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Bela Vista-MS Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024
Duas camionetes foram recuperadas pelo DOF durante a Operação Hórus

Duas camionetes foram recuperadas pelo DOF durante a Operação Hórus

Ponta Porã (MS), 14 de maio – Policiais Militares do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) recuperaram, na manhã desta quinta-feira, duas camionetes Toyota Hilux, que seguiam para o Paraguai, com placas falsas de Campo Grande (MS).

A ação ocorreu em virtude da Operação Hórus, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, durante o policiamento ostensivo na Rodovia MS-164, município de Ponta Porã.

Inicialmente os militares abordaram uma Hilux branca e, logo em seguida, uma Hilux preta. Durante a vistoria e checagem junto ao Sistema de Cadastro Criminal, dois
boletins de ocorrência por Furto/Roubo foram localizados.

A Hilux branca fora furtada no dia 12 de dezembro de 2019, em Diamantino (MT), e tinha as placas verdadeiras da cidade de Tapurah (MT). A Hilux preta fora furtada
no dia 06 de novembro de 2019 no Rio de Janeiro, tendo as placas verdadeiras daquele município.

A ocorrência foi registrada e entregue na Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, onde os homens permaneceram à disposição da Polícia Judiciária.

O DOF mantém um canal aberto direto com o cidadão para tirar dúvidas, receber reclamações e denúncias anônimas, através do telefone 0800 647-6300. Não precisa
se identificar e, a ligação, será mantida em absoluto sigilo. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.

Paraguaio acorrentado em poste não tem coronavírus

Paraguaio acorrentado em poste não tem coronavírus

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O paraguaio Elbio López, que desde a manhã desta terça-feira (12) está acorrentado a um poste da rede elétrica na rua que divide Ponta Porã de Pedro Juan Caballero, não tem coronavírus. As três pessoas que estão com ele no hotel em frente ao local do protesto também não foram infectadas, mostram exames feitos hoje pela Secretaria de Saúde de Ponta Porã.
Impedido de regressar a seu país por causa da quarentena decretada há dois meses em decorrência da pandemia, Elbio López se acorrentou no poste do canteiro da avenida que separa os dois países. Ele afirma que está há dois meses em Mato Grosso do Sul trabalhando, mas decidiu regressar ao Paraguai para se submeter à quarentena antes de ir para casa.
Entretanto, López não recebeu autorização para cruzar a fronteira. Em protesto, se acorrentou ao poste embaixo de chuva e prometeu fazer greve de fome se a situação não for resolvida. O vereador Marcelino Nunes (PDT), que acompanha o caso, disse que autoridades sanitárias do outro lado da fronteira aguardam autorização da imigração Paraguai para permitir a entrada de Elbio López.
Nesta tarde, o secretário de Saúde de Ponta Porã Patrick Derzi e equipe da Vigilância Epidemiológica foram ao local para acompanhar o caso. López soltou a corrente e foi ao hotel para ser coletado material para exame de coronavírus. As outras três pessoas que estão com ele no hotel também foram examinadas.
Depois, o paraguaio voltou a se acorrentar ao poste. Ele promete ficar no local até ser autorizado pelo governo de seu país a regressar ao Paraguai. O resultado do exame foi entregue a ele no local do protesto pelo secretário de Saúde.
Crise política – A presença de trabalhador acorrentado ao poste na linha internacional gerou nova crise política entre o governo do presidente Mario Abdo Benítez e seus opositores. Nesta tarde, o deputado nacional Robert Acevedo foi até o local e atacou autoridades sanitárias de seu país, a quem chamou de “sem-vergonha” por não permitirem o acesso do cidadão ao mesmo tempo em que empresários e contrabandistas cruzam de um lado ao outro da fronteira a qualquer momento.
Robert Acevedo é irmão do prefeito de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo, que domingo cruzou a fronteira para visitar parentes em Ponta Porã, contrariando o decreto nacional de quarentena no país. Como resultado, o prefeito foi levado ontem para um quartel do exército a 220 km de Pedro Juan, onde vai ficar 14 dias em quarentena.
Por Helio de Freitas, de Dourados – CAMPO GRANDE NEWS
Policiais fazem plantão na casa de prefeito que desrespeitou quarentena

Policiais fazem plantão na casa de prefeito que desrespeitou quarentena

Policiais em frente à casa do prefeito de Pedro Juan Caballero (Foto: Capitán Bado.com)

Policiais paraguaios estão a postos desde o início da manhã desta segunda-feira (11) em frente à casa do prefeito de Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande. José Carlos Acevedo está sendo procurado para ser detido e levado para o isolamento por ter descumprido a quarentena do país e cruzado a fronteira em direção ao Brasil.

O Ministério Público paraguaio também pediu a prisão preventiva do político por desrespeito ao decreto nacional que estabeleceu medidas sanitárias para conter o coronavírus.

Neste domingo, José Carlos Acevedo bateu boca com militares da Força Tarefa Conjunta que vigiam a fronteira para impedir entrada e saída de moradores de ambas as cidades e cruzou a linha internacional em direção a Ponta Porã. Acevedo tem casa no lado brasileiro, onde também moram seus parentes.

Hoje, o promotor Federico Delfino afirmou que o Ministério Público vai investigar os militares que permitiram a passagem do prefeito mesmo com a fronteira fechada em todo o país. O Paraguai tem 713 casos confirmados de covid-19 e dez pessoas morreram em consequência da doença.

Segundo a imprensa paraguaia, assim que for localizado, José Carlos Acevedo de ficar duas semanas de quarentena e passar por exame para saber se foi infectado pelo coronavírus. O procedimento é o mesmo adotado para dos os paraguaios que estão retornando do Brasil para o país de origem. Hotéis e albergues, principalmente em Cidaud Del Este, foram alugados para o isolamento.

CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Hospital Regional de Ponta Porã (MS) recebe doação de 50 protetores faciais fabricados em impressora 3D

Hospital Regional de Ponta Porã (MS) recebe doação de 50 protetores faciais fabricados em impressora 3D

Protetores faciais reforçam segurança de profissionais e foram doados pelo IFMS; hospital é gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES)

Referência para os casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, o Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, em Ponta Porã (MS), recebeu na última quinta-feira (07/05) a doação de 50 protetores faciais. Os equipamentos de proteção individual (EPIs) foram entregues pelo Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS), campus Ponta Porã, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). O hospital é gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Mato Grosso do Sul.

“Agradecemos a disposição do Instituto Federal pela doação, será muito útil para nossos colaboradores se protegerem e evitar riscos de contaminação. A utilização dos equipamentos de proteção individual é um item obrigatório e faz parte do protocolo exigido pelo Ministério da Saúde”, disse o diretor-geral da unidade, Demetrius do Lago Pareja.

Os protetores faciais são fabricados em impressora 3D com material plástico e folhas de acetato transparente. O diretor de administração do campus do IFMS, José dos Santos Ferreira, ressalta que a produção das máscaras é realizada pelo curso de informática.

“Em vista da pandemia, o Instituto Federal procurou utilizar formas para contribuir com a sociedade. A produção dessas máscaras já acontecia na unidade pelo curso de informática em atividades internas com nossos alunos e decidimos ampliar para contribuir com a segurança dos profissionais que atuam em hospitais e unidades de saúde”, ressaltou.

A utilização adequada de EPIs reforça segurança aos profissionais que estão na linha de frente no combate ao Coronavírus. Desde o início da pandemia até o agora, a unidade já adquiriu 50 mil máscaras cirúrgicas, quatro mil máscaras N95, três mil litros de álcool 70%, 200 litros de álcool gel, 60 mil toucas, 60 proteções para pés, 20 mil aventais de manga longa, 300 óculos de proteção, 200 protetores faciais e mil unidades de macacão.

Referência para Covid-19 – O hospital atende população de mais de 200 mil habitantes dos oito municípios da região sul do estado, conta com 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e é referência na microrregião para o tratamento dos casos de Covid-19. A unidade adequou setor próprio para pacientes com sintomas respiratórios. Dentro dessa área há equipe específica com roupas e materiais de proteção individual, sala de estabilização respiratória com monitores, respiradores e uma Unidade de Terapia Intensiva.

Com sorriso e foto ampliada no crachá, médicos do Hospital Cassems estreitam a distância criada pelas máscaras

Com sorriso e foto ampliada no crachá, médicos do Hospital Cassems estreitam a distância criada pelas máscaras

Para a humanização do atendimento às vítimas do novo coronavírus, profissionais de saúde do Hospital Cassems adotaram um novo formato de identificação

O Hospital Cassems de Campo Grande adotou um novo recurso para oferecer um tratamento mais cuidadoso a seus pacientes em meio à pandemia do coronavírus. Os funcionários de áreas de risco usam em seus equipamentos de proteção individual (EPIs) uma foto própria sorrindo, para identificá-los durante os atendimentos.

A ideia desse crachá surgiu pelo fato de os profissionais de saúde terem de trabalhar com uma paramentação que cobre por completo seus rostos, o que impede de reconhê-los. A proposta da ação é aproximar o médico do paciente e mostrar que quem está por trás da máscara é um ser humano.

A diretora de Assistência à Saúde da Cassems, Maria Auxiliadora Budib, explica que este projeto está sendo implantado em toda a rede hospitalar da Cassems. “Estamos implantando essa ação nas 10 unidades hospitalares do estado, com o objetivo de humanizar o profissional de saúde no atendimento aos pacientes suspeitos ou confirmados com Covid-19”.

Maria Auxiliadora salienta que a ação tem o objetivo de trazer o sentimento de empatia para os pacientes. “O uso de materiais de proteção que encobre corpo e rosto da equipe de saúde faz com que tanto o paciente quanto o profissional tenham um ‘muro’ entre eles. Mostrar o rosto, e, em especial, o sorriso de quem cuida quando está despojado dos equipamentos, aproxima as pessoas, traz empatia e mostra o ser humano ao outro ser humano”

O médico oncologista Fabricio Colacino, e profissional na linha de frente do atendimento aos casos de Covid-19, acredita que a paramentação, apesar de necessária em momentos de pandemia, cria uma barreira física entre o médico e o paciente. “A máscara, o capote e o jaleco criam uma distância entre quem atende e quem é atendido. Então, pensamos no crachá mostrando a nossa face para devolver essa aproximação, levando em consideração o afeto envolvido nessa relação. A foto do profissional de saúde sorrindo cria uma ponte entre o médico e o paciente fragilizando, amenizando a dor, não só da patologia, mas do distanciamento entre as pessoas”.

Hospital Regional de Ponta Porã (MS) intensifica limpeza em área de isolamento para pacientes com suspeita de Covid-19

Hospital Regional de Ponta Porã (MS) intensifica limpeza em área de isolamento para pacientes com suspeita de Covid-19

Higienização é fundamental para inibir propagação do vírus; hospital é gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES)

A equipe de limpeza do Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, em Ponta Porã (MS), intensificou o fluxo de higiene na área de isolamento para pacientes com suspeita de Coronavírus. Oito profissionais estão na linha de frente para manter limpa a área crítica, evitar a infecção no local e inibir a propagação do vírus. A unidade é gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Mato Grosso do Sul.

“Os agentes de limpeza foram capacitados para atuar na área crítica, de forma técnica e eficaz, para eliminar possíveis focos do Coronavírus. O setor Covid-19 requer mais cuidado e maior periodicidade de limpeza”, explicou o enfermeiro e coordenador da equipe de higienização, Rodrigo Machado Silva.

A higienização na área Covid-19 se divide em três planos: a limpeza concorrente (processo de remoção de sujidades de superfícies do ambiente, materiais e equipamentos, mediante a aplicação e ação de produtos químicos); limpeza terminal (higienização completa das áreas do hospital, desinfecção para a redução de agentes microbianos) e limpeza de manutenção.

O responsável pelo setor explica sobre a higienização da área crítica. “A limpeza terminal de área crítica é realizada com frequência de forma vertical e horizontal com ações física e química utilizando produtos específicos para eliminação de microrganismos, os chamados antibióticos da limpeza”, disse.

A equipe de higienização tem rotina de paramentação e uso de equipamentos de proteção individual para preservar a segurança durante o processo de desinfecção. “Ao chegar na unidade o funcionário troca de roupa, veste um privativo higienizado, na sequência em outro setor ele coloca a touca, capote, luva, máscara N95, proteção para os pés e óculos protetor. Tudo é realizado com muita segurança e de forma isolada. Eles também borrifam hipoclorito de sódio através de bombas de jato nas maçanetas e extintores”, explicou o técnico de segurança do trabalho, Franco Hilário Barros Júnior.

Referência para Covid-19 – O hospital atende população de mais de 200 mil habitantes dos oito municípios da região sul do estado, conta com 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e é referência na microrregião para o tratamento dos casos de Covid-19. A unidade adequou setor próprio para pacientes com sintomas respiratórios. Dentro dessa área há equipe específica com roupas e materiais de proteção individual, sala de estabilização respiratória com monitores, respiradores e uma Unidade de Terapia Intensiva.