O pacote de investimento do Ministério da Saúde no Estado, tem recursos para o Hospital Regional de Campo Grande e mais 60 municípios. Ao todo são R$ 167 milhões, que foram anunciados nesta manhã (22), pelo ministro Luiz Henrique Mandetta, em parceria com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
No evento que está sendo realizado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, o ministro disse que estes investimentos podem ajudar muito a diminuir o “estresse na saúde”.
Apenas para a habilitação de serviços do SUS (Sistema Único de Saúde) em hospitais e centros de atenção psicossociais, o repasse de recursos será de R$ 16 milhões, que deve alcançar 13 municípios. Neste pacote entram novos leitos em UTI, repasses de verbas para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), postos de assistência médica, saúde indígena e policlínica de atendimento à mulher.
No Hospital Regional de Campo Grande, tratam-se de um investimento de R$ 13 milhões, para ampliação da unidade de atenção especializada. Esta verba será para abertura de 30 leitos de internação clínica e cirúrgica, 10 de UTI adulta e ampliação do setor de reabilitação, especialmente para pacientes da ortopedia.
Ainda existem investimentos na área Farmácia, almoxarifado, central de medicamentos e área de apoio logístico e técnico serão reformados, com um novo bloco sendo construído para receber estes setores. Foram mais R$ 970 mil para compra de 42 caminhões de lixo, que serão usados no sistema de manejo de resíduos sólidos para municípios do Estado.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD), que participa do evento, pediu ao ministro que tenha “paciência” com os prefeitos, em relação aos pedidos no setor. “Estamos epidermicamente ligados a população, que nos cobram e reclamam”, pontuou.
Para o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, a ingestão de recursos na saúde nos municípios é essencial. “Sem eles (recursos), ficaria mais difícil fazer saúde pública, principalmente nos pequenos, nenhuma cidade investe menos de 25% em saúde, quando o obrigatório é 15%”.
Já o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a citar a importância destes recursos na atenção básica de saúde, assim como o decreto que prevê um adicional de 20% de produtividade, para as unidades de saúde da família que ampliarem o horário de atendimento, no Mato Grosso do Sul.
Fonte. Campo Grande News