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Bela Vista-MS Domingo, 25 de Maio de 2025
Coluna politica Amplavisão: certeza de eleições caras e complicadas

Coluna politica Amplavisão: certeza de eleições caras e complicadas

‘O PARAÍSO’:  Após o Bolsa Família com 21 milhões de beneficiários, o Auxílio Gás, Farmácia Popular, generalizar o crédito consignado com o FGTS, chegou o Pé-de-Meia. Bondades às custas da carga tributária de 33% do PIB, graças a política paternalista sem porta de saída. Os beneficiados tendem a ficar por toda vida debaixo deste ‘guarda-chuva’.

MÚSICA & IRONIA: “Não foi por falta de aviso/ já estão sentindo na pele/ Estão arrependidos porque fizeram o L/ Agora é tarde demais/ É apenas o começo/ Não adianta chorar/ Vai ter que pagar o preço/ Com o pai da pobreza/ Isso ficou bem claro/Que o alimento da mesa está cada vez mais caro/ O presidente do amor, deu calote no povo/ Quem esperava a picanha/ Não tá comendo nem ovo. ”

CAMISA 9: A tática do governador Tarcísio de Freitas lembra o centroavante raiz, que joga parado lá na frente à espera da bola da vez.  Sua tática de negação é auxiliada por vários fatores: seu desempenho nas pesquisas, apoio de entidades poderosas, a fraca pontuação dos nomes do centro-direita e a reprovação do Governo Lula. Na hora agá marcará?

À ESPERA: Ainda é impossível dizer como ficará a configuração do tabuleiro político no Mato Grosso do Sul.  Os dirigentes de todas as siglas estão à espera das decisões do comando de Brasília, da definição das coligações e outros fatos que não acontecem da noite para o dia. Também passa pela economia, avaliação do Governo e postura da oposição

MOTIVADOS: Os últimos acontecimentos mostram que os políticos locais do PL, de olho em 2026 não querem perder espaço. Além das manifestações em entrevistas, da postura legislativa, já se preparam para atos ‘pró-Bolsonaro’ programados para o Rio de Janeiro (16 de março) e em São Paulo (7 de abril). Pessoal promete chegar junto.

OPINIÃO: O custo das eleições de 2026 para a Câmara Federal  deverá ser estratosférico. Observadores tem como argumento as altas cifras das emendas que passam pelos cacifados parlamentares, que devem fazer a diferença na montagem das estruturas de campanha. Já se pode dizer que serão vitórias ‘por una cabeza’.

ATENÇÃO:  O eleitor ainda não atentou sobre as consequências da ‘federação partidária’. Ela permite que as siglas atuem de forma unificada, por um período mínimo de 4 anos, como um teste para a fusão ou incorporação. Com isso compartilham o fundo partidário, tempo na TV e rádio, além das prerrogativas parlamentares.

BENEFÍCIOS: Válida para as eleições majoritárias e proporcionais, ela acaba com a pratica de votar num candidato e eleger outro de sigla e ideologia diferente. Garante o pluralismo sem extinguir partidos – e mais: as siglas nanicas poderão sobreviver livres das cláusulas de barreiras. Detalhe: se o partido deixar a federação perderá o ‘fundo partidário’.

ALERTA:  De olho na grana do ‘Fundão’ os partidos estudam saída para driblar a tal clausula de barreira e eleger maior número de deputados federais. As regras da clausula exigem para 2026 nada menos que 2,5% dos votos válidos e a eleição de 13 deputados federais no mínimo. Para 2030 o índice mínimo sobe para 3,00% dos votos e a eleição de 15 federais.

COMPLICADO: Em 2022 só 12 das 28 siglas e federações conseguiram atender essas exigências. E tem mais: os votos deverão estar distribuídos em pelo menos 1/3 dos estados, com mínimo de 1,5% em cada um desses, ou a sigla deverá eleger ao menos 13 deputados federais em 9 estados (1/3), levando-se em conta os 26 estados e o DF.

AVISANDO: O desafio para o partido (ou federação) montar chapas para as eleições às Assembleias e Câmara: No caso de MS, com 24 vagas, serão obrigatórias 25 candidatos, dos quais um terço só de mulheres. Para a Câmara (8 cadeiras) deverão ser 9 candidatos, com reserva de um terço das vagas exclusivamente para as mulheres.

A VAGA:  Nos bastidores do PP já existe um movimento reivindicatório para substituir Luiz Ovando na Câmara Federal. Aos 75 anos, ele não estaria disposto a enfrentar mais uma maratona eleitoral e as incansáveis viagens Campo Grande/Brasília. Comenta-se que a vice-prefeita Camila Nascimento seria uma pretendente a vaga. Eu disse seria.

MÁSCARA: Para o cientista político Sidney Jard, embora o país seja um país formalmente presidencialista, na prática, caminha para o semipresidencialista, no qual em última instância é o Congresso que define quem governa, como governa e até quando governa. Exemplos ocorridos nos Governo Collor (direita) e Dilma (esquerda)

VANTAGEM:  Apesar de aprovado pela Câmara lá em 2023, o aumento salarial da prefeita Adriane Lopes (PP) não vingou na justiça. O TJ-MS entendeu ser ilegal pelo fato dos gastos prefeiturais com o pessoal ter chegado a 52,19% da receita, enquanto o limite fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal é de 51,3%. Politicamente foi uma vitória da prefeita.

NOS BASTIDORES: Questiona-se como será o fatiamento do poder no PL com a chegada de Reinaldo Azambuja. Qual será o papel da senadora Tereza Cristina, da prefeita Adriane. Haverá talheres para todos na mesa do poder?  Fala-se inclusive que o ex-governador Reinaldo poderia rever seus planos partidários. Tudo pode acontecer.

REFLEXOS: Positivos ou negativos atingem os personagens do cenário. Até que ponto a sucessão presidencial influenciará aqui? Como estará a avaliação da prefeita Adriane daqui um ano? Poderemos ter operações do Gaeco implicando políticos? Tudo isso é preciso levar em conta dentro deste funil que antecede as eleições de 2026.

FADIGA: Ela chega pedindo mudanças. Foi assim que Luiza Erundina derrotou Paulo Maluf em São Paulo; Ângelo Guerreiro venceu o grupo do ex-senador Ramez em Três Lagoas; Junior Mochi ganhou de Leite Schimdt em Coxim, Bernal derrotou o grupo de Puccinelli, Ari Artuzzi venceu Murilo Zauith em Dourados. É bom se prevenir contra ela.

LEGADO:  Ex-senador Pedro Chaves demonstra mais uma vez cumplicidade com a cultura. Com 8 mil metros quadrados de construção, de uma arquitetura de encher os olhos, inaugura neste final de mês a Faculdade Insted (Graduação/Pós-Graduação) que funcionará em 3 horários. Gente do porte de Chaves nos enche de orgulho.

 

CORINGA:  Fiel escudeiro do ex-governador Reinando e elemento de proa do PSDB, Sérgio de Paula ficou pouco tempo no sereno. Após passagem pela chefia do Escritório de Representação do Estado em Brasília, é prestigiado com o cargo de assessor especial da presidência da Sanesul. Mas seu projeto é voar em direção ao Tribunal de Contas. Isso se chama política.

‘MEU PAÍS’: “Se nesta terra tudo o que se planta dá/Que é que há, meu pais? / Que é que há? /Tem alguém colhendo o fruto/ Sem saber o que é plantar/ Tá faltando consciência, tá sobrando paciência/Tá faltando alguém gritar/ Feito um trem desgovernado, quem trabalha tá ferrado/ Nas mãos de quem só engana/ Feito um mal que não tem cura/estão levando à loucura o país que a gente ama.” (Zezé di Camargo e Luciano)

PILULAS DIGITAIS:

Não ganhou a mãe, não ganhou a filha, ganhou a ‘Nora’.

Eu já perdi contato com algumas pessoas que eu costumava ser. (Joan Didion)

Cultura não deve ter lado. (Carlos Portinho – líder do PL no Senado)

Quem sabe pouco tem alegria mais simples. ( Luiz Felipe Pondé)

Uns, foro privilegiado. Outros, foro enganado. (internet)

O Brasil não perde uma oportunidade de perder oportunidade. (Roberto Campos)

O cara de extrema-esquerda já está um pouco na direita. (A recíproca não é verdadeira.) (Millôr)

O cara de extrema-esquerda já está um pouco na direita. (A reciproca não é verdadeira) (Millôr)

O pensamento musical de Negrolô: Por Rosildo Barcellos

O pensamento musical de Negrolô: Por Rosildo Barcellos

E cediço que desde o período dos nômades, a melodia faz parte da jornada de desenvolvimento humano, sendo responsável por estimular a sensação, cognição, movimentação e emoção e estando conectada com a área emotiva do indivíduo. Creio que toda melodia é uma espécie de texto que mimetiza as curvas que a voz humana produz durante a fala e essa musicalidade está na origem da frase melódica. Portanto, como compositor, a forma que  retrato determinadas experiências humanas — interjeições que expressam alegria ou dor, gritos  diante do perigo, emissões sonoras agudas e lentas que lembram a vivência introspectiva de uma falta — tudo isso é expressado na composição.

Ademais  como conhecedor da fisiologia humana, entendo que a música ativa várias áreas do cérebro, como os lobos frontal, parietal, occipital e temporal e, também, múltiplos córtices como o auditivo, o visual e o motor. Por exemplo, o cerebelo está envolvido no ritmo e tempo da música; a amígdala, o córtex orbitofrontal e o cingulado anterior no emocional; o hipocampo ajuda na memória; e a música também ativa os circuitos de recompensa e emocional.” Ele completa que todos esses campos funcionam integrados, assim como uma orquestra sinfônica.

Além disso, o cérebro controla os estados mentais e fisiológicos, portanto, nossos sistemas nervosos são conectados em duas direções: processos fisiológicos, ligados a respostas emocionais e cognitivas; e os psicológicos, relacionados a mudanças no cérebro e no corpo.

Por fim como jornalista quando encontro uma pessoa  diferenciada, logo reconheço, pois passamos a olhar com o mesmo objetivo. É o caso do cantor Negrolô. Em uma conversa ele me dizia que  identifica a musica como a linguagem da alma a melodia o ritmo esse conjunto ao todo formando uma frequência que comunica com a alma. E or falar em Negrolô, nasceu em Porto Murtinho, em 1992, e descobriu a música por meio de um projeto social. Seu primeiro instrumento foi o violão, dando início a uma jornada musical diversificada. Ao longo dos anos, participou de grupos de pagode, duplas sertanejas e bandas, consolidando-se como multi-instrumentista, cantor e compositor. Atualmente, desenvolve sua carreira solo e investe na criação e produção de músicas autorais.

Com o projeto Verão 2025, busca expandir seu público e atrair investidores, lançando cinco faixas independentes. Além disso, organiza eventos culturais como Folia Kids, Tardezinha da Fronteira e Agita Verão, promovendo a arte e o entretenimento em sua cidade natal. A partir de então não param de aparecer convites para eventos e shows e assim Negrolô vai alegrando  os caminhos que passa, angariando adeptos da boa musica. E eis que quem aprecia a boa musica  decifra o código da resiliência e conhece a si mesmo. Ao se sentirem desta forma, andam cantarolando pela vida, surfam na poesia e fazem da sua existência um espetáculo inigualável.

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Juventude transviada no Carnaval: Por Wilson Aquino

Juventude transviada no Carnaval: Por Wilson Aquino

No país do Carnaval, cuja fama sensual há décadas transcendeu fronteiras, atraindo turistas de todo o mundo, preocupa o número crescente de jovens mergulhados na bebida, no sexo desregrado e nas drogas. Muitas famílias lutam, sem sucesso, para conter filhos e filhas, mesmo adolescentes, que desafiam os pais para participar de noitadas intermináveis. Esse cenário tem levado a uma geração sem propósito, desconectada dos valores familiares e espirituais.

Não por acaso, os maiores índices de natalidade no Brasil ocorrem nove meses após o Carnaval. Também é preocupante o aumento de casos de aborto e suas consequências físicas e psicológicas. O que se vê são jovens perdidos, desviados do caminho que os levaria a uma vida digna e honrada. Muitos deles fazem parte da chamada geração “nem-nem”, que não trabalha nem estuda. Segundo o IBGE, mais de 4,3 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos encontram-se nessa condição, um reflexo da falta de perspectivas e do despreparo para o futuro.

Obviamente, há exceções. Há aqueles que participam dos festejos de Carnaval sem se entregarem aos excessos, mas estão em um ambiente repleto de armadilhas. O maior problema está na maioria que age como se não houvesse amanhã, sem medir as consequências de seus atos. Infelizmente, o poder público limita-se a campanhas superficiais que apenas incentivam o uso de preservativos para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada, sem abordar a raiz do problema: a falta de orientação moral e espiritual.

Felizmente, existem famílias que conseguem guiar seus filhos para longe dessas tentações, incentivando-os a participarem de atividades edificantes. Muitos jovens, ao invés de se perderem nos blocos de rua e nos excessos carnavalescos, escolhem simplesmente ficar em casa ou participar de eventos mais seguros e saudáveis, como acampamentos religiosos, durante o Carnaval. Nesses eventos, eles praticam esportes, fortalecem os laços familiares e sociais, respeitam o próximo e, sobretudo, recebem ensinamentos preciosos sobre a Palavra de Deus.

A igreja desempenha um papel crucial na formação moral e espiritual da juventude. Como ensina Provérbios 22:6: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” É no alicerce cristão que a pessoa cresce e se fortalece como cidadão exemplar, capaz de diferenciar, com felicidade e segurança, o certo do errado. Daí a importância de se trabalhar essa aproximação.

Membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias enfatizam a importância de uma juventude focada em princípios elevados. Segundo o Élder Dieter F. Uchtdorf, “o verdadeiro propósito da vida não é se entregar a prazeres momentâneos, mas sim crescer espiritualmente e se preparar para um futuro de felicidade eterna.” Jovens que seguem esses princípios sabem que devem “evitar a aparência do mal” (1 Tessalonicenses 5:22) e buscar o que é virtuoso, amável e digno de louvor.

Certamente, a presença de um jovem em meio ao Carnaval desregrado, rodeado por drogas, álcool e influências negativas, é uma situação de risco extremo que as famílias devem evitar a todo custo. Como alertou o apóstolo Paulo: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).

A juventude precisa de diretrizes claras e exemplos sólidos dentro de casa e na comunidade. Cabe aos pais e líderes religiosos reforçarem esses ensinamentos, mostrando que há um caminho seguro, longe da destruição moral e espiritual. A verdadeira liberdade não está em fazer o que se quer, mas em escolher o que é certo. Afinal, como disse Jesus Cristo: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32).

Não podemos ignorar essa crise silenciosa que destrói o futuro de tantos jovens e dilacera o coração de tantas famílias. O que parece ser apenas uma diversão momentânea pode ter consequências irreversíveis, afastando esses jovens do caminho do bem e das oportunidades de uma vida digna. Os efeitos dessa degradação ultrapassam a esfera individual, afetando a sociedade como um todo, tornando-a mais violenta, menos empática e mais distante dos princípios que sustentam uma convivência harmoniosa.

No entanto, há esperança. A solução não está apenas no combate às drogas ou no endurecimento das leis, mas na reconstrução de valores dentro do lar e no fortalecimento da fé. A juventude precisa ser resgatada pelo amor, pela educação e pelo compromisso com princípios eternos. É preciso oferecer caminhos alternativos, espaços de crescimento e aprendizado, onde esses jovens possam sentir o verdadeiro sentido da vida. Como Cristo ensinou, Ele é “o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6). Seguir Seus ensinamentos é a única forma de iluminar o caminho daqueles que, hoje, vivem na escuridão da perdição, transviados.

*Jornalista e Professor

A Estrela Dalva: Por Rosildo Barcellos

A Estrela Dalva: Por Rosildo Barcellos

Não me bastam os cinco sentidos para viver com totalidade o mistério profundo das mulheres. Ser mulher traduz o indecifrável. A mulher tem o Dom Divino de estender a mão a quem não pediu e doar aquilo que nem foi solicitado. Não poderia ser diferente e por isso estabeleceu-se um dia especial para homenageá-las. Em 8 de março de 1857, tecelãs de Nova York realizaram uma marcha por melhores condições de trabalho, diminuição da carga horária e igualdade de direitos. Na época, a jornada de trabalho feminino chegava a 16 horas diárias, com salários até 60% menores que os dos homens. Além disso, muitas sofriam agressões físicas e sexuais. Uma das versões do desfecho da marcha é a de que as manifestantes teriam sido trancadas na fábrica pelos patrões, que atearam fogo no local, matando cerca de 130 mulheres.

Grazi Schultz com Deputado Junior Mochi

A versão do incêndio é, provavelmente, uma confusão com a tragédia da fábrica Triangle Shirtwaist Company, em 25 de março de 1911. O fogo matou mais de 150 mulheres, com idades entre 13 e 25 anos, na maioria imigrantes italianas e judias. A falta de medidas de segurança do local – as portas teriam sido trancadas para evitar a saída das empregadas – foi apontada como o motivo do alto número de mortes. Em 1910, na Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, na Dinamarca, a alemã Clara Zetkin propôs que a data fosse usada para comemorar as greves americanas e homenagear mulheres de todo o mundo. A greve das trabalhadoras de Petrogrado (atual São Petersburgo), na Rússia, em 23 de fevereiro de 1917 (8 de março no calendário ocidental), também foi um marco da data. Hoje, ela é símbolo da luta pelos direitos da mulher, e foi oficializada pela Unesco em 1977.

No Brasil o que não faltaram foram declarações de amor, desde clássicos da MPB, como “Laura – Altemar Dutra”, ou o pop-rock “Carla” do LS Jack. Incontáveis músicas que simplesmente falavam da mulher, sua rotina, seus hábitos,  “Cristina – Roupa Nova” e Fernanda da Banda Semáforo. E as eternas, como: “Pastorinhas de Noel Rosa”, que dá título a este artigo; são bons exemplos disso. Mas realmente há pessoas que exercem nossas homenagens, como Grazielle Schutz Wondracek e Elaine Aparecida Soligo, pessoas que coneci vendo seu trabalho em prol da cidade, na capital do estado. Aliás sobre  Grazielle consta sua primeira candidatura a vereança, apontando energia e força para o trabalho em prol da população. E para Elaine consta simpatia e determinação ante uma disputa histórica para Aral Moreira, marcada pela participação exclusiva de candidatas mulheres, Elaine Aparecida Soligo, foi eleita prefeita do município, conquistando 54,80% dos votos, acompnhanda da vice Marines de Oliveira. A chapa vencedora enfrentou nas urnas professora Verinha e sua vice, Valdirene Soligo, que juntas obtiveram 45,20 votos.

Elaine Soligo

Aral Moreira tem uma população de 10.748 habitantes, com uma densidade demográfica de 6,5 habitantes por quilômetro quadrado. O município ocupa a 51ª posição em população e a 37ª em território entre os 79 municípios de Mato Grosso do Sul. A população local é majoritariamente composta por pessoas pardas (5.080) e brancas (4.155), além de uma significativa presença indígena (1.230). Lembrando os tempos idos, foi no período de 1.880, o município de Aral Moreira, quando era distrito de Ponta Porã, os pioneiros da erva mate estavam trabalhando na região, nesta época a presença indígena de etnia guarani terena e kaiowá era maior no lado paraguaio, nas proximidades da Cardia. Outrossim, em 1.883, Thomas de Laranjeira instalou seu acampamento as margens do Rio Verde, antigo distrito de Paz do Rio Verde do Sul. O objetivo de Laranjeira era a exploração da erva mate, desse modo, tivemos o Ciclo da Erva Mate. Lembramos que o nome da cidade é uma homenagem ao advogado, empresário e político Aral Moreira (1898-1952), nascido em Aquidauana (MS).

Os avanços desde então chegaram da história até a questão jurídica, e nos dias atuais aonde a  Lei Maria da Penha promove o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito domestico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006. No dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa. O nome da lei faz justa homenagem a Maria da Penha Maia Eu a conheci em Corumbá/MS e ela e contava, que foi agredida pelo marido durante seis anos. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la. Na primeira com arma de fogo deixando-a paraplégica e na segunda por eletrocussão e afogamento. O esposo de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou  dois anos em regime fechado.

Mas de tudo isso a mulher sempre vai remeter-nos para o que encarna o verdadeiro entendimento da palavra e a que mais amplo conceito tem que é a mulher – mãe e por coincidência do destino, normalmente nossas mães cruzam os portais do infinito antes de nós , e assim , aprendamos a transferir, todo o significado para outras mulheres, que são mães de nossos filhos , e para nossas filhas , que serão mães dos nossos netos . Este é o sublime milagre da vida. Este é o sentido de nossa existência e se o homem encarna a força do Criador, a mulher encarna sua beleza e amor. O homem e a mulher, são sim complemento um do outro, são a coroação da criação. Esta é uma realidade poética intransponível e indiscutível. A minha mãe, que me ensinou as primeiras letras; enobrecer-nos-emos com sua apoteótica epopeia de vida e o título do milésimo quingentésimo quinquagésimo oitavo, artigo de seu rebento.

*Articulista

Coluna politica Amplavisão: Eleições: O juízo precisa sobrepor à emoção

Coluna politica Amplavisão: Eleições: O juízo precisa sobrepor à emoção

AMPLAVISÃO 1562: Eleições: O juízo precisa sobrepor à emoção

PERSPECTIVAS:  O percurso até o pleito de 2026 será cheio de ‘pegadinhas’ que irão repercutir no desempenho de pretendentes. Exemplos mostram; não há eleição ganha; nem cenário imutável.  Favoritos que comemoraram antes – ignoraram os números omitidos nas pesquisas. Portanto, não há receita para se ganhar essa ou aquela eleição.

CERTEZA: Governo é poderoso. Faz coisa que que até o diabo dúvida. Lula que o diga. Como sempre foi maior que o PT, ele tem dificuldade de encontrar um nome cuja estatura se aproxime da sua. Os resultados de pesquisas recentes atestam que Lula terá que recorrer a usual e já desgastada ‘varinha mágica’ para tentar reverter o quadro.

CONSEGUIRÁ? É princípio elementar que a eleição passa pela economia, pelo bolso do eleitor que não está preso a ideologia. É muito mais pragmático! Antevendo  as possíveis dificuldades, o Planalto começou a agir. Ele sabe que os reflexos de sua atuação irão determinar as facilidades ou dificuldades nos Estados. E isso vai decidir.

EXEMPLO: Aqui o PT sobrevive hoje atrelado ao PSDB com cargos na máquina oficial. Uns dizem que seria o preço do silêncio, outros – é o novo estilo de convivência. Notoriamente envelhecido, não tem nome de peso para disputar o Governo. Aí poderia até buscar outro nome fora da sigla, para ousar nesta empreitada interessante.

FABIO TRAD: No saguão da Assembleia Legislativa o seu nome é citado como uma possível alternativa para disputar o Parque dos Poderes. Evidente que ele próprio não  falou sobre o assunto, mesmo porque envolveria  questões familiares óbvias. Petistas elogiam o ex-deputado, mas primeiro eles debateriam o caso internamente.

SINALIZAÇÃO: O deputado Zeca do PT preocupado com o futuro do partido em 2026; pela falta de renovação do PT, pelo conservadorismo do eleitorado, pela boa nota  do Governo Riedel. Essa pauta com o ex-deputado FabioTrad ainda não seria prioridade porque dependeria também até do aval da direção nacional do PT.

O OUTRO LADO: Fabio Trad tem senso crítico. De olho no Governo Lula, conhece os meandros do poder no MS. e o poder da máquina eleitoral.  Sabe do perfil dominante na opinião pública e da força política da bem avaliada administração estadual. Reverter o favoritismo de Riedel seria praticamente impossível. E valeria a pena arriscar?

O CUSTO: Quanto custariam as eleições do ano que vem? Vai depender das pesquisas que medem o desempenho dos candidatos. Mas pela conjuntura sócio econômica e política do Mato Grosso do Sul, temos que admitir ser difícil o surgimento da figura de um ‘outsiders’ – tipo João Dória e Pablo Marçal. Quem souber, favor informar.

DUVIDAS: É certo que novas lideranças oxigenam o quadro político em qualquer nível. Mas pergunta-se:  o fato de ser de fora do velho sistema seria suficiente para obter a representação tão desejada? Aliás, a onda de ‘outsideers’ que invadiu cidades, estados e países demonstrou riscos e já nos deu lições amargas. É o caso de Collor de Mello.

ALERTAS: Numa eleição o juízo não pode sucumbir a emoção. Certo? Os discursos dos ‘outsiders’ são centrados em críticas e frases de efeito – tiram da cartola soluções. Apesar destes ‘salvadores da pátria’ formatarem na campanha um cenário atraente, ao chegarem ao poder se deparam com uma engrenagem, com a qual não tem intimidade. Aí mora o perigo.

BRUTO: Assim é definido o jogo político. Rasga-se a cartilha da ética, esquece-se os favores, o passado, afloram a ingratidão, a incoerência – tudo em nome do poder. Nas últimas eleições de Campo Grande, por exemplo, ficou comprovado como o tabuleiro de interesses e atuações consegue surpreender as previsões e vencer. Isso é a política.

DA ASSEMBLEIA: Proposta do deputado Neno Razuk  beneficia mulheres na menopausa no climatério.  Deputado  Antonio Vaz: requer prorrogação da vigência da Frente Parlamentar Cristã em Defesa da Família. Deputado Gerson Claro: viabilizou  acordo da votação em regime de urgência em defesa das mulheres. Deputado Hashioka requer a construção de nova sede do Batalhão Policial em Casa Verde. Deputado Lucas de Lima: propõe a criação da Semana de Conservação e Valorização do Pantanal. Deputado Rinaldo: Comemorando a entrega da sua emenda parlamentar de R$50 mil ao Cotolengo Sul-Mato-Grossense. Deputado Marcio Fernandes: É sua a proposta alterando dispositivos sobre a pratica da pesca nos rios do MS. Deputada Mara Caseiro:  requer a inclusão do ‘Assentamento Santa Guilhermina’ no “programa Cisterna”. Deputado Lídio Lopes:  autor de manifestações abordando a preocupante onde de feminicídio no MS e no país.

REALIDADE: “…As pedras do dominó começam, então, a cair: descontrole fiscal, juros altos, perda do poder de compra do assalariado, impactos que recaem sobre os ombros dos cidadãos, onerando principalmente os de baixa renda, que veem seu dinheiro ser corroído pela inflação. Os juros altos, barram o desenvolvimento e alimentam o desemprego. O pano e fundo é a miséria.” Gaudêncio Torquato)

A BUSCA: Advogado, o deputado Jr. Mochi em busca do remédio jurídico adequado e eficaz para solucionar o impasse da duplicação da BR-163. Representante da Região Norte – Mochi convive com reclamações, dores e luto devido aos acidentes diários. A concessionária, se nega inclusive a reativar a sinalização preventiva na pista.Absurdo.

RICARDO NOBLAT: Lula está se agarrando ao Sindônio que não faz milagres.  Quem avisa amigo é. Ou Lula perdeu o pique para governar ou desaprendeu a governar. O tempo passa e ele segue todo enrolado. Parece esquecido que aqui e em toda parte oposição não ganha eleição. É o governo que perde.

REFERÊNCIA:  O deputado Zé Teixeira continua brilhando no parlamento estadual. Aos 85 anos demonstra cumplicidade com suas ideias e causas, envolvendo diferentes prantos e segmentos sociais. Com bom senso não foge ao debate, merecendo respeito e admiração dos colegas parlamentares, independentemente de ideologia e partido.

NO LABIRINTO: Na falta de bons conselheiros Sergio Moro trocou a magistratura pela política. Azar dele. Elegeu-se na marra e quase foi cassado. Um sufoco. Sem saída virou político profissional e agora lidera a pesquisa ‘Quest’ para governador do Paraná. Se vencer será um tapa da população na cara do STF devido as decisões da Lava Jato.

PILULAS DIGITAIS:

A melhor propaganda anticomunista é deixar o comunista falar. (Paulo Francis)

Seja obcecado por soluções, não problemas.  (Donald Trump)

O crítico é o sujeito conhecedor do caminho, mas que não sabe dirigir o carro. Kennety  Tynan)

Nem tua mãe te conhece tanto quanto o Google. (Gerson Guelmann)

Experiência é aquilo que lhe permite reconhecer um erro quando você o comete de novo. (Earl Wilson)

Deve ser muito desagradável não ter dinheiro. (Aristóteles Onassis)

Minha gente! Não me deixem só. Eu preciso de vocês! (Collor de Mello)

A cachorra é um ser humano como qualquer outra. (ex-ministro Antônio Magri)

A gente só diz sim ou não no casamento. E ainda assim as vezes erra. (Itamar Franco)

Sem paixão você não tem energia. Sem energia você não tem nada. (Donald Trump)

 

 

 

 

‘Turma do Vespa’ reinventa o diálogo! Por Wilson Aquino

‘Turma do Vespa’ reinventa o diálogo! Por Wilson Aquino

Na noite de sábado, às margens do Rio Aquidauana, a poucos quilômetros de sua nascente, em uma varanda circular coberta por Indaiá, rara palmeira, sob o som de pássaros noturnos e de predadores que se moviam na densa mata da pacata comunidade Fala Verdade, no município de Corguinho, um grupo de amigos viveu um momento único. Membros da ‘Turma do Vespa’ — ex-estudantes da década de 70 da Escola Estadual Vespasiano Martins — reuniram-se para mais um reencontro memorável. Mas, dessa vez, sem perceber, acabaram reinventando o verdadeiro e bom diálogo.

Quantas vezes convivemos com amigos, colegas e até familiares, sem realmente conhecê-los? Conversamos sobre temas superficiais como viagens, futebol, carros e acontecimentos cotidianos, mas raramente perguntamos sobre suas lutas, dores e conquistas. Como foi sua infância? Quais desafios enfrentou? Como está sua vida conjugal? O que o fortalece e o que o aflige? A verdade é que, mesmo estando próximos, muitas vezes permanecemos distantes, limitados por diálogos rasos que não nos permitem enxergar a alma do outro.

Foi exatamente essa reflexão que inspirou a Turma do Vespa a fazer algo diferente. Num cenário perfeito, sem a interferência de barulhos urbanos ou músicas ensurdecedoras (como normalmente ocorre em reuniões familiares e de amigos), surgiu um momento de profunda partilha. A proposta era simples, mas transformadora: cada um teria a oportunidade de contar, em um breve período de tempo, um resumo de sua trajetória de mais de 50 anos de vida. O resultado? Um encontro inesquecível, repleto de emoção, aprendizado e conexões genuínas.

Lágrimas foram derramadas, não só por quem compartilhou suas experiências, mas também por aqueles que ouviram com o coração aberto. Muitos se surpreenderam ao descobrir as batalhas enfrentadas pelos amigos ao longo da vida, as dores silenciosas que carregavam, as vitórias conquistadas com suor e fé. O nome de Deus foi frequentemente citado, pois foi Ele quem deu forças para superar as adversidades, realizar sonhos e seguir adiante. Ficou claro para todos que não há verdadeira plenitude de vida sem Deus no coração e ação.

Esse encontro refletiu um ensinamento essencial das Escrituras: “Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo” (Gálatas 6:2). Conhecer verdadeiramente o próximo é um ato de amor e empatia, uma forma de aliviar seu fardo e fortalecer laços que ultrapassam a superficialidade. Além disso, a Bíblia nos lembra que “Como o ferro afia o ferro, assim o homem afia o rosto do seu amigo” (Provérbios 27:17). Ao compartilhar nossas histórias, dores e aprendizados, crescemos juntos, nos tornamos mais fortes e mais humanos.

Nos tempos de hoje, em que o mundo parece cada vez mais individualista, momentos como esse nos fazem refletir sobre o propósito real da vida. Deus nos criou para vivermos em comunhão, para carregarmos uns aos outros em amor e verdade. O próprio Cristo, em sua passagem pela Terra, mostrou-nos a importância de ouvir, acolher e estender a mão. Ele não apenas pregava às multidões, mas sentava-se para ouvir as dores de cada um, curava os aflitos e amava incondicionalmente. É nesse exemplo divino que devemos nos inspirar para construirmos relações mais profundas e significativas.

Após essa noite memorável da ‘Turma do Vespa’, a grande lição que ficou foi que o verdadeiro relacionamento não se constrói apenas com abraços festivos e fotografias sorridentes, mas sim com a disposição de conhecer, compreender e caminhar junto, independentemente das circunstâncias. Uma amizade verdadeira não se mede pelo tempo de convivência, mas pela capacidade de acolher o outro como ele é, sem máscaras ou superficialidades. O que foi compartilhado naquela varanda iluminada pela lua não pode ser esquecido. Cada relato, cada emoção, cada oração teve o poder de transformar não apenas a noite, mas os dias que virão.

Se antes cada um carregava suas dores em silêncio, agora todos sabem que não estão sozinhos. Essa nova fase, iniciada pelo poder da palavra sincera, fortalece os laços que já existiam e cria uma nova forma de viver a amizade. Doravante, as relações entre os membros da Turma do Vespa nunca mais serão as mesmas. As máscaras caíram, os corações se abriram e o verdadeiro sentido da fraternidade foi resgatado. E essa é a essência da fé e do amor cristão: “Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram” (Romanos 12:15).

O sucesso desse reencontro não teria sido possível sem a dedicação de Rose Mary Aguiar, professora e diretora escolar aposentada, que conduz o grupo com maestria, mantendo viva a chama da amizade e promovendo esses momentos inesquecíveis. Desde a perda do querido professor Wellington Nazaret, fundador da ‘Turma do Vespa’, que recentemente ascendeu aos céus, ela tem sido uma peça fundamental na continuidade dessa bela história de amor, união e companheirismo.

Naquele sábado memorável, participaram da roda de conversa Nádia Aguiar, Maria Auxiliadora, Judson, Tânia Rosa Navarro de Menezes, Maria Madalena Navarro de Menezes, Silvia Almeida de Oliveira, Walter Leite Júnior, Marli Bigattão, Maria Pache Pereira, Janine Chicrala da Silva Martins, Wilson Aquino e Lucimar, Rose Mary Aguiar e Edivaldo Matos Martins, Cada um, com sua trajetória e suas experiências, contribuiu para tornar aquela noite um verdadeiro marco na história da Turma do Vespa.

Gratidão eterna ao casal amigo Walter Leite Jr. & Marli Bigattão, que recebeu o grupo, do qual faz parte, com carinho em seu lar, no coração da mata, onde a natureza testemunhou esse grande concerto de almas. Naquele lugar, entre a lua e as estrelas, onde as palavras encontraram espaço para serem ditas e os corações para ouvi-las, descobrimos que a verdadeira amizade não está apenas na lembrança do passado, mas na capacidade de compartilhar o presente e seguir juntos, mais unidos e mais fortes, rumo ao futuro.

*Jornalista e Professor