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Bela Vista-MS Sábado, 20 de Abril de 2024
Homem mata suposto amante da esposa a golpes de faca

Homem mata suposto amante da esposa a golpes de faca

Diego Lima Alves, de 33 anos, assassinou a golpes de faca o suposto amante da sua esposa Maira Barros de Oliveira, de 18, identificado como Marcos Lopes de Oliveira, de 21. O crime aconteceu na noite de sábado (25), no distrito de Culturama, em Fátima do Sul.

Segundo o site Fátima em Dia, o assassinato aconteceu na rua Presidente Castelo Branco, esquina com a Presidente Getúlio Vargas.

Marcos era viúvo e foi casado com a mãe de Maira com quem teve quatro filhos.

Conforme o site, durante a noite Maira estava na casa da vítima, quando Diego chegou e entrou na residência portando uma faca, e ao flagrar os dois em um dos quartos da casa, acabou atacando a pessoa de Marcos com golpes de faca.

Ferido, Marcos conseguiu sair do interior da casa, mas caiu num terreno vizinho ao imóvel. Marcos foi atingido por cinco golpes, sendo eles no tórax, mãos, orelhas e perna.

Na confusão, Maira também foi ferida com um golpe de faca que atingiu o braço, sendo socorrida até o Pronto Socorro do Hospital da SIAS, em Fátima do Sul, onde foi medicada e liberada.

Após cometer o homicídio, Diego Lima Alves tomou rumo ignorado, mas foi preso na manhã deste domingo (16), pela Polícia Civil.

Fonte: Ligadonanoticia

Confusão de família em bar termina com três pessoas mortas

Confusão de família em bar termina com três pessoas mortas

Três pessoas da mesma família foram assassinadas em um bar na cidade de Anaurilândia, na noite deste sábado (25). O fato aconteceu após a inauguração de uma quadra esportiva no Assentamento Barreiro, área rural de Anaurilândia.

Conforme o Cenário MS, após o evento de inauguração do espaço, as pessoas presentes na solenidade se reuniram em um bar que fica a 200 metros do lugar. No local, uma discussão familiar foi iniciada e culminou com 3 vítimas fatais.

Testemunhas informaram que um casal atacou e assassinou o tio da mulher e o marido de uma prima dela. Uma terceira pessoa, também parente dos envolvidos, revidou e atingiu o marido que chegou a ser socorrido para o Pronto Socorro do Hospital Sagrado Coração de Jesus, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A mulher que participou do assassinato do tio e do marido da prima está presa e já foi transferida para Bataguassu.

Um homem identificado como compadre da mulher também está preso e outro não identificado está foragido.

As identidades dos autores e das vítimas ainda não foram divulgadas.

As polícias Civil e Militar, além de uma equipe do Núcleo de Perícias estão no local e acompanham o caso.

Riedel vai a São Paulo e palestra em abertura de evento sobre PPP’s

Riedel vai a São Paulo e palestra em abertura de evento sobre PPP’s

O governador Eduardo Riedel (PSDB) cumpre agenda em São Paulo (SP) nesta segunda-feira (27/2) e participa da abertura da 2ª edição do evento “PPPs e Concessões: Investimentos em Infraestrutura no Brasil – Conferência & Prêmio”.

Ele será um dos palestrantes durante a abertura oficial do encontro, que reúne especialistas na área de infraestrutura e parcerias-público privada.

O evento acontece na Bolsa de Valores de São Paulo e segue até amanhã (28/2).

Entre as atividades, haverá painéis de debates como forma de promover discussões sobre os desafios dos setores ligados à infraestrutura no país, buscando tornar o ambiente de negócios mais seguro para os investidores.

PMA de Cassilândia autua em R$ 3,4 mil cinco infratores por pescar durante a piracema e apreende petrechos ilegais de pesca

PMA de Cassilândia autua em R$ 3,4 mil cinco infratores por pescar durante a piracema e apreende petrechos ilegais de pesca

Em virtude de que alguns pescadores muitas vezes descem aos rios pouco antes da abertura da pesca e já começam a pescar, para depois levar o pescado no período de abertura, as 27 Subunidades do Batalhão de Polícia Militar estão focando os trabalhos nos rios sob suas circunscrições, especialmente, em vigilância de cachoeiras e corredeiras, onde os cardumes são mais vulneráveis. Durante fiscalização fluvial no rio Sucuriú nos municípios de Inocência e Chapadão do Sul, Policiais Militares Ambientais de Cassilândia autuaram cinco pescadores por pescar durante o período de defeso.

Os Policiais abordaram dois pescadores ontem (26) no início da manhã, no município de Inocência, quando praticavam pesca com uso de molinetes com varas. Eles pescavam há pouco tempo e não tinham capturado nenhum peixe. Quatro molinetes e duas carretilhas com varas de pesca e um puçá foram apreendidos. Os infratores, de 32 e 39 anos, residentes em Paranaíba, foram autuados administrativamente e foram multados em um total de R$ R$ 1.400,00.

A equipe continuou a fiscalização e ontem mesmo (26) no meio da tarde, já no município de Chapadão do Sul, autuou mais três infratores pescando no mesmo rio. Os pescadores, um de 47 anos, residente em Ribas do Rio Pardo, outro de 48 anos, residente em Três Lagoas e um de 72 anos, residente em Chapadão do Sul, foram surpreendidos quando começavam a pescaria com varas e molinetes e puçá e ainda não tinham capturado nenhum pescado. Três molinetes com varas de pesca e um puçá foram apreendidos. Os infratores, de 32 e 39 anos, residentes em Paranaíba, foram autuados administrativamente e foram multados em um total de R$ R$ 1.400,00.

Todos os pescadores responderão por crime ambiental de pesca predatória e poderão, se condenados, pegar uma pena de um a três anos de detenção, conforme a previsão da Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9.605/12/2/1998). Durante os trabalhos, a equipe, que ainda continua a fiscalização, havia retirado 49 anzóis de galho que estavam armados no rio até o final da tarde de ontem (26).  Os infratores que armaram os petrechos ilegais não foram localizados.

Períodos de pré-colheita resultam em mais apreensões de agroquímicos ilegais

Períodos de pré-colheita resultam em mais apreensões de agroquímicos ilegais

Proximidade da colheita de soja em São Paulo e região Centro-oeste tem ocasionado, nos últimos dias, maior quantidade de apreensões

Após recordes de apreensões de agroquímicos ilegais realizadas no ano passado, 2023 já começa com a retirada de circulação de grandes quantidades do produto. Em São Paulo, recentemente, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em conjunto com a Polícia Civil do estado, apreenderam cerca de 75 toneladas de agroquímicos contrabandeados no município de Americana. O material, avaliado em R$43 milhões, teria como destino os estados de Mato Grosso e São Paulo. No estado de Mato Grosso, também há poucos dias, o Mapa, em conjunto com a PRF, apreendeu 8 toneladas de pesticidas de origem chinesa, sem nota fiscal, em um caminhão na BR-163, em Rondonópolis.

O Coronel da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (MS) e Diretor do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), Wagner Ferreira da Silva, comenta que no primeiro e terceiro trimestres do ano sempre aumentam as apreensões, o que se conecta ao cenário das pré-colheitas. Com isso, em geral, dependendo da época de plantio, que pode ter variações, há a tendência de haver maior transporte de agroquímicos ilegais entre os meses janeiro e março, período de pré-colheita em estados como Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e norte de São Paulo.

No caso da operação realizada em São Paulo, peritos criminais e agentes do Ibama e Mapa fizeram a análise das substâncias apreendidas, com indícios de Paraquat, Tiametoxam e Glifosato. De acordo com o estudo “O mercado ilegal de defensivos agrícolas no Brasil”, produzido pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF), com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), os herbicidas representaram, em 2021, 47% da venda de produtos formulados no Brasil, seguido de inseticidas (22%) e fungicidas (22%). O agrônomo Alexandre Barros explica que o Paraquat é um herbicida “não seletivo” e sua utilização – até 2020 era liberado no Brasil – tinha um custo relativamente baixo para os agricultores brasileiros.

“O produto é muito utilizado com o objetivo de antecipar e uniformizar a colheita, para dessecar as lavouras de soja, feijão e algodão, entre outras. Além disso, auxilia no controle de algumas ervas daninhas que escaparam ao controle anterior. Esse produto também tem utilização em pré-plantio ou pós emergente em jato dirigido, entre linhas, com o objetivo de manter a lavoura no limpo e evitar competição da erva daninha com a lavoura”. Alexandre também destacou a proibição de utilização do Paraquat no Brasil, além de outras substâncias, e o imediato aumento nas importações e contrabando do produto principalmente pelo Paraguai, onde é liberado. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a utilização do Paraquat no Brasil em 2020. A monografia descritiva do produto destaca a “toxicidade aguda, sua associação com a Doença de Parkinson, seu potencial de mutagenicidade”.

Uso de agrotóxicos ilegais representa 25% do mercado

O estudo realizado pelo IDESF em 2021 já indicada que 25% do mercado de agroquímicos é ocupado por produtos de origem ilegal. Luciano Stremel Barros, Presidente do Instituto, explica tal cenário crescente.
“É um mercado altamente ‘especialista’, é muito específico. Por meio dos levantamentos de dados produzidos pelo IDESF, vimos que há uma logística criminosa atuante, que leva esses produtos das fronteiras para todo o país, principalmente para os estados de SP, MS, MT e PR, que faz com que muitas vezes os agricultores nem tenham conhecimento daquilo que vão aplicar nas lavouras”.
Isso porque em muitos casos, rótulos são falsificados, há a atuação ilegal de distribuidoras e roubos, como o que ocorreu no dia 16 de fevereiro em Sorocaba (SP), quando uma quadrilha fortemente armada assaltou dois galpões de um complexo logístico e levou diversos agroquímicos. Em 2021, o estudo já apontava que entre as práticas mais comuns do mercado ilegal de agroquímicos estão roubo, falsificação, desvio da finalidade do uso previsto no domissanitário e contrabando.

Luciano ainda destaca os cuidados que quem vai comprar estes produtos deve ter: “Para não correr risco de aplicar produtos falsos, os agricultores devem adquiri-los de distribuidores, cooperativas ou diretamente de fabricantes confiáveis. Além disso, um dos principais indícios os quais os agricultores têm que ficar atentos é em relação ao preço, que se for muito baixo, não condiz com a realidade de mercado. Importante também observar a nota fiscal e o receituário agronômico e ficar atento às compras realizadas pela internet. Outros indícios de ilegalidade podem ser rótulos sobrepostos, descrição do produto em outros idiomas, lacres com sinal de adulteração e até a limpeza das embalagens, visto que a logística dos produtos ilegais se utiliza, muitas vezes, de meios como rios e lagos transfronteiriços e a armazenagem e transporte até seus locais de destino ocorrem em diversas situações”.

Ameaças
De acordo com o Mapa, por não ter registro no órgão, os agrotóxicos considerados ilegais constituem risco para agropecuária pela ausência de procedência e eficácia do produto para o controle e combate às pragas. Também constituem risco para saúde dos usuários, durante a aplicação do produto, e dos consumidores de alimentos pela exposição a ingredientes ativos e componentes desconhecidos, além de risco ao meio ambiente pela exposição da fauna e da flora às substâncias químicas desconhecidas, que podem causar mortes ou danos graves ao equilíbrio ambiental.

Apreensão recorde em 2022

As apreensões de agroquímicos ilegais realizadas pelo Departamento de Operações de Fronteira (DOF) em 2022 foi 10 vezes maior do que em 2021 na fronteira Oeste dos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. O Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) também registrou números alarmantes: aumento de 540% na quantidade de apreensões em 2022 em comparação com 2021.

FOTO: Há vários indícios de que um agroquímico é ilegal: rótulos sobrepostos, descrição do produto em outros idiomas, lacres com sinal de adulteração e até a limpeza das embalagens, visto que a logística se utiliza, muitas vezes, de meios como rios e lagos transfronteiriços.
Crédito da foto: Comunicação social do BPFron