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Bela Vista-MS Segunda-Feira, 26 de Maio de 2025
Leia Coluna Amplavisão: Política: o radicalismo gera violência

Leia Coluna Amplavisão: Política: o radicalismo gera violência

RECESSO: Nele, foco temas paralelos da política. A radicalização um deles; o rastilho que transforma adversários em inimigos e germina violência, tragédias. Das pequenas às grandes cidades e nações, a polarização tem o lado irracional (ou bestial?), dividindo as sociedades em nome do poder para satisfazer vaidades e os interesses de sempre.

EXEMPLOS: Médico, 42 anos, o prefeito de Campo Grande Ari Coelho foi morto a tiros em 1952 pelo jornalista Alcy P. Lima em Cuiabá. Antes, em 1936, o senador Vespasiano Martins sobreviveu ao atentado com 3 tiros nos membros em Campo Grande. Já em 1.999, a prefeita Dorcelina Folador, de Mundo Novo, foi assassinada por motivações políticas.

SEM FRONTEIRAS:  O ódio que alimentou, por exemplo, o assassinato do líder russo Leon Tróstski em 1940 no México, (a mando de Stalin) é o mesmo que em 2010 ceifou em Campo Grande a vida do vereador Carlos Carneiro (filho de Alcino Carneiro) de Alcinópolis. Mudam só os personagens das tragédias, independentemente dos cenários.

PODER & SANGUE: O Imperador Júlio César, os irmãos Kennedy, Abraham Lincoln, Martin L. King, Gandhi – alguns de muitos líderes mortos por radicalismo político. E ainda, as estatísticas não computam as vítimas anônimas do inconformismo político partidário em todo o mundo ao longo da humanidade.

EQUILÍBRIO: Imprescindível ao político para que não exagerar na indignação, sob risco de se transformar – até inconscientemente – num agente incentivador de reações antidemocráticas. Agir como agente incendiário, manipulando o comportamento dos eleitores, é mais que demagogia; é radicalismo, um caminho para a violência.

CALMA!  É prematuro fazer previsões sobre as consequências do Governo Trump no Brasil. Uma série de fatores fogem da alçada de análise da opinião pública. Quanto as eventuais influencias eleitorais em 2026, a oposição, hoje trincada, precisa também olhar para os próprios pés –  no lugar de esperar ‘ventos milagrosos’ da Casa Branca.

ARQUIVO: Promotor de Justiça, Ubaldo Barém, exerceu 6 mandatos de deputado estadual e deputado federal de 1963 a 1985 tendo como base política Ponta Porã e a região da fronteira. Para os críticos, cometeu grave equívoco político ao votar contra a Emenda Dante de Oliveira em 1984. Ele, alegou fidelidade ao seu partido (ARENA).

CUIABÁ:  Na Igreja de São Benedito lembrei do ex-deputado Valter Benedito Carneiro, seu fiel devoto. O perfil de ‘cor de cuia’ da população deu lugar a geração loira – devido a miscigenação pela migração sulina. Cuiabanos loiros? Quem diria! Encanta a preservação dos valores da terra, o ‘bolo de queijo’, ‘bolo de arroz’, os doces de caju e o ‘furrundú’.

COMPARANDO: O porte do Aquário de Cuiabá seria incomparável com o nosso Bioparque por vários fatores, mas a obra cumpre os objetivos. Apesar também de sofrer paralizações na sua construção, o total do custo do aquário cuiabano foi de apenas R$15 milhões. Convenhamos, uma ninharia perto dos R$ 350 milhões do Bioparque.

AGORA VAI? Em 2024 ele obteve mais de 15% dos votos para prefeito de Ponta Porã. Indicativo razoável. Antes, Carlos Bernardo (PDT) cometeu equívocos na busca de um mandato eletivo. Faltou-lhe experiência e bons conselheiros para repetir na política o seu sucesso no empreendimento educacional (Faculdade de Medicina em Pedro Juan).

SEGREDOS: Esse caso não é único. Ao longo dos tempos, personagens vitoriosos na iniciativa privada tiveram dificuldades na política. Antônio Ermírio de Moraes é um exemplo marcante, emblemático até. Às vezes, o sucesso na política independe da visibilidade econômica e social do protagonista. A política, tem suas manhas!

POSITIVO: É salutar a participação do empresário na política em todos os níveis: oxigena o ambiente, renova o discurso, vende esperança. Com visão pragmática, passa ao largo das posturas e vícios da política tradicional. Mas o desafio, fica por conta dos entraves burocráticos e dos velhos interesses partidários. Aí mora o perigo.

TUDO BEM?  Ano novo e não há ações dos poderes públicos contra a situação dos moradores de rua em Campo Grande e interior.  No país são mais de 300 mil e em MS mais de 3 mil. Uma chaga social ‘ignorada’. Sem referências, documentos e título de eleitor estão nas esquinas, praças, debaixo das marquises. Claro, sem defensores.

INSISTO: Os moradores de rua perderam as referências familiares; desempregados caíram no vício das drogas e álcool. Percebe-se, os políticos não enxergam dividendos eleitorais neles. Vez e outra há discursos tímidos deles sobre o fato, mas sem continuidade com ações.  Apenas o nosso sentimento de dó não basta.

REPERCUTE:  O ex-presidente Bolsonaro pegou pesado contra as senadoras Soraya Thronicke e Tereza Cristina. Falou das eleições de 2026 elogiando o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) e sua mulher – vice-prefeita Gianni Nogueira (PL) de Dourados. A partir desta fala pode-se prever que teremos mudanças no cenário político de MS.

‘BOQUINHAS’:  Diante das propaladas mudanças partidárias do governador Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja, já se especula sobre a postura do PT num futuro próximo. Será que o partido romperia com a parceria que mantém com o Governo Estadual, proporcionando-lhe a nomeação de dezenas de companheiros? Duvido!

COSTURAS: Naturalmente que elas estão ocorrendo nos bastidores e sem muitos segredos. Na verdade, não há como separar as eleições presidenciais da sucessão estadual e da disputa pelas vagas no Senado e da Câmara Federal. Bolsonaro já deu o recado de que irá monitorar o processo também no Mato Grosso do Sul.

ALÔ VOCE!  Dizem que em Dourados – quando não há crise política– o pessoal trata logo de inventar alguma para ‘manter o clima’. Mas a regra parece estar sendo quebrada desde a posse do prefeito Marçal Filho. Ao seu estilo macio, faz da habilidade a marca registrada nas tratativas com políticos, lideranças da comunidade e população. Agrada.

 

FRASES DE  DONALD TRUMP:

 

Estamos devolvendo o poder para a população.

Juntos, vamos definir o destino da América e do mundo por vários anos.

O patrimônio da nossa classe média foi destruído para ser gasto em outros países.

Vamos seguir duas regras simples: comprem de americanos, contratem americanos.

A América vai começar a ganhar de novo, como nunca antes.

Vamos refazer nosso país com mãos americanas e com trabalhos americanos.

Americanos querem boas escolas para seus filhos, bairros seguros e empregos para si.

Fui salvo por Deus para tornar a América grande novamente.

 

Leia Coluna Amplavisão: PIX: recuo com sabor de derrota!

Leia Coluna Amplavisão: PIX: recuo com sabor de derrota!

‘COINCIDÊNCIA’:  Prefeito de Ponta Porã, na época, Hélio Peluffo reprovou a renúncia de Marquinhos Trad para disputar o governo estadual. Meses após, ele deixou o cargo para ocupar por pouco tempo a Secretaria Estadual de Infraestrutura. Pior, suas relações com seu sucessor em Ponta azedaram. Como chegar à Assembleia Legislativa em 2026?

PLACAS: Emblemáticas em final de mandato. Têm para todos os gostos.  Claro, quem está deixando o poder quer perpetuar sua marca. Em Cuiabá o novo prefeito mandou retirar placas de obras que não tinham sido concluídas, mas entregues a ‘toque de caixa’ pelo antecessor. O fato virou combustível para os discursos críticos.

DEMISSÕES:  As notícias mostram que em várias cidades tem havido a dispensa de funcionários municipais por conta do inchaço que inviabiliza as finanças. Uma pratica que se renova pelo país afora. Um amigo ex-prefeito do interior sabiamente adverte sobre o fato: “resistir para não admitir – demitir é um horror”.

HERANÇAS:  Prefeitos também ‘chiam’ devido aos gastos de última hora de antecessores, Há casos curiosos, Num deles foi comprado café moído suficiente para todo o próximo ano, mas com prazo de validade de 4 meses. Nesta hora vale lembrar que os novos prefeitos sabiam que não disputavam vaga no paraíso. ‘Não adianta chorar’.

SUSPENSE: Discurso de posse é pra se pensar. É o caso da fala do prefeito Marçal Filho (PSDB) de Dourados, que acenou com tese da vice prefeita Gianni Nogueira (PL) disputar um cargo federal em 2026. Como o seu marido Rodolfo é candidato a reeleição na Câmara, restariam duas opções: Senado ou Suplente do mesmo cargo. É esperar…

CAPITAL: Analisando a lista dos secretários e colaboradores da nova administração da prefeita Adriane Lopes (PP), percebe-se que ela juntou a parte técnica com a política. Caiu bem por exemplo a escolha do ex-presidente da Câmara e ex-deputado Youssif Domingos para fazer a articulação com o Legislativo. Conhece do ramo.

ARROZ & FEIJÃO:  Observadores experientes entendem que Adriane deva adotar um estilo simples mas eficiente, que atenda a maioria da comunidade. Ainda, não se pode ignorar a presença do deputado Lídio Lopes, um conselheiro de bom calibre como ficou patente ao longo do turbulento processo eleitoral. Ele – um bom articulador.

VOLTA?   A Ministra do Planejamento Simone Tebet (MDB) revela que irá apoiar as candidaturas de Lula e Riedel em 2026. Quanto ao seu futuro político, nada decidido. Questiona-se: em qual grupo do Planalto ela teria ambiente para disputar um cargo federal independentemente de eventual fusão da qual o MDB participe.

VEJA BEM:  O MDB desgastado aqui por fatores conhecidos enquanto o PSDB, PSD e PP ocupam hoje espaços majoritários no Senado, Governo, Capital e na maioria das cidades. A reeleição da prefeita Adriane na capital deu nova configuração na relação das forças políticas, com destaque para a vitoriosa senadora Tereza Cristina (PP).

QUESTÃO-1: Seria necessário esperar as anunciadas fusões partidárias em nível nacional para se saber quem ficaria com quem. O PSDB – por exemplo – pelo que é noticiado tende a desaparecer. Aqui o partido pode se juntar ao PSD (de Kassab e do senador Nelsinho Trad), ao MDB de Pucinelli ou mesmo ao Republicanos.

QUESTÃO-2:  Como pré-candidato ao Senado o ex-governador Reinaldo monitora os acontecimentos nacionais e mantém relação com outras lideranças. Já o governador Eduardo Riedel (PSDB) comunga com a postura de Reinaldo, mas tem evitado se aprofundar nos detalhes de qual caminho seguirá após a fusão. O PSD seria uma opção.

DESEJOS: Deve aumentar a movimentação na Assembleia Legislativa dos pretendentes a futura vaga no Tribunal de Contas ocupada pelo conselheiro Jerson Domingos. Os deputados Marcio Fernandes e Paulo Corrêa aparecem como candidatos com potencial. Cada um deles com sua estratégia para garantir apoio dos colegas.

PROJEÇÃO: Encaminhada, a fusão do PP e Republicanos teria a maior representação na Câmara:  10 senadores, 94 deputados federais. Já no MS ficaria com  201 vereadores, 16 prefeitos, 24 vices e 3 deputados estaduais. Para a senadora Tereza Cristina a propalada participação do União Brasil nesta fusão estaria longe de ocorrer.

ROSE MODESTO: Sem volta à Sudeco, não definiu o caminho para o pleito de 2026.  Monitora as negociações da direção nacional do União Brasil (seu partido) e mantém contato com lideranças partidárias locais. Cada eleição tem uma história diferente, mas há de se levar também em conta os 210 mil votos dela na capital em 2024.

LULA & PIX: O Governo adotou a tese de ‘fake’ mas o caso é outro. Monitorando as contas do PIX, a Receita Federal abriria a porta para autuar depois quem recebeu mais de R$5 mil na conta. O Governo menosprezou a nossa inteligência e saiu desgastado.  Com isso as chances da candidatura do ministro Fernando Haddad ao Planalto caíram por terra.

IMPOSTO SINDICAL:  Se não bastasse o caso PIX, a equipe do Planalto estaria se preparando para lidar com outro espinho cruel: a volta do imposto sindical – onde o trabalhador ‘doa’ um dia de seu trabalho por ano ao sindicato da classe. A bancada oposicionista no Congresso já estaria se preparando para bombardear a infeliz ideia.

LAMENTOS:   O ambiente nacional não é de conciliação. Mas se Lula não tem um nome de peso para tentar sucedê-lo, a oposição – embora ruidosa – continua dividida e sem representante vigoroso e unânime de norte a sul.  Com isso abre-se espaço para nomes hilários como o cantor Gustavo Lima inclusive. Onde chegamos!

SÓ NO BRASIL:  A opinião pública ironiza a campanha do Tribunal Regional do Trabalho de MS com outdoors espalhados na capital fazendo alusão ao seu conceito de transparente. Isso leva-nos a imaginar que poderiam existir tribunais sem esse predicado indispensável.  Ora! Toda justiça não deve (ou deveria) ser transparente?

GOTAS  DIGITAIS:

A verdade sempre aparece, mas ninguém quer ver!

A mentira tem cauda longa.

Envelhecer! A outra opção é sempre pior!

Se a bicicleta trouxesse a liberdade, a China seria a Suécia.

Gustavo Lima ou Pablo Marçal? Qual deles levará a cadeirada de Datena?

Na política nunca brigue com alguém de saia: seja mulher ou padre.

Quando o Executivo, Judiciário e Legislativo são sócios, temos uma ditadura.

Na internet: Que nunca nos falte o supérfluo.

Quem do Governo mentiu mais na crise do PIX?

“O Poder Judiciário precisa se comunicar melhor com a sociedade”. Ari Raghiant Neto – (Desembargador do TJMS)

 

Verão e viroses: o que você precisa saber para se proteger? 

Verão e viroses: o que você precisa saber para se proteger? 

Especialista compartilha dicas valiosas sobre sintomas, prevenção e cuidados essenciais

Com o calor e as chuvas típicas do verão, as viroses se proliferam rapidamente, trazendo desconforto e preocupações para muitas famílias. Mas como se proteger e quando procurar ajuda médica? A Dra. Carolina Albuquerque Arroyo, especialista em clínica médica da Unimed Campo Grande, compartilha dicas valiosas sobre sintomas, prevenção e cuidados essenciais.

“As viroses são infecções causadas por vírus que podem acometer diferentes sistemas do corpo, como o respiratório, gastrointestinal e neurológico. Durante o verão, as viroses mais comuns são as gastrointestinais, geralmente provocadas pela ingestão de água ou alimentos contaminados”, explica a médica.

Sintomas mais comuns 

Os sintomas variam de acordo com o sistema afetado. Nas gastroenterites, por exemplo, os mais frequentes são:

-Diarreia

-Vômito

-Dor abdominal

-Dor de cabeça

-Dor no corpo

-Febre leve a moderada

-Mal-estar geral

Como tratar?

“O tratamento das viroses geralmente é focado no alívio dos sintomas, sendo recomendado pelo médico o uso de analgésicos, antitérmicos e hidratação constante”, explica a médica.

Quando preciso ficar alerta? 

Crianças, idosos, pacientes imunossuprimidos, além de pessoas não vacinadas e moradores de áreas sem saneamento básico são os mais vulneráveis. É importante estar atento a sinais de desidratação, que podem levar a complicações sérias como insuficiência renal e choque, podendo ocasionar até o óbito. “Sempre que houver vômitos incoercíveis (incontroláveis), com dificuldade de ingestão de líquidos, diarreia intensa ou com sangue e/ou muco, febre alta e alteração no nível de consciência, é importante procurar atendimento médico rápido”, enfatiza a especialista.

Prevenção é o melhor remédio 

“O sol pode acarretar uma diminuição na imunidade natural, por isso ocorrem algumas doenças oportunistas. Manter bons hábitos de higiene, como lavar as mãos frequentemente, aumentar a ingestão de líquidos, consumir alimentos bem higienizados e moderar a exposição ao sol são medidas fundamentais para prevenir as viroses, além de outras doenças”, diz a Dra. Carolina.

Resgate da infância roubada: Por Wilson Aquino

Resgate da infância roubada: Por Wilson Aquino

Com o fim das férias escolares neste início de ano, todo pai e toda mãe deveria se perguntar: “Quanto meus filhos brincaram? Quanto correram, pularam e deram risadas de alegria com atividades saudáveis e significativas, especialmente com minha companhia e participação?” E mais: “Quanto tempo eles passaram longe dos eletrônicos, como a TV e o celular, para se conectar verdadeiramente com o mundo ao redor?”

Se a resposta a essas perguntas foi “pouco” ou “nada”, é hora de ligar o sinal de alerta. Infelizmente, em muitos lares, as crianças estão tendo suas infâncias roubadas, privadas de vivências essenciais para o seu desenvolvimento físico, mental e emocional.

Brincar não é um simples passatempo. É uma necessidade vital para o crescimento saudável das crianças. É brincando que elas desenvolvem habilidades motoras, aprendem a socializar, experimentam a resolução de problemas e constroem sua autoconfiança. Além disso, a interação com outras crianças e com adultos da família enriquece suas experiências, oferecendo um equilíbrio entre afeto, aprendizado e diversão.

As brincadeiras também têm um impacto direto no desenvolvimento cognitivo. Ao brincar de faz de conta, por exemplo, a criança explora sua criatividade, desenvolve a linguagem e aprende a lidar com situações sociais. Essas atividades preparam o cérebro para tarefas mais complexas, como a resolução de problemas e a tomada de decisões. Estudos indicam que crianças que brincam regularmente têm maior facilidade em processar emoções e construir relações saudáveis ao longo da vida.

Porém, o que se vê em muitos lares é o oposto disso. Pais, por ignorância, comodismo ou porque trabalham e chegam em casa cansados, acabam entregando os filhos ao domínio dos eletrônicos. Tablets, celulares e televisores se tornaram as “babás modernas”, enquanto as brincadeiras ao ar livre, tão necessárias para o fortalecimento físico e emocional, são deixadas de lado.

Outro aspecto importante é o impacto das brincadeiras no combate ao sedentarismo infantil. A falta de atividades físicas e o excesso de telas estão diretamente ligados ao aumento dos índices de obesidade infantil, que é hoje um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Brincar ao ar livre, correr, pular corda ou até mesmo jogar bola no quintal são formas simples, mas extremamente eficazes, de promover a saúde física das crianças e de aumentar a boa relação com os pais, quando esses também participam dessas atividades.

Um exemplo inspirador de como priorizar a infância vem da advogada Raissa de Aguiar Geller Melo. Consciente da importância de proporcionar aos seus quatro filhos (Graziela, 12; Beatriz, 9; Teodoro, 6; e Mathias, 3) uma infância plena, ela tomou a corajosa decisão de trocar a advocacia pela Pedagogia. Com a nova profissão, que exige menor carga horária, ela conseguiu dedicar mais tempo à educação e ao desenvolvimento dos filhos e conta também com o apoio e participação do marido, Everton Souza de Melo.

Além de transformar a rotina familiar, Raissa também leva essa visão para a escola onde atua como pedagoga, em uma escola municipal. Ela orienta outros pais sobre a importância de permitir que as crianças vivam plenamente a infância, o que tem gerado uma verdadeira mudança de comportamento, tanto nas famílias quanto na vizinhança. Agora, é comum ver crianças brincando juntas em sua região, inventando jogos e explorando o mundo ao redor, como deveria ser.

Russell M. Nelson, presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em mensagem aos pais, recentemente afirmou: “Crianças precisam de tempo, não de coisas. Elas crescem no amor, na paciência e no ambiente seguro que proporcionamos, e isso inclui momentos de brincadeira e diversão em família”. Élder Dallin H. Oaks, membro da mesma igreja, também disse que “O tempo gasto com nossos filhos, incluindo brincadeiras, ensina mais do que palavras podem transmitir. São nesses momentos que o amor se torna tangível”. E a Bíblia, embora não trate diretamente do conceito moderno de ‘brincar’, aborda princípios fundamentais relacionados à infância, ao cuidado com as crianças e à sua criação em um ambiente amoroso e propício ao seu crescimento.

As interações sociais que ocorrem durante as brincadeiras são insubstituíveis. Ao brincar com outras crianças, os pequenos aprendem a negociar, cooperar e respeitar regras, desenvolvendo habilidades que serão essenciais na vida adulta. Essas experiências ensinam o valor da empatia e ajudam a criar um senso de comunidade, algo que os eletrônicos jamais poderão substituir.

Outro ponto a ser destacado é o papel dos pais como modelos de comportamento. Quando os adultos participam das brincadeiras ou incentivam a interação com outras crianças, eles mostram que o tempo de qualidade é uma prioridade. Isso cria um vínculo mais forte entre pais e filhos, além de reforçar a importância do equilíbrio entre tecnologia e interação humana.

É preciso que pais, educadores e toda a sociedade compreendam que brincar é um direito fundamental da criança. Esse direito está garantido pela Declaração dos Direitos da Criança, que afirma que toda criança deve ter oportunidades para brincar e se desenvolver.

Mais do que isso, brincar é um investimento no futuro. Uma criança que brinca é uma criança que aprende a criar, a liderar, a compartilhar e a enfrentar desafios. São essas vivências que formam adultos mais seguros, criativos e emocionalmente equilibrados.

Portanto, tire um tempo para brincar com seus filhos. Não espere apenas pelas férias ou fins de semana. Transforme o dia a dia em momentos especiais, longe das telas e perto daquilo que realmente importa: o amor, a convivência e as memórias que permanecerão para sempre.

Não roube a infância dos seus filhos. Deixe que eles brinquem, sonhem e vivam plenamente essa fase tão curta e preciosa da vida.

*Jornalista e Professor

O mercado de trabalho para jovens e sua fundamentação política: Por Rosildo Barcellos

O mercado de trabalho para jovens e sua fundamentação política: Por Rosildo Barcellos

Investir na formação de jovens perpassa o compromisso com o desenvolvimento sustentável e com a promoção de um futuro econômico, social e ambientalmente sustentável para o nosso planeta e para as atuais e futuras gerações. As condições do mercado de trabalho e a falta generalizada de oportunidades de trabalho, especialmente para os jovens e idosos, é uma grande preocupação.

Enfrentar o desafio global do emprego dos jovens através do desenvolvimento, formação e capacitação, com a implementação de estratégias e políticas que proporcionem o acesso ao trabalho decente e produtivo, é fundamental para garantir um desenvolvimento sustentável, inclusivo e reduzir a pobreza. A persistência de elevados níveis de desemprego e de subemprego, particularmente entre os jovens, deflagram a necessidade de estratégias de desenvolvimento econômico que criem oportunidades de adequada formação dos jovens e emprego em todos os níveis com fulcro no artigo 14, do Estatuto da Juventude, que determina que é direito do jovem a profissionalização, o trabalho e a renda, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, adequadamente remunerado e com proteção social.

  Promover o crescimento econômico sustentável, equitativo e inclusivo; criar mais oportunidades para todos; reduzir as desigualdades; melhorar as condições básicas de vida; promover o desenvolvimento social equitativo para todos são metas que só serão alcançadas com os devidos investimentos na educação e formação de crianças e jovens. Ouvi as ideias sobreditas nas propostas asseveradas em uma entrevista com o jornalista e radialista Eli Souza. Quando usava o microfone o Cientista Social (UFMS), Especialista em Políticas Públicas (Fug/RS), Ex Secretário de Políticas de Juventude CG/MS, Ex Conselheiro Nacional de Juventude, Ex Presidente do Fórum Nacional de Secretários de Juventude, Maicon Nogueira, que explanava: “Economia faz tudo girar, inclusive as políticas públicas, uma cidade que arrecada bem, que tem uma economia pulsante, com indústria, comércio, empresas fortes, é uma cidade que tem capacidade de investir em tudo, eu tenho essa visão de fortalecer a economia, para que a gente tenha subsídios, para que possamos colocar onde precisa de verdade, não como forma de esmola, não como forma de manter a pessoa dependente do poder público, eu quero diminuir o número de pessoas no Bolsa Família, não sou contra o Bolsa Família. Hoje tem empregadores com sérios problemas de contratação, porque a pessoa não quer sair do Bolsa Família para ganhar a mesma coisa que ela ganha, então existem vários projetos que a Câmara pode realizar como forma de colocar benefícios onde as pessoas vão usufruir de verdade”.

  E ele complementou: Eu venho de uma família muito humilde, onde eu não tinha computador em casa, e o acesso a internet, eu ia em um cyber, com 1 real, para ficar 1 hora, e eu ia com o tempo com o tempo contado, então eu sabia que aquilo ali iria me render. Hoje não, o jovem tem a tecnologia ali no dia a dia, com acesso ilimitado, está barato, então ele acaba sendo usado. Então temos que olhar como vereador, e trabalhar a vida da família, fazer conscientização, o pai e mãe chega ali e coloca um celular no filho, e está trabalhando a favor do desserviço na vida desse jovem. A educação está despreparada, não está mais preparando ela para a vida, ela está fazendo mais do mesmo”. E ainda em outro momento asseverou: “O primeiro projeto de lei a ser apresentado é o que promove inclusão do jovem autista no mercado de trabalho.” Muitos aguardam por este dia…conseguir seu emprego, afinal Campo Grande é a terceira Capital do país com o maior número de jovens proporcionalmente ao número da população, com 250 mil pessoas com idades entre 15 e 29 anos. Ademais a indefectível Helena Alcântara, assim como inúmeras mães tanto de Bela Vista como de Campo Grande, desejam e anseiam que Helena e João Miguel tenham um sol no seu horizonte a brilhar, doravante e que assim sejam com as Verônicas, Jéssicas, Josiannys, Amandas. Carolines,Julianes, Fabrícias, Lidianes,

Como Lidar com o Medo de Não Ser Amado(a) no Relacionamento

Como Lidar com o Medo de Não Ser Amado(a) no Relacionamento

O medo de não ser amado(a) em um relacionamento é uma sensação angustiante e profunda que pode afetar a forma como você se conecta com o outro e até mesmo a qualidade do relacionamento. Esse tipo de medo pode surgir de diversas fontes, incluindo experiências passadas, inseguranças pessoais, ou até mesmo expectativas irreais sobre o que é o amor. No entanto, aprender a lidar com esse medo de forma saudável é essencial para construir um relacionamento forte, baseado na confiança, respeito e amor mútuo.

1. Reconheça o Medo

O primeiro passo para lidar com o medo de não ser amado é reconhecê-lo. Muitas vezes, esse medo é profundo e inconsciente, e pode ser difícil perceber quando ele começa a afetar nossas ações ou sentimentos dentro de um relacionamento. Preste atenção nos seus pensamentos e emoções. Se você sentir que está se preocupando constantemente com a possibilidade de ser rejeitado ou que a outra pessoa não te ama de verdade, pare e reflita. Perceba o que desencadeia esse medo e como ele está influenciando seu comportamento.

2. Entenda as Suas Inseguranças

O medo de não ser amado(a) muitas vezes está diretamente relacionado com inseguranças internas. Essas inseguranças podem ter raízes em experiências passadas, como rejeições amorosas ou relacionamentos tóxicos com meu patrocinio, ou até mesmo em padrões de crenças que você carrega sobre si mesmo. Por exemplo, você pode acreditar que não é digno de amor ou que nunca vai encontrar alguém que te aceite completamente. É importante questionar essas crenças e entender de onde elas vêm. Em muitos casos, essas ideias são baseadas em experiências passadas ou no medo de se abrir para a vulnerabilidade.

3. Comunique Seus Sentimentos

A comunicação é uma ferramenta poderosa em qualquer relacionamento. Quando o medo de não ser amado surge, muitas vezes, ele se manifesta como ansiedade, possessividade ou até atitudes de afastamento. No entanto, guardar esses sentimentos para si mesmo só vai intensificar o medo e criar barreiras entre você e seu parceiro. É fundamental expressar o que você está sentindo, de forma honesta e aberta, sem acusações ou pressões. Diga ao seu parceiro que você está com medo ou inseguro(a) e compartilhe os motivos que estão por trás disso. A honestidade cria um espaço de confiança e empatia, permitindo que ambos trabalhem juntos para superar o medo.

4. Construa a Autoconfiança

Uma das maneiras mais eficazes de lidar com o medo de não ser amado(a) é trabalhar em sua própria autoconfiança. Quando você tem uma forte autoestima, sente-se mais seguro(a) e capaz de enfrentar os desafios do relacionamento. Dedique tempo para cuidar de si mesmo, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Isso inclui praticar a autocompaixão, reconhecer suas qualidades e aprender a amar a pessoa que você é. Quanto mais você se valoriza, menos dependente você se torna da validação externa para sentir que é digno de amor. Uma pessoa confiante atrai, naturalmente, relacionamentos mais saudáveis e equilibrados.

5. Desafie Expectativas Irreais

Muitas vezes, o medo de não ser amado(a) está ligado a expectativas irreais sobre o relacionamento. A sociedade nos impõe visões românticas idealizadas de como o amor deve ser, o que pode gerar frustração e medo quando a realidade não corresponde a essas expectativas. Nenhum relacionamento é perfeito, e todos têm altos e baixos. Lembre-se de que o amor verdadeiro é baseado na aceitação, respeito e compromisso, e não em perfeição. Ao desafiar essas expectativas irreais, você pode aprender a aceitar as imperfeições do relacionamento e perceber que o amor não precisa ser uma constante validação, mas sim uma parceria.

6. Pratique a Aceitação e a Vulnerabilidade

Uma das chaves para lidar com o medo de não ser amado é aprender a ser vulnerável. Isso significa permitir-se ser aberto e autêntico no relacionamento, sem o medo constante de ser rejeitado. A vulnerabilidade pode ser desconfortável, mas ela é fundamental para criar uma conexão profunda e significativa com o outro. Ao se permitir ser vulnerável, você demonstra confiança em seu parceiro e, ao mesmo tempo, fortalece a intimidade emocional.

Além disso, praticar a aceitação é essencial. Aceite que você não pode controlar os sentimentos do outro e que o amor não é uma garantia. Ao aceitar que o amor pode ser algo incerto e imprevisível, você pode relaxar e dar espaço para que o relacionamento evolua de maneira mais natural.

Conclusão

O medo de não ser amado(a) é um sentimento normal, mas não deve controlar sua vida ou seu relacionamento. Reconhecer e entender suas inseguranças, comunicar-se de maneira aberta e honesta com seu parceiro e construir sua autoconfiança são passos essenciais para lidar com esse medo de forma saudável. Lembre-se de que o amor verdadeiro é baseado na aceitação mútua, na vulnerabilidade e no respeito. Quando você trabalha essas questões dentro de si mesmo, é possível criar um relacionamento sólido e duradouro, livre do medo e da ansiedade.