
A basílica papal de Santa Maria Maior é o santuário mariano mais importante e mais antigo do Ocidente, e é a única das basílicas papais que manteve intacto o seu aspeto cristão primitivo. Enriquecendo-o com acréscimos posteriores, todas as intervenções respeitaram o plano original que, tradicionalmente, era considerado fruto de um desígnio divino.
História, relíquias e Papas
A relíquia do Sagrado Berço, a manjedoura em que foi colocado o menino Jesus, recorda a importância de Santa Maria Maior como a Belém do Ocidente. Aqui, pela primeira vez, se celebrou a missa na noite de Natal e durante séculos os Papas iam à Basílica mantendo este costume.
Entre as relíquias mais importantes, a basílica abriga os restos mortais de São Matias e São Gerônimo. Em Santa Maria Maior, o Papa Adriano II acolheu os Santos Cirilo e Metódio em 867 e aprovou o uso do eslavo antigo na liturgia. Sete papas estão sepultados na Basílica de Santa Maria Maior (Honório III – papado entre 1216 e 1227, Nicolau IV – papado entre 1288 e 1292, Pio V – papado entre 1566 e 1572, Sixto V – papado entre 1585 e 1590, Clemente VIII – papado entre 1592 e 1605 e Paulo V – papado entre 1605 e 1621).
Túmulo do Papa Francisco
A Sala de Imprensa informou que o túmulo do Papa Francisco, talhado pedra ardósia, a pedra “do povo”, foi feito com materiais da Ligúria, terra dos avós de Francisco, com apenas a inscrição “Franciscus” e a reprodução de sua cruz peitoral. Preparado no nicho da nave lateral entre a Capela Paulina (Capela da Salus Populi Romani) e a Capela Sforza da Basílica Liberiana, o túmulo está localizado perto do Altar de São Francisco. Um detalhe já antecipado pelo arcipreste coadjutor de Santa Maria Maior, cardeal Rolandas Makrickas, em entrevista à TV: o Papa Francisco expressou seu desejo de ser sepultado num túmulo feito com “pedra da Ligúria, que é a terra de seus avós”.
Fonte: www.iubilaeum2025.va