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Bela Vista-MS Quinta-Feira, 28 de Março de 2024
Evento reúne clubes e federações para discutir novas diretrizes de gestão esportiva adotadas pelo Governo

Evento reúne clubes e federações para discutir novas diretrizes de gestão esportiva adotadas pelo Governo

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (Setescc) e Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte), organiza, nesta sexta-feira (27), encontro com federações, clubes, associações e demais membros da comunidade esportiva sul-mato-grossense, às 15 horas, no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

O objetivo principal é discutir as novas diretrizes de funcionamento e organização da Setescc e Fundesporte, e os novos procedimentos para solicitação de apoio e encaminhamento de convênios. Na ocasião, também será apresentado o calendário preliminar de eventos organizados pelo Estado e os editais que serão publicados neste ano.

“A Fundesporte passa a integrar uma nova secretaria, que tem como principal foco a transversalidade e a interlocução entre os setores. É um novo momento para o esporte em Mato Grosso do Sul, com processos mais transparentes e desburocratizados. A ideia é apresentar essa nova estrutura organizacional à comunidade esportiva”, enfatiza o secretário de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Ferreira Miranda.

Segundo o diretor-presidente da Fundesporte, Silvio Lobo Filho, o encontro vai detalhar a dinâmica implementada para os próximos anos. “Com a inovação da estrutura orgânica funcional do Estado, a Fundesporte tem alterações em seu funcionamento”, destaca. “Queremos debater também o calendário das federações para que os eventos atendam a comunidade de forma otimizada, sem conflitos de datas e prazos”, finaliza.

Serviço

Evento: Encontro com clubes e federações esportivas de MS

Local: auditório do Bioparque Pantanal – Av. Afonso Pena, 6.277 – Campo Grande (MS)

Data: sexta-feira, 27 de janeiro

Horário: 15h

Vale salientar que o evento se restringe ao auditório do Bioparque Pantanal e não será permitido o acesso para visitação.

Lucas Castro – Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte)

Dois jogos abrem o Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol 2023 no domingo

Dois jogos abrem o Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol 2023 no domingo

Campo Grande (MS) – Vai começar o Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol Profissional – Série A 2023. A competição tem início no domingo (22), com dois jogos no interior, em Dourados e Costa Rica. O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (Setescc) e Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte), é o principal apoiador do campeonato.

No Estádio Municipal Fredis Saldivar (Douradão), o Dourados recebe o Aquidauanense, às 15h30, em jogo válido pelo grupo B. Já pela chave A, a primeira rodada terá o Clássico do Bolsão. O Costa Rica enfrenta a SER Chapadão, às 16 horas, no Estádio Municipal Laerte Paes Coelho (Laertão), em Costa Rica.

Neste ano, o apoio financeiro do Governo do Estado aos clubes é de R$ 1.014.490,00. O recurso, proveniente do Fundo de Investimentos Esportivos (FIE/MS), irá ajudar as equipes com despesas ao longo da competição, entre elas a hospedagem e alimentação dos jogadores e comissão técnica, taxa de arbitragem e custos com materiais esportivos, chegando até os uniformes. Conforme a tabela oficial mais recente divulgada pela Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), a final do campeonato está prevista para 30 de abril.

Ao todo, participam 10 equipes, divididas em dois grupos na primeira fase. O grupo A tem Costa Rica Esporte Clube (Costa Rica), Operário Futebol Clube (Campo Grande), Esporte Clube Comercial (Campo Grande), Sociedade Esportiva Recreativa Chapadão (Chapadão do Sul) e Coxim Atlético Clube (Coxim). Já a chave B é composta por Dourados Atlético Clube (Dourados), Aquidauanense Futebol Clube (Aquidauana), Operário Atlético Caarapoense (Caarapó), Novo Futebol Clube (Sidrolândia) e Ivinhema Futebol Clube (Ivinhema).

Na fase classificatória, todos se enfrentam dentro do grupo, em turno e returno. Os quatro melhores de cada chave avançam para as quartas de final, depois semifinal e final, com partidas de ida e volta. O sistema “mata-mata” volta ao Estadual após dois anos. O pior time de cada grupo na primeira fase será rebaixado.

O Operário, de Campo Grande, é o atual campeão. Neste ano, o vencedor e o vice-campeão representarão Mato Grosso do Sul na Copa do Brasil em 2024. Na Série D do Campeonato Brasileiro, apenas o campeão estadual tem direito à vaga no ano que vem, segundo regulamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Tabela oficial – Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol Série A 2023

Lucas Castro – Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte)

Foto de destaque: Franz Mendes (arquivo)

Com apoio do Governo do Estado, equipes de MS participam da maior competição de vôlei adaptado do país

Com apoio do Governo do Estado, equipes de MS participam da maior competição de vôlei adaptado do país

Campo Grande (MS) – Mato Grosso do Sul será representado por três equipes na Final Nacional de Voleibol Adaptado da terceira idade, com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (Setescc) e Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte). O torneio reunirá as melhores equipes do país em Amparo (SP), entre os dias 26 e 29 de janeiro.

Os times do AVA/Conssol e Fênix, de Campo Grande, e a seleção Rochedo vão levar o nome do estado na competição, que envolve atletas com idade acima dos 45 anos, nos gêneros feminino e masculino. Segundo a Confederação Brasileira de Voleibol Adaptado (CBVA), o campeonato terá a presença de equipes de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e Goiás.

A competição garante vaga para o inédito Campeonato Sul-Americano de Voleibol Adaptado, que será disputado em julho, na Argentina. “Mato Grosso do Sul é uma das referências no voleibol adaptado, uma modalidade que tem crescido no país todo e exalta a melhor idade, proporcionando condicionamento físico, autoestima e bem-estar”, destaca o diretor-presidente interino da Fundesporte, Silvio Lobo Filho.

De acordo com o presidente da CBVA, Lucas Dimarco, essa será a maior edição da história da Final Nacional. Serão pelo menos dois mil participantes, de 90 equipes, em Amparo (SP). A primeira fase será de grupos e, posteriormente, as equipes classificadas se enfrentam no “mata-mata”. As categorias em disputa são +45, +58 e +68 anos.

A modalidade

O voleibol adaptado é voltado para pessoas acima de 40 anos e possui diferentes regras do vôlei convencional: permite que os atletas tenham a posse da bola, seguindo a regra de três toques. O saque é abaixo da linha do ombro e o set é encerrado em 15 pontos. Não é necessário saltar e o jogador pode recepcionar o saque segurando a bola com as duas mãos, sem tempo limite para efetuar o passe.

Lucas Castro – Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte)

Foto de destaque: Divulgação

Interlocução entre os setores é desafio para Marcelo Miranda em nova secretaria

Interlocução entre os setores é desafio para Marcelo Miranda em nova secretaria

A experiência na gestão pública, após oito anos à frente da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), credenciaram o nome de Marcelo Ferreira Miranda para agora comandar algo maior no Governo sul-mato-grossense: a Setescc (Secretaria de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania).

Nome consolidado no esporte, foi treinador de handebol (foi vice-campeão nacional em 1989) e um dos pioneiros na implantação do curso de Bacharelado de Educação Física da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), além de membro efetivo do Confef (Conselheiro Federal de Educação Física), representando Mato Grosso do Sul.

A visão ampla do desporto como algo que vai além do preparo físico e também está inserido em várias áreas – ou seja, é interdisciplinar – proporcionou ao secretário a oportunidade de buscar ações transversais, unindo setores, que podem agora ser reforçadas à frente da Setescc e suas oito subsecretarias, além de três fundações.

Confira abaixo a entrevista de Marcelo Miranda:

O senhor tem um histórico de atividades de desportivo bem grande e conhecido, que o levaram a você ficar anos a frente da Fundesporte. Agora vem o desafio de aglutinar outras temáticas aqui na Setescc. Como lidar com a transversalidade da pasta?

É o grande desafio desse novo momento do Governo. Nesses oito anos trabalhando especificamente com a política pública de esporte, foi de uma forma muito transversal. O esporte tem essa característica. É uma das ações mais transversais do Governo que me possibilitou essa interlocução com diversos setores do Governo. Inclusive propusemos uma transversalidade maior a outras pastas em função das nossas ações no esporte. Esse é o grande objetivo desse momento, fazer a interlocução com todos os públicos do Estado para que a gente possa exercer essa transversalidade e garantir que as entregas que o Governo faz para a população chegue em todas as comunidades.

São oito subsecretarias e três fundações no “guarda-chuva” da Setescc. Além de chefiar a pasta, o senhor se vê como interlocutor ou até moderador entre essas diferentes temáticas que agora ficam sob responsabilidade de uma única pasta?

Sem dúvida alguma. Esse é o grande objetivo da Setescc, criar condições, respeitar a autonomia, o orçamento próprio das três fundações – Cultura, Turismo e Esporte – e fazer a interlocução entre as subsecretarias. Esse é o nosso grande objetivo, criar uma estrutura administrativa para dar suporte, principalmente para subsecretarias que tem uma dependência direta da Setescc, e exercer essa interlocução entre as três fundações e com as demais áreas do Governo. Isso visa garantir serviços de qualidade tanto nas subsecretarias como nas fundações, e a interação com as outras áreas do Governo.

Nesse período inicial da Setescc, já existem desafios postos a curto e longo prazo?

Sem dúvida alguma. Nós temos algumas grandes preocupações em relação à democratização do acesso, principalmente na área cultura, a todos artistas de Mato Grosso do Sul. Também temos que fomentar a valorização da cultura regional e vamos trabalhar através da capacitação desses atores da cultura, capacitação dos gestores municipais. Desburocratizar editais do FIC [Fundo de Investimentos Culturais] também devem ser feitos para que possamos dar esse acesso à população.

Quatro pilares vão sustentar a gestão do governador Eduardo Riedel. Ele quer um Mato Grosso do Sul mais inclusivo, próspero, verde e digital. Esses quatro elementos serão tratados de que forma na Setescc durante os próximos anos?

Eu acredito que a Setescc seja a secretaria que mais humanizada do Governo e esses quatro pilares, sem dúvida alguma, são fundamentais na nossa gestão. Eu vou dar como exemplo a questão dos editais, tanto do FIC como do esporte, do turismo. Nós temos agora que digitalizar esses processos, proporcionando todos os sul-mato-grossense tenham acesso a esses editais, democratizando o acesso a eles. Em qualquer cidade do Mato Grosso do Sul, na sua casa, na sua tranquilidade, você vai ter possibilidade de participar dos editais, garantindo assim o acesso a toda a população.

Agora vamos falar de turismo. Essa temática tem um elo que de certa forma a conecta com outras áreas, como economia e meio ambiente. Como vai ser o trabalho específico para o turismo dentro da Setescc nesse início de gestão?

Tudo passa por transversalizar as ações do turismo, e é isso o que vamos fazer. Vou dar um exemplo. No pós-pandemia os primeiros eventos que geraram fluxo turístico foram os eventos esportivos, de mountain bike, corridas de rua, os eventos pelo interior do Estado, fomentando toda a economia. Essa interligação das pastas é muito importante. Precisamos nos preocupar também com a ampliação dos nossos roteiros turísticos no Mato Grosso do Sul, sair daquelas rotas tradicionais fazendo a ligação com a cultura e o esporte. Outro exemplo que posso citar são rotas interessantíssimas que temos, como a Retirada da Laguna e a Rota das Monções, que possuem apelo cultural muito grande, fazem parte da nossa história, e podemos unir turismo, cultura e esporte, gerando novos fluxos turísticos, incentivando o turismo em outras regiões onde ainda não são tradicionais em Mato Grosso do Sul nesse setor.

E a cidadania, como essa área participará do desenvolvimento de Mato Grosso do Sul?

Nós temos uma grande meta na área da cidadania, que é combater todo tipo discriminação e de intolerância aqui no Estado. A política nacional está em um momento muito interessante, com o Governo Federal acenando com olhar especial para subsecretarias que já temos em Mato Grosso do Sul. Então, eu tenho certeza que a partir desse novo momento, essa reestrutura da Setescc vai proporcionar que a gente capte recursos dos programas a nível federal, faça adesão nesses programas que serão lançados, e principalmente promova as políticas de direito que compõem a nossa pasta.

E na cultura, o que os atores, integrantes desse setor, podem esperar para os próximos anos no trabalho realizado em Mato Grosso do Sul?

Estamos montando uma equipe bastante técnica e experiente na Fundação de Cultura. Ela terá autonomia financeira e administrativa, mas nós temos alguns pilares importantes. Primeiro, a capacitação dos gestores, dos nossos artistas, para que eles possam participar dos editais. E tem aquele desafio já citado, de desburocratizar os processos e, principalmente, digitalizar os editais para que todos tenham acesso e que realmente a gente consiga promover aqui no Mato Grosso do Sul.

É inegável a evolução do esporte sul-mato-grossense com vários atletas premiados em um período recente, até com conquistas paralímpicas. Esses investimentos prosseguem e em que grau, já que o trabalho até agora teve reflexos positivos?

Acredito que o grande desafio no esporte, na cultura e no turismo, é a estruturação. Vamos pegar como exemplo a nossa infraestrutura esportiva, que ainda carece de grandes investimentos. Tivemos avanços na gestão passada com a elaboração de programas e com a construção de espaços esportivos, mas a gente precisa avançar agora para a construção de centros de excelência, com a melhora da nossa infraestrutura esportiva de uma forma geral, até pra fortalecer esses programas que já foram criados. E a mesma reivindicação a gente tem também em relação à cultura. Temos que criar mais espaços públicos para os nossos artistas, para os nossos artistas de rua. Então, creio que há como, através da transversalidade, temos como pensar em espaços públicos adequados para a população.

Para encerrar, vamos falar sobre essa reestruturação. Como tudo está funcionando, como tudo é feito, o que os servidores e a população pode enxergar isso?

Nós temos uma grande meta que é estruturar a Setescc, essa nova secretaria, uma secretaria ampla, com três fundações, oito subsecretarias. O governador Eduardo Riedel sempre nos coloca uma uma frase muito importante, que é “quem ouve mais, erra menos”. E essa é uma característica que a gente vai ter na Setescc, ouvir toda a população, ouvir os artistas, os atletas, o trade turístico para que a gente realmente possa entregar para a população as que elas têm sobre a atual gestão.

Nyelder Rodrigues, Comunicação do Governo de MS
Fotos: Álvaro Rezende

No lançamento do Estadual 2023, Riedel garante parceria para fomentar o esporte

No lançamento do Estadual 2023, Riedel garante parceria para fomentar o esporte

A grande festa de lançamento do Campeonato Estadual 2023, aconteceu na noite desta segunda-feira, dia 16 e contou com a participação do governador Eduardo Riedel, que garantiu que o Estado sempre será parceiro do futebol sul-mato-grossense.

Durante o evento, foi firmado o convênio entre Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul) com a FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) para o repasse de R$ 1 milhão para o custeio de viagens, arbitragem e uniformes.

Durante o evento, foi firmado o convênio entre Fundesporte com a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul para o repasse de R$ 1 milhão para o custeio de viagens, arbitragem e uniformes.

Faltando apenas uma semana para o início, que começa domingo (22), o torneio conta com 10 equipes, divididas em dois grupos de cinco times, cada. Na primeira fase, os clubes se enfrentam em partidas de ida e volta, dentro de suas respectivas chaves.

Os quatro melhores colocados passam para as quartas de final, iniciando o mata-mata, enquanto o último colocado é rebaixado para a segunda divisão. Participam este ano do campeonato Operário, Comercial, Serc (Chapadão do Sul), Costa Rica, Ivinhema, Coxim, Dourados, Aquidauanense, Operário Atlético (Caarapó) e Novo (Sidrolândia).

Com informações de Nyelder Rodrigues, Katiuscia Fernandes –  Comunicação do Governo MS

Foto: Bruno Rezende

Governo garante apoio de R$ 1 milhão para o Campeonato Sul-mato-grossense de Futebol

Governo garante apoio de R$ 1 milhão para o Campeonato Sul-mato-grossense de Futebol

Começa daqui a uma semana, no dia 22 (um domingo), a 45ª edição do Campeonato Sul-mato-grossense de Futebol. Prevista para acontecer até 30 de abril, data da grande final, a competição conta com o apoio do Governo do Estado, que através da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e Setescc (Secretaria de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania) repassa R$ 1 milhão para sua realização.

O convênio firmado entre Fundesporte e FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) este ano será de R$ 1.014.490, todos usados em despesas de viagem para os clubes mandante, pagamento de arbitragem e de materiais esportivos.

Na edição de 2023 participam do campeonato dois times da Capital e oito do interior, somando 10 clubes. Operário e Comercial representam Campo Grande no Grupo A, ao lado de outros ex-campeões estaduais: Costa Rica e Coxim, de cidades homônimas, e a Serc (Sociedade Esportiva Recreativa Chapadão), de Chapadão do Sul.

Já no Grupo B estão Dourados e Ivinhema, dos municípios de mesmo nome, além do Aquidauanense (Aquidauana). Conhecidos por terem suas sedes até pouco tempo em Dourados e Campo Grande, respectivamente, neste ano Operário Atlético e Novo mudaram de sede e vão defender os municípios de Caarapó e Sidrolândia.

“Renovamos convênio e houve uma pequena redução pois diminui o número de jogos, mas continua com os mesmos itens. Pagamos taxas de arbitragem, hospedagem e alimentação para os times visitantes, e todo material esportivo dos clubes. O repasse é feito via federação, mas o objetivo é o apoio aos clubes quanto a despesa que eles tem”, comenta o secretário de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Miranda.

Maior campeão do Estadual sul-mato-grossense, o Operário Futebol Clube acumula 12 títulos e busca o segundo seguido em 2023, se gabaritando para disputar como único representante de Mato Grosso do Sul as competições nacionais previstas neste ano, que são Copa do Brasil, Copa Verde e Série D do Brasileirão.

“Da mesma forma que fizemos no ano passado, nesse ano também vamos apoiar o clube que for participar dos torneios nacionais. Já estamos sentados com Operário, que é esse representante em 2023, discutindo os detalhes desse apoio, analisando despesas para daí formalizar o termo de fomento para essa atividade”, explica o diretor-presidente interino da Fundesporte, Silvio Lobo Filho.

Contudo, velhos rivais estão prontos para tomar seu lugar, como é o caso do Ivinhema. “Temos uma história, marcada principalmente pelo título de 2008. Ficamos algum tempo fora dos campos, mas agora retornamos com um time que vem se preparando para buscar o que o torcedor sonha, que é o título e a vaga na Copa do Brasil”, destaca o gerente de futebol da equipe, o ex-jogador Alex Cruz.

Atacante que defendeu o próprio Ivinhema e até o Flamengo, Cruz faz parte de um trabalho para reconquistar o título estadual após 15 anos. O técnico é Douglas Ricardo, que foi comandante que ergueu o caneco em 2008, além de participar das campanhas que resultaram em vice-campeonato nos anos de 2009 e 2015.

“Pela nossa experiência com o futebol regional, sabemos que o favoritismo é do atual campeão, o Operário, mas que o futebol é resolvido nas quatro linhas. Com a tradição que o Ivinhema tem, com pé no chão e muito trabalho, conseguimos brigar”, diz Cruz.

Costa Rica é um dos clubes com maior orçamento no Estado e visto como um dos favoritos na briga pelo título estadual

Quem também alimenta essa sede por título é o Costa Rica, que gostou do peso do troféu de campeão nas mãos em 2021 e quer erguê-lo novamente. “Começamos o planejamento já em setembro, outubro, e desde dezembro estamos com equipe técnica pronta, elenco sendo montado com muita pesquisa e trabalho, tudo para voltar a ser campeão”, comenta o presidente do clube da região nordeste do Estado, André Baird.

Além disso, André ressalta como fundamental o importante apoio financeiro recebido pelos clubes para a disputa. “Fazer futebol em Mato Grosso do Sul é difícil e temos dificuldade em angariar recursos. Graças ao Governo do Estado, temos um gás a mais para poder trabalhar e colocar nossos times em campo”, conclui.

O apoio do Governo de Mato Grosso do Sul ao futebol local para que o Estadual seja realizado se estende há décadas, alcançando a marca de R$ 1.068.362,40 no ano passado – um aumento de 71,5% em comparação ao valor destinado em 2015, que foi de R$ 622.840. Desde 2020, o repasse vem tendo aumento progressivo.

Nyelder Rodrigues, Comunicação do Governo de MS
*colaborou Lucas Castro, da Fundesporte

Fotos: Franz Mendes