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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024
‘Era agressiva e tinha histórico de mentiras’, diz irmão de acusada de matar idosa no Indubrasil

‘Era agressiva e tinha histórico de mentiras’, diz irmão de acusada de matar idosa no Indubrasil

Carlos Arnaldo Ortiz de Carvalho, irmão de Pâmela Ortiz, acusada de matar uma idosa de 79 anos, no Indubrasil, em fevereiro deste ano, disse à Justiça que ela tinha histórico de mentiras e agressividade. A fala do rapaz ocorreu durante audiência de instrução e julgamento, nesta segunda-feira (6), no Fórum de Campo Grande.

A audiência reuniu testemunhas selecionadas pela defesa de Pâmela e acusação pela morte de Dirce Santoro Guimarães Lima, 79 anos . A mãe da ré foi dispensada do depoimento porque estava nervosa.
Arnaldo contou que o relacionamento da família com a acusada era somente as finais de semana, justamente por conta da personalidade dúbia dela.

”A família sempre acreditou que ela precisava fazer tratamento psiquiátrico, já que ela tinha  relacionamentos marcados pelo ciúme, agressões e desavenças”, relatou o familiar.

”Ela passava dois dias bem e depois parecia que era outra pessoa”, afirmou.

Carlos disse que Pâmela telefonou para o pai e contou que estava em uma ”encrenca”, sem dar detalhes.
”Quando ela ligou para a mãe, teve a desconfiança que seria algo grave, porque ela apresentava um nervosismo exagerado”, revelou Carlos Arnaldo.

Vizinhos de Dirce revelaram que a vítima era uma pessoa frágil e que tomava remédios contra a diabetes e pressão alta e que era bastante cuidadosa ao emprestar dinheiro e cartões de crédito.

O agente de saúde Wellington Flores Caetano Fraga, que acompanhou a vida de Dirce nos últimos três anos, contou que ela não tinha familiares e que a pessoa mais próxima seria uma mulher casada com o ex-esposo dela.

Dirce teria contado ao agente de saúde que conheceu Pâmela quando ela se apresentou como ”Uber da Vovó”. Desde então passou a fazer serviços como resolver problemas com  concessionárias de água e luz.

Wellington disse ter achado estranho o fato de Pâmela receber pequenas quantias de dinheiro como pagamento e pelo fato dela se importar mais com a idosa do que com a própria família, inclusive um filho deficiente.

Ainda segundo o agente de saúde, Dirce chegou a reclamar que o cartão de crédito dela estaria sendo usado em grandes redes de lanchonetes. Ele teria alertado a idosa a procurar o banco, mas não teria dado ouvidos a ele.

Wellngton disse que ficou sabendo do sumiço de Dirce no sábado, por meio de vizinhos. E que naquele dia pegaram a câmera de segurança da rua e levaram à delegacia, onde ficou constatado que a última pessoa a ter contato com ela foi Pâmela.

”A forma com que Pâmela conversava enganava as pessoas”, disse o profissional.

Pâmela teria personalidade dúbia, diz irmão. (Foto: Wesley Ortiz)

Conturbado

Investigador da Polícia Civil, que teve um relacionamento amoroso com Pâmela, em 2015, quando ela estagiou na Delegacia de Roubos e Furtos, em Campo Grande, também depôs na audiência e disse que foi procurado por ela horas após o crime.

Ainda conforme o policial, Pâmela, que tem uma taguagem como o nome dele nas costas, o  chamou até um hotel na região da Julio de Castilho e relatou que no dia do assassinato, estava levando dinheiro no carro e que teria sido abordada por assaltante em uma moto. Ela teria pego uma machadinha e atingido o suspeito, mas ”sem querer” acabou acertando a idosa.

”Aí ela saiu desesperada, com medo”, disse o investigador. Ele decidiu ir embora do local ao lembrar do histórico de Pâmela.

”Ela era possessiva, descontrolada, tinha dívidas e me agredia”, revelou o servidor público.

O depoimento de Pâmela deve ocorrer no dia 17 de junho, às 14h15, em Campo Grande.

O crime

Dirce Santoro Guimarães Lima, 79 anos, foi assassinada com requintes de crueldade pela suspeita, Pâmela Ortiz de Carvalho, 36 anos, que confessou ter batido a cabeça da idosa diversas vezes em um meio-fio. A mulher só parou quando o rosto da vítima já estava desfigurado. O crime aconteceu no dia 23 de fevereiro, no entanto, o corpo da idosa só foi encontrado no dia 25.

De acordo com a polícia, Dirce era baixa, franzina e, devido à avançada idade, não conseguiu se defender da suposta assassina, que é 42 anos mais jovem.

A princípio, Pâmela negou ter cometido o crime, mas após ser questionada pelos investigadores, confessou que matou a vítima por uma dívida que teria realizado escondido no cartão de crédito da idosa, de mil reais.

Fonte. Top Midia news

Homem mata namorado da ex-mulher com 8 facadas

Homem mata namorado da ex-mulher com 8 facadas

Foto: Ilustrativa

Sandro de Souza Pessoa (34), vulgo “Buju” foi assassinado pelo ex-marido de sua atual namorada (24), na madrugada de segunda-feira (6), no bairro Paulo Coelho machado, em Campo Grande/MS. O autor armado com uma faca invadiu a casa e esfaqueou por oito vezes a vítima que acabou morrendo no local. O Samu foi acionado e atestou o óbito. A Polícia foi acionada fez rondas pela região, mas não localizou o criminoso.

Mara Caseiro diz que Academia Feminina de Letras nasce para enriquecer patrimônio cultural de MS

Mara Caseiro diz que Academia Feminina de Letras nasce para enriquecer patrimônio cultural de MS

A presidente da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Mara Caseiro, afirmou nesta segunda-feira (29) que a AFLAMS (Academia Feminina de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul) nasce para enriquecer ainda mais o patrimônio cultural do Estado.

Os trabalhos para criação do grupo tiveram início em 2008, com objetivo de incentivar a literatura, a música e as artes em geral. Após um longo processo, a instituição será oficialmente instalada e as 40 acadêmicas tomarão posse em seus cargos amanhã (30), a partir das 19h30, no plenário da Assembleia Legislativa.

Do total de cadeiras, a literatura terá 30 lugares, seguida do teatro e das artes plásticas, com duas vagas cada, e dos setores de teatro, cinema, música, canto, folclore e artesanato, com uma mulher representando cada seguimento.

“A academia é composta por mulheres brilhantes, que já são destaque em suas áreas, sempre trabalhando pela cultura e pelo aprimoramento da língua portuguesa em nosso Estado. Em grupo, além de atuar para elevar o nível da produção literária local, elas com certeza vão fortalecer a atuação das mulheres no campo cultural e enriquecer o patrimônio cultural de Mato Grosso do Sul”, afirmou Mara Caseiro, destacando que o Governo do Estado é parceiro e apoia a instalação da academia desde a apresentação do projeto.

A presidente da Fundação de Cultura também ressaltou que a Academia Feminina de Letras e Artes terá papel de extrema importância que é preservar as riquezas culturais da região e, sobretudo, estimular novos talentos.

Mara Caseiro foi convidada pela presidente da entidade, Delasnieve Daspet, para ser obliteradora do selo comemorativo pela instalação da academia, a ser lançado pelos Correios.

A presidente da Fundação de Cultura também receberá os participantes do evento para uma noite de homenagens e comemorações que acontece no MARCO (Museu de Arte Contemporânea), logo após a cerimônia de posse.

O governador Reinaldo Azambuja deve participar do evento. Também já confirmaram presença nomes de destaque nas artes e literatura, como o ator Diogo Vilela, o presidente nacional da Academia de Letras do Brasil, Mário Lopes Carabajal, além de representantes de editoras, entidades ligadas à poesia e academias literárias de diversos estados brasileiros.

ACADÊMICAS

A Academia Feminina de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul será composta por Delasnieve Daspet, Maria Helena Sarti, Aida Machado Domingos, Maria Teresa Casadei, Blanche Maria Torres, Rosangela Villa da Silva, Rosemari Gindri, Edineide de Oliveira, Marlei Sigrist, Marilene Grolli, Ana Lúcia Moreira, Silvia Regina Farina, Lúcia Monte Bueno, Aurineide Oliveira, Therezinha Selem, Viviane Vazes, Yrama Barros, Maria José Cordeiro, Martha Brum, Valmira Garcia, Mirian Suzuki, Neyla Mendes, Kênia Braga, Luciana Rondon Carvalho, Daniela de Cássia Duarte, Ledir Marques Pedrosa, Sonia Cristina de Albuquerque, Angela Cristina dos Reis, Sonia Maria Ruas Rolon, Marta Martins de Albuquerque, Cilene Queiróz, Helita Fontão, Severina da Silva, Lais Doria, Lucimara Calvis, Ana Aparecida Arguelho, Érika Rando de Oliveira, Maria Caroline Bertol, Eudirce Isabel dos Reis e Ilva Maria Xavier Canale.

Santa Maria receberá investimento para operar como aeroporto auxiliar

Santa Maria receberá investimento para operar como aeroporto auxiliar

Com balizamento, pista será homologada para aviões de grande porte. – Foto: Edemir Rodrigues

Aeroporto Santa Maria receberá investimento de R$ 2,5 milhões, para implantação do sistema de iluminação na pista de pouso e decolagem, com objetivo de dotar o local com estrutura para operar como aeródromo auxiliar do Aeroporto Internacional de Campo Grande. Crédito suplementar foi autorizado hoje pelo Governo do Estado à Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra).

Objetivo da administração estadual, responsável pelo Santa Maria, é diminuir o fluxo de aviões de pequeno e médio porte no aeroporto internacional e garantir maior segurança operacional e conforto aos usuários.

Superintendente aviário da Gerência de Transportes Aéreos (GAT), Leonardo Dias Marcelo, informou que o balizamento noturno também colocará o Santa Maria em condições de receber voos comerciais em situações de emergência. Isto porque, como o balizamento, a pista de 1,6 mil metros será homologada para aviões de grande porte.

Atualmente, em caso de emergência noturna, aeronaves tem como alternativas de pouso os aeroportos de Dourados, Corumbá e Três Lagoas, distantes da Capital.

“O investimento é crucial para garantir maior segurança e flexibilização à aviação regional, colocando o Santa Maria como opção para situações extremas, como fechamento do aeroporto internacional por um nevoeiro ou interdição da pista”, explicou o superintendente.

Os recursos são integralmente do Estado e a obra entrará em processo de licitação, com prazo de conclusão de 150 dias, a contar da data de ordem de serviço a ser dada pela Seinfra.

Paralelamente ao projeto de balizamento noturno, o Governo tambémplaneja a instalação de uma UTI Aérea operando a partir do Santa Maria, por iniciativa do Corpo de Bombeiros. O projeto, em estudo pelas secretarias estaduais de Segurança e Saúde, prevê a instalação de uma base no aeroporto, utilizando estrutura física já existente no local e parcialmente concluída, operando 24 h com equipe médica e aeronave própria, um bimotor Baron.

“A UTI Aérea terá um papel fundamental, principalmente no socorro às vítimas de acidentes em rodovias, onde o atendimento imediato pode salvar vidas”, disse o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Luídson Borges Tenório Noleto.

ESTRUTURA

O Aeroporto Santa Maria está localizado na saída para Três Lagoas e funciona apenas por meio de procedimentos visuais, durante o dia, atendendo produtores rurais e empresas de fretamento de aeronaves, além da unidade regional da Divisão de Operações Aéreas (DOA) da Polícia Rodoviária Federal, que opera no local.

O aeródromo é dotado de duas pistas, sendo a de pouso e decolagem com 1,6 mil metros por 30 metros de largura, e a de taxiamentpo, com 1,5 mil metros e 23 metros de largura. O tráfego aéreo chega a 60 voos por dia no aeroporto.

Policia deflagra operação contra o “Tribunal do crime”

Policia deflagra operação contra o “Tribunal do crime”

Policia deflagra operação contra o “Tribunal do crime”

Dourados -MS (Correspondente) – A Polícia Civil deflagrou nesta manhã de segunda-feira (29) a Operação Mortalha que levou a prisão nove pessoas acusadas de participarem do “Tribunal do Crime”, em Dourados/MS. Os acusados não tiveram seus nomes revelados, mas estão sendo acusados da morte de Wagner Sebastião dos Santos Haak (27), encontrado no dia 18 de abril, com os pés e mãos amarrados.

A vítima encontrava-se evadido do sistema prisional semiaberto e havia confessado o homicídio de uma mulher em 2012. No decorrer da intervenção policial foram apreendidos 12 porções de maconha e cocaína, duas réplicas de espingardas calibre 12. A Perícia esteve na casa onde teria ocorrido o ‘julgamento do crime” de Wagner.

Roberto Higa: um pouco mais sobre o homem e o fotógrafo

Roberto Higa: um pouco mais sobre o homem e o fotógrafo

Roberto Higa quando era criança (reprodução internet)

Se você já procurou alguma foto sobre a história do nosso Mato Grosso do Sul ou Mato Grosso, no google, ou em qualquer outro site de buscas, jornais antigos, recortes em bibliotecas públicas, e encontrou uma foto em preto e branco, com a marca d’água Roberto Higa, logo no centro, você encontrou história, não somente uma fotografia.

Conceição dos Bugres, por Roberto Higa

O nosso entrevistado especial de hoje, é o incrível Roberto Higa, ou apenas Higa.

Roberto Higa, 67 anos, nasceu em Campo Grande no dia 26 de novembro de 1951. Seu primeiro contato com a fotografia e com o fotojornalismo, se deu através do fotógrafo Danton Garro, quando trabalhou como office boy no Diário da Serra, em Mato Grosso, antes da divisão do Estado.

Ele nos conta sobre sua aproximação com a fotografia e o fascínio pelo trabalho do colega citado “Danton já havia, naquela época, coberto 4 copas do mundo, por vários jornais e revistas do Brasil. Foi ele que me deu oportunidade no fotojornalismo”. Queremos registrar aqui, nossos agradecimentos ao Danton, por fazer com que tal profissional, com tamanha dedicação, possibilitasse um novo horizonte ao fotojornalismo e a fotografia no Mato Grosso do Sul.

Para Higa, o grande momento de sua carreira foi e sempre será o dia em que o “Seu Danton” lhe apresentou o laboratório fotográfico do Diário da Serra. “Vi uma imagem sendo projetada através do ampliador e aparecer em um papel, depois na banheira de revelação. Eu me encantei.” Pra quem não viveu essa época, a magia da revelação é algo que encanta a maioria das pessoas que trabalham com fotografia. Captar um momento, registrar a vida, e em seguida, eternizá-la em um papel, é e sempre será incrível.

Nesse túnel do tempo, nosso fotógrafo comenta que no início dos anos 70 foi motivado, de maneira diferente, a fazer algo de importante na sua vida. Na verdade, foi meio que um empurrão, nas palavras do mesmo, que, por uma desilusão do coração, decidiu colocar o pé na estrada e partir para São Paulo.

Em São Paulo, trabalhando em alguns jornais e fazendo muitos freela’s, tomei conhecimento e gosto pelo fotojornalismo” conta Higa.

Foto: Roberto Higa / Reprodução. Legenda: Pessoas nas ruas de Campo Grande, comemorando a divisão do Estado (1977).

Quando o indagamos, sobre ser um dos poucos profissionais que puderam registrar boa parte da história de Mato Grosso e, por conseguinte, de Mato Grosso do Sul, ele comenta “Vários fotógrafos registraram o que eu registrei. Mas no meu caso, foi tudo por amor a Campo Grande, e ao meu Mato Grosso e, agora, Mato Grosso do Sul. Sempre digo: pode existir pessoa que goste de Campo Grande e Mato Grosso do Sul, tanto quanto eu. Mas ninguém gosta mais do que eu.”

Neste gancho, Higa prefere não citar qual seria o profissional que recebe sua admiração por seu trabalho, pois, de forma discreta, tem medo de deixar alguns dos milhares e excelentes profissionais que existem em nosso MS.

E o que Roberto Higa faz nas horas vagas? A resposta é: fotografar, só fotografar. E claro, pensar no que ele vai fotografar.

Higa também fala de política, “Precisamos de sangue novo aqui. Gente daqui, que invista aqui. Não de pessoas que tenha nossa cidade e Estado como um lugar pra ganhar dinheiro e investir em sua terra natal. A próxima eleição é uma bela oportunidade. Nós só temos poucos mais de 40 anos como Estado. Temos uma vida pela frente.”

Higa por Higa
Foto: Roberto Higa / Reprodução Internet

Pergunta final para nosso entrevistado: Higa por Higa?

O Higa é um sujeito que sempre lutou e brigou por uma cidade mais humana. Uma das razões que me fez ser fotojornalista. Já viu nossos salários na carteira profissional?” finaliza brincando.

Em uma breve análise e, ao que tudo indica, Roberto Higa, o fotógrafo, o homem e o apaixonado por este Estado, não trabalha a vida toda para ter destaque. Ele trabalha por amor. E é muito difícil encontrar quem faz do seu trabalho, sua arte e sua própria alegria hoje em dia. O fato de Higa se destacar em sua profissão, nos parece fruto de tudo que ele foi, é e será.

Quando colocamos na pauta a entrevista com o Higa, ficamos pensando por onde seria viável começar. Afinal de contas, existem outras entrevistas com ele. A maioria fala sobre sua história com o Mato Grosso do Sul, assim como iniciamos aqui. Mas, o que nós queremos mesmo é levar para você, leitor do Cultura MS, um pouco da essência deste profissional que capturou através do tempo todo o desenvolvimento do nosso Mato Grosso do Sul. Ele procurou se reinventar. Foi pra fora da sua zona de conforto. Voltou, e, por amor as suas origens, permaneceu aqui. Nos resta continuar almejando passos maiores, na espera de que sempre exista pessoas como Roberto Higa, que levantem a história e a cultura do nosso Estado. Obrigado Higa!

Fonte. Culturadoms