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Bela Vista-MS Quinta-Feira, 28 de Março de 2024
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Bruno avisa Kardec: “Pode ficar p…, mas precisa aproveitar as chances”

O clima no São Paulo não consegue ficar tranquilo nem mesmo com as vitórias e isso parece incomodar cada vez mais os jogadores. Depois do 2 a 0 contra o Mogi Mirim, na terça-feira, Alan Kardec disse que falta mais conversa com o técnico Edgardo Bauza, que o colocou na reserva após a chegada de Calleri. O pedido foi atendido pelo próprio treinador, que reuniu o elenco na reapresentação desta tarde e bateu um papo de meia hora com os atletas, algo que agradou o restante do grupo.

Para o lateral direito Bruno, por exemplo, não há qualquer problema de comunicação entre Patón e os são-paulinos. Ele também achou justas as reclamações de Kardec, principalmente pelo fato de o camisa 14 ter perdido a posição logo de cara. Mas avisou que falar para a imprensa não é o melhor jeito de se expressar.

“Tem que ficar puto mesmo e demonstrar dentro de campo. Mas tem que ter paciência para trabalhar e, na hora que a oportunidade pintar, também tem que dar conta do recado. Reconheço que não dá para ficar satisfeito na reserva, mas não dá para pensar cada um na sua pessoa”, observou o jogador, que não vê qualquer dificuldade em se comunicar com o argentino, seja na língua ou pelo pouco conhecimento.

“Quem estiver chateado tem que demonstrar nos treinos, chegar no professor e falar com ele, conversar. O grupo é unido, fica ruim ficar falando para fora. Tem que resolver dentro de campo”, comentou. “Quando o Patón chama para conversar a gente fala de tudo, do treino, dos jogos, mais para corrigir. Ele quer, junto com o grupo, facilitar as coisas dentro de campo”, assegurou o defensor.

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Para endossar suas palavras, Bruno tomou como exemplo a pré-temporada, quando o nome de Julio Buffarini, lateral direito do San Lorenzo, era tido como o principal desejo do São Paulo, até mesmo pelo técnico Edgardo Bauza. De acordo com ele, nada disso o abalou na busca por manter a titularidade.

“Eu tento no dia a dia sempre demonstrar nos treinos, quando tem oportunidade sempre conversar com ele, ele é um cara tranquilo, a gente conversa nos treinos, na hora do almoço. É uma questão de cada atleta, aqui dentro que a gente tem de resolver as coisas. Vamos ter essa postura para que a gente possa se unir mais”, encerrou.

Gazeta Esportiva