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Bela Vista-MS Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024
Remanescente do ataque campeão, Malcom está na terceira temporada como profissional (foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)
Remanescente do ataque campeão, Malcom chegou ao terceiro ano como profissional (foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

O Corinthians procura novos líderes em seu elenco após perder o zagueiro Gil, o volante Ralf, os meias Jadson e Renato Augusto e o centroavante Vagner Love. Até quem atingiu a maioridade há pouco tempo começou a ser cobrado para suprir a carência, conforme avisou o goleiro Cássio.

“Já não trato mais o Malcom como um menino da base. Ele está no terceiro ano de profissional e deve ter papel de liderança. Não é mais uma promessa”, argumentou Cássio, de 28 anos, uma década mais velho do que o companheiro. “Converso bastante com ele. Vem jogando muito bem, assim como o Arana. Isso é o futebol. Uns saem, e quem fica tem que manter o Corinthians em alta, buscando títulos.”

Único remanescente do ataque titular do time campeão brasileiro em 2015, Malcom foi profissionalizado pelo técnico Mano Menezes no ano anterior, após se destacar em um vice-campeonato de Copa São Paulo. Com Tite, que tem resistência para aproveitar novatos, só se firmou mesmo a partir do momento em que Emerson Sheik rumou para o Flamengo.

Para Cássio, Malcom agora adquiriu experiência suficiente para liderar o Corinthians. O atacante que já se escorou em ensinamentos do centroavante peruano Paolo Guerrero e do zagueiro Gil ganhou o goleiro como padrinho depois das despedidas dos amigos.

Eleito por Tite como um dos líderes corintianos ao lado do meio-campista Elias, Cássio espera contribuir não apenas com a formação de Malcom. O jogador já vislumbrou até a promoção de quem se destacou na Copinha deste ano – apesar da decepcionante derrota para o Flamengo na final do Pacaembu.

“Aumentou a responsabilidade por termos jogadores novos. Alguns deverão subir da base, e o Yago, que está muito bem, assumiu a posição do Gil. Temos que passar confiança para eles. É uma situação legal. Quando cheguei, outros jogadores me ajudaram. Estou disposto a auxiliar todo o mundo agora para o time se encaixar no dia a dia”, disse o tutor Cássio.

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Gazeta Esportiva