas fazem a diferença pela sua dedicação e sensibilidade que as alicerçam a fazer sempre da melhor maneira possível as suas atribuições.

Um amigo, engenheiro civil, me confidenciou que na empresa onde trabalha tem outra profissional, no mesmo setor, que exerce as mesmas funções que ele e no entanto o salário dela é bem menor que o seu, apesar dela possuir mais diplomas e especializações. Casos assim lamentavelmente ocorrem em quase todas as profissões. Uma afronta às mulheres profissionais.

Neste ‘Mês da Mulher’ marcado pelo Dia Internacional da Mulher, o Brasil volta a colocar esse e outros problemas em relação a elas, em evidência. E como todo ano ocorre, mais dia ou menos dia, tudo volta ao esquecimento, mas não a luta, a garra e a perseverança da mulher no seu dia a dia, buscando vencer e avançar na vida.

As comemorações nas empresas e repartições, nos discursos das tribunas e postagens nas mídias sociais se vão. Mas elas não. Continuam suas lutas diárias para vencer as desigualdades, a discriminação e as injustiças que sofrem numa sociedade que pouco luta em seu favor.

E o que dizer daquelas que ainda sofrem pela violência de machistas imbecis e inconsequentes, que se acham donos delas?

Maridos e namorados que usam da violência para se impor ou puni-las pela sua superioridade a eles? O que dizer de um homem que (caso recente) com apenas duas semanas de namoro, não aceitou o rompimento da relação e a matou? E de tantos outros casos, conhecidos ou não, de violência porque não se aceita um “não”?

Quantos feminicídios! A pior das violências contra as mulheres tem ocorrido todos os dias, em todo o Brasil. Até quando assistiremos a tamanha crueldade?

Muito embora existam algumas medidas que estão sendo tomadas ou que se poderiam tomar para reduzir ou acabar (ideal) contra qualquer tipo de violência contra a mulher, a educação das crianças, a futura geração, é um meio eficaz, apesar de a longo prazo, para que se tenha maior respeito ao próximo e especialmente a elas, as mulheres.

As crianças precisam ser ensinadas desde cedo que nunca se deve levantar as mãos para alguém, especialmente uma mulher, mesmo nas piores hipóteses.

Deus, na sua infinita bondade e sabedoria, sempre ensinou o respeito ao próximo e a nunca se usar da violência. Dentro do lar então (onde lamentavelmente tem sido palco da maioria dos casos de violência e feminicídio) a família tem que torná-lo um ambiente sagrado.

Quando andou entre nós, Jesus ensinou uma lei maior e mostrou-nos como devemos tratar uns aos outros. Ele deu exemplos de amor que não se limita a uma determinada idade, sexo ou nacionalidade.

Na época de Jesus, as mulheres geralmente eram tratadas como inferiores. E em algumas culturas atuais, as mulheres geralmente não são tratadas com respeito, segundo analisa muito bem Marissa Widdison, em uma publicação na revista “Força dos Jovens” de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,

Ela cita dois exemplos de respeito de Jesus às mulheres: Na época do Salvador, a maioria dos judeus se achava superior ao povo samaritano. Mas, quando Cristo conheceu uma mulher samaritana em um poço, Ele a tratou com compaixão e respeito. E foi mais além: enquanto conversava com ela, revelou pela primeira vez ser o Salvador Prometido (João 4).

Em outra situação, uma mulher foi apanhada cometendo um pecado grave. De acordo com a lei judaica, ela seria apedrejada até a morte. Quando os líderes levaram essa mulher ao Salvador, Ele lhes dirigiu uma pergunta que os fez parar e pensar. Eles não a apedrejaram. Em seguida, o Salvador a convidou a se arrepender, dizendo: vai e não peques mais (João 8:11).

Os índices e estatísticas da violência contra as mulheres, registrados na atualidade, não deixam dúvida de que muitos homens não aprenderam nada sobre o segundo grande mandamento de Deus: Amar o próximo como a ti mesmo.

*Jornalista e Professor

Ser professor é um ato de amor!  Laura Janaína Garcia Quidá

Ser professor é um ato de amor! Laura Janaína Garcia Quidá

Driblar problemas pessoais

afazeres domésticos inadiáveis,

ruídos das ruas, problemas de saúde e outros ais

resgatar a motivação, metodologias renováveis.

Ver uma criança ler

sabendo que um ano antes…não lia “nada’

É como acender a luz do saber;

para quem era toda escura e fria, a madrugada.

Sim, escolhi ser professor !

Escolhi usar minha criatividade, minha força de vontade

Para transformar a negatividade, enfrentar a dificuldade

E transformá-los em pequenos e constantes atos de amor.

O professor recebe uma missão: ensinar.

Encontra um desafio permanente: reinventar.

Em tempos de isolamento social, isso foi contundente.

Ser professor é desafiar, se envolver, perpetuar…é ser gente!

A autora é graduada em pedagogia com habilitação para educação infantil. Possui Pós-graduação em ludopedagogia e Literatura na Educação Infantil. Também é Pós-graduada em Psicopedagogia com ênfase em gestão escolar, alfabetização e letramento, assim como de Psicopedagogia Institucional. Atuou como formadora do Pnaic – Plano Nacional de Alfabetização na Idade Certa. Agraciada com os prêmios “Professor por Excelência” e “Professor Inovador”. Atua como Coordenadora do “Projeto de Correção de Fluxo’; É co-autora nos livros “Momento Aldravia” Editora Breccibooks e da Antologia “Consonância Plural”, Editora Edições e Publicações.

 

 

 

Imposto de Renda 2023: saiba quais documentos precisa ter em mãos e vantagens de declarar já no início do prazo

Imposto de Renda 2023: saiba quais documentos precisa ter em mãos e vantagens de declarar já no início do prazo

A Receita Federal divulgou as regras do Imposto de Renda 2023. O prazo de entrega da declaração neste ano será entre 15 de março e 31 de maio. Ou seja, os contribuintes terão um prazo maior para prestar as contas com o Leão. Mas enquanto a data de início não chega, é importante já começar a organizar os documentos necessários, para evitar imprevistos. 

De acordo com o contador e professor de Ciências Contábeis da Estácio, Pedro Assis, a antecipação da organização desses documentos ajuda o contribuinte a entregar a declaração dentro do prazo estabelecido, tendo em vista que, caso não encontre algum comprovante, ele terá tempo para requerer na fonte que emitiu. “Outro benefício da organização antecipada é poder simular a melhor forma de tributação, podendo analisar a documentação e escolher entre as formas de tributação disponível”, explica o especialista. 

Segundo o docente da Estácio Recife, entre os dados e documentos que o contribuinte precisa organizar estão: informações gerais próprias e de seus dependentes, tais como nome, CPF, grau de parentesco, data de nascimento, endereço atualizado, cópia da última declaração, dados bancários para restituição, atividade profissional exercida; informações sobre bens, imóveis e contas do contribuinte (documentos de veículos, registro do imóvel, inscrição do imóvel em IPTU, resumos de conta corrente e aplicações financeiras); informes de rendimentos (do contribuinte e dos dependentes). 

Também é preciso ter em mãos comprovante de pagamento de despesas dedutíveis (plano de saúde, despesas médicas, despesas com educação e previdência, do titular e dos dependentes), documentos relacionados a dívidas e ônus e documentos de rendas variáveis, caso tenha aplicação. De acordo com Pedro Assis, ter tudo isso organizado para inserir no sistema logo no início do prazo pode trazer, também, vantagens financeiras. 

“Além de ficar livre de uma obrigação fiscal, as declarações que têm saldo de imposto a restituir ficam numa espécie de ‘fila de processamento’, então, entregar a declaração logo no início do prazo faz com que ela seja processada mais rápido e, consequentemente, o contribuinte vai receber sua restituição já nos primeiros lotes de pagamento”, completa.

A Excelsa Alteridade Feminina: Rosildo Barcellos

A Excelsa Alteridade Feminina: Rosildo Barcellos

A diversidade, as diferenças, a alteridade, os regionalismos sociais e culturais dissolvem de certa forma o fundamento universal dos direitos humanos; mas esse conceito a mulher carrega impregnado ao seu ser, juntamente com o Dom divino de estender a mão a quem não pediu e doar aquilo que nem foi solicitado. Nada mais justo que,por isso  estabelecer um dia especial para homenageá-las. Na verdade há mais de uma versão para a origem do Dia Internacional da Mulher, mas todas remetem a greves de trabalhadoras de fábricas têxteis desde a Revolução Industrial, no século 19.

Em 8 de março de 1857, tecelãs de Nova York realizaram uma marcha por melhores condições de trabalho, diminuição da carga horária e igualdade de direitos. Na época, a jornada de trabalho feminino chegava a 16 horas diárias, com salários até 60% menores que os dos homens. Além disso, muitas sofriam agressões físicas e sexuais. Uma das versões do desfecho da marcha é a de que as manifestantes teriam sido trancadas na fábrica pelos patrões, que atearam fogo no local, matando cerca de 130 mulheres. O fim mais aceito, porém, é o da interrupção da passeata pela polícia, que dispersou a multidão com violência.

A versão do incêndio tem concatenação com a tragédia da fábrica Triangle Shirtwaist Company, em 25 de março de 1911. O fogo matou mais de 150 mulheres, com idades entre 13 e 25 anos, na maioria imigrantes italianas e judias.A falta de medidas de segurança do local – as portas teriam sido trancadas para evitar a saída das empregadas – foi apontada como o motivo do alto número de mortes.  8 de março  é símbolo da luta pelos direitos da mulher, e foi oficializada pela Unesco em 1977.

No Brasil o que não faltaram foram declarações de amor, desde clássicos da MPB, como “Luiza” de Tom Jobim e também pop-rock como “Carla” do LS Jack, e “Renata” do Latino e também com  Tihuana. Tiveram outras músicas que simplesmente falavam da mulher, sua rotina, seus hábitos, “Janaína” do Biquini Cavadão, “Leila” do Legião Urbana e “Natasha” do Capital Inicial, Fernanda MC DN; assim como Jéssica com Fundo de Quintal,  Jenifer  com Gabriel Diniz, “Amanda” com Lulu Santos ou ainda Cristina com Roupa Nova, “Elaine” com o ABBA  E quanta gente não cantarolou: A estrela Dalva, no céu desponta e a lua anda tonta com tamanho esplendor…

Mas, não foram apenas músicas e poesias feitas para as mulheres, mas também por mulheres. Elas cantaram e encantaram com suas belas vozes. E com sua músicas, romperam tabus e influenciaram gerações.Na área jurídica  tivemos avanços A Lei Maria da Penha promoveu  o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito domestico ou familiar.

Entretanto independente da área jurídica, histórica, trabalhista ou estética; o termo mulher sempre vai remeter-nos para o que encarna o verdadeiro entendimento da palavra e a que mais amplo conceito tem que é a mulher – mãe e por coincidência do destino, normalmente nossas mães  cruzam os portais do infinito antes de nós , e assim , aprendamos a transferir, todo o significado para outras mulheres, que são mães de nossos filhos , e para nossas filhas , que serão mães dos nossos netos e eles sendo bem orientados e educados podem fazer a diferença neste mundo. Louve-se que este seja o sublime milagre da vida. Este é o sentido de nossa existência e se o homem encarna a força do Criador, a mulher encarna sua beleza e amor.

O homem e a mulher, são sim complemento um do outro, são a coroação da criação. Esta é uma realidade poética intransponível e indiscutível.

*Articulista

Leia Coluna Amplavisão: Oito deputados federais; mas até quando?

Leia Coluna Amplavisão: Oito deputados federais; mas até quando?

QUESTÕES: Por quais razões só temos 8 deputados federais? Não temos chances de aumentar mesmo com a população crescendo? Seria falta de poder de fogo de nossos políticos ou a legislação impede, dificulta? São questionamentos que ouvimos no dia a dia e nesta edição estamos abordando o tema – pouco mostrado na mídia.

SEM SOLUÇÃO? Embora o STF tenha decidido que cabe ao Congresso acabar com o congelamento da representação dos Estados na Câmara, o assunto continua adormecido no legislativo.  Confessou-me o ex-deputado Fabio Trad que atésondou o assunto com parlamentares de vários estados – mas sentiu neles a falta de vontade política.

O INÍCIO:  A Constituição prevê que o número de parlamentares por cada estado varia entre 8 e 70. Embora a atualização de cada estado devesse ser feita por lei complementar no ano que antecedesse cada pleito, a última vez que isso ocorreu foi em 1993. O TSE  até que tentou resolver com uma resolução, mas o STF alegou inconstitucionalidade.

DESAFIO: A representação federal de cada estado estaria (art. 45, parágrafo 1º da Constituição) vinculada ao número de habitantes. Indago: como como aumentar o número de deputados federais dos estados(com crescimento populacional) sem aumentar o limite máximo (513) das cadeiras da Câmara? Fica a impressão que esses números serão eternos. .

MUITO ESTRANHO:Pesquisei  jurisprudências e manifestações de ministros do STF, TSE e teses sobre o assunto. A conclusão é uma só: sem uma lei complementar do legislativo não será possível cumprir o que a Constituição previu. Mas como há um pacto silencioso ou estranho no Congresso para conviver com essa situação, não teremos alterações.

PILATOS: A população do MSaumentou pelo Censo Demográfico.  O Estado do Pará idem e até buscou a justiça alegando defasagem de 4 vagas na Câmara. Mas no lugar de enfrentar o mérito e reconhecer a procedência do pedido, o STF apenas optou pela decisão política de devolver ao Poder Legislativo a atribuição de corrigir a distorção. Saiu pela tangente.

IMPLICAÇÕES:  O art. 27 da Constituição Federal dispõe que o número de deputados estaduais corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara. Aumentando  o número de vagas na Câmara, automaticamente faria efeito na Assembleia. Não seria o caso de algum deputado federal nosso questionar oficialmente o presidente da Câmara para discutir o caso? Fica a sugestão.

AÇÕES & DEPUTADOS:Gerson Claro (PP: presidirá audiência pública no dia 21   sobre a BR-163;co-autor da proposta antecipando o início da licença maternidade equiparando filho adotivo ao biológico.Paulo Corrêa (PSDB): relatou os estragos pelas enchentes do rio Apa e defendeu o decreto de emergência viabilizando ajuda à Bela Vista; empenhado nas obras da Rota Bioceânica e recepção às autoridades paraguaias. Marcio Fernandes (MDB): membro da Comissão de Controle e Eficácia Administrativa; presidente da Comissão de Agricultura; condena as invasões recentes de terras produtivas.Zé Teixeira (PP): cobra transparência nas entidades públicas da saúde, como do Hospital do Câncer da capital e associações filantrópicas; membro da Comissão de Agricultura.Lucas de Lima (PDT): eleito presidente da Comissão de Saúde; homenageou com troféu a professora Rosimeire Farias, idealizadora do projeto “Aprender e Desenvolver”; autor de vários pedidos de melhoramentos e obras na capital. João Henrique (PL): tem proposta de incentivo oficial ao uso de carros híbridos no MS; membro da Comissão de Agricultura; ativo nos debates.Pedro Kemp (PT): designado membro do Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura com mandato de 2 anos; focado nas questões da educação e saúde.Rafael Tavares (PRTB): criticou a insegurança no campo com as invasões de terras e a volta de Zé Rainha ao noticiário; membro da Comissão de Assistência e Seguridade Social. Junior Mochi(MDB): na Comissão de Saúde e na Comissão de Controle e Eficácia  Administrativa; seus projetos beneficiam Coxim, Pedro Gomes e Glória de Dourados; empenhado na audiência da BR-163 no dia 21 próximo.

NAZISTA?Claro que não! O deputado João Henrique (PL) mostrou o livro de Hitler para ilustrar sua fala sobre as relações ditatoriais entre o Legislativo e o Executivo na Alemanha no período nazista. Após, a mídia promoveu ‘caça às bruxas’ apesar dele absolvido pelo seu colega Kemp (PT) que não viu apologia nazista no discurso. Resultado: João Henrique ganhou visibilidade com o episódio. Isso se chama política.

FELIZ FELIZ:  O tempo cura o queijo. Elogiada a postura do deputado Zeca do PT nas sessões. Agradável, sem excessos na fala e procurando se relacionar com os colegas, quebrando barreiras. Na quinta feira por exemplo, aparteou Pedrossian Neto (PSD) para apoiá-lo no discurso contra invasão de terras em Rio Brilhante. É a evolução da política.

‘NO SERENO’: Após apoiar o Capitão Contar nas últimas eleições aex-deputada Rose Modesto deixou o União Brasil. Sem mandato, há forte tendência dela acabar no comando da  SUDECO que lhe  daria poder de fogo e visibilidade nas eleições da capital. No 1º turno de 2022 ela obteve mais de 178 mil votos. Convenhamos, não é pouca coisa.

NA ASSEMBLEIA: Zeca do PT em Brasília cumpriu agenda; seu projeto reserva de 20 a 30% dos recursos do Fundersul às rodovias que servem os núcleos da agricultura familiar.Pedrossian Neto (PSD): propõe a Frente Parlamentar de Defesa das Santas Casas e Filantrópicas; eleito presidente Comissão de Orçamento/Finanças; condenou a invasão de fazenda produtiva em Rio Brilhante.NenoRazuk (PL): quer prioridade no tratamento dos profissionais de saúde vítimas de violência; anuncia a Semana da Síndrome do Ovário Policistic; homenageou Janete Cordoba e Eliza  Montes no Dia da Mulher. Amarildo Cruz (PT): integra o Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura e da Comissão de Orçamento/Finanças; na tribuna criticou a banalização do mal na sociedade. Antônio Vaz (REP): eleito presidente da Comissão de Turismo, Indústria e Turismo; propõe ‘Março Roxo’ para conscientizar mitos e verdades da epilepsia; integra a CCJR.Lia Nogueira (PSDB): questionou a saúde pública em Dourados; coatora do projeto alterando a data da licença maternidade e acaba com a distinção entre filhos biológicos e adotivos;membro da Comissão de Assistência e Seguridade Social. Londres Machado (PP):Presidente da Comissão de Controle e Eficácia Administrativa e membro da Comissão de Assistência e Seguridade Social. Líder do Governo facilita com diálogo a tramitação de projetos do Executivo. 

SIM OU NÃO? A presença no Governo de figuras estigmatizadas pelo passado; a postura do STF; as decisões contraditórias na área econômica – manteriam a chama acesa da oposição – uma espécie de Bolsonarismo sem Bolsonaro. Mas há  quem afirma que daqui para frente a presença do ex-presidente Capitão atrapalharia mais e ajudaria menos.

A PROPÓSITO: Também aqui há indícios de disputa na direita que votou em Bolsonaro. De um lado a intelectualidade do deputado federal Marcos Pollon e de outra o estilo mais simples ou popular do deputado Rodolfo Nogueira. Ambos federais, tem espaço para fortalecerem seus grupos em suas bases e assim terem seus candidatos à prefeito.

FRANCAMENTE.. Com as pretensões do deputado Vander Loubet (PT) e do ex-governador Reinaldo (PSDB), além do potencial manifesto do senador Nelsinho (PSD), a senadora Soraya Thronicke deve repensar seu futuro na política. Se não bastasse seu rompimento com os bolsonaristas que a elegeram, seu desempenho em termos viabilizar recursos é zero à esquerda.  

DEPUTADOS & AÇÕES:Renato Câmara (MDB): seu projeto inclui remédios no programa ‘Mais Social’; quer a volta da Frente Parlamentar em Defesa dos Produtores de Leite; pede construção de várias ciclovias no interior; comemorou o Dia Estadual de Conscientização e Proteção ao Ciclista. Mara Caseiro (PSDB):coautora do projeto antecipando a licença maternidade e equiparando filho adotivo ao biológico; importante figura no ‘Dia da Mulher’, presidiu reunião da CCJR. Lídio Lopes (Patri):integra a Comissão de Orçamento/Finanças; tem projeto concedendo auxílio financeiro provisório às mulheres vítimas de violência. Professor Rinaldo (Podemos): comemora projeto beneficiando servidoras na licença maternidade e abordou os dramas na Saúde em Dourados; viabilizando seu projeto contra o feminicídio.JamilsonName(PSDB): atua para impedir o fechamento do fórum de Pedro Gomes; integra a Comissão de Orçamento/Finanças  e a Comissão de Controle e Eficácia Administrativa. João Matogrosso (PSDB): membro da Comissão de Agricultura; homenageou a procuradora do Estado Ana Carolina no Dia da Mulher; zeloso nas justificativas de voto em plenário.Roberto Hashioka(União Brasil): membro da Comissão de Finanças/Orçamento; no Dia da Mulher homenageou a médica anestésica de Nova Andradina Vera L. M.Battisteti; atento nas reivindicações para conservação de rodovias na região que representa.

INFIDELIDADE & TRÔCO: Deputado estadual pelo MDB em 1985, Cecílio J. Gaeta não votou em Nelson Buanaim (MDB) para presidente da ALEMS, contrariando a orientação do governador Wilson Martins que tinha compromisso de honra com o médico. Mas Wilson não esqueceu. Na eleição seguinte o diretório do MDB negou-lhe legenda para concorrer a reeleição e Gaeta ficou no sereno sem mandato.

DEU CERTO!  Dos usuários e associados só ouço elogios. Leigo, consultei os números oficiais. Apesar do tsunami da Covid, o saldo positivo foi de R$18 milhões. Nestes 22 anos a Cassems chegou a 10 hospitais e é uma das maiores empresas privadas de saúde do país. O hospital da Mato Grosso é de encher os olhos. Não por acaso o presidente Ricardo Ayache foi reconduzido. A saúde agradece!