Campo Grande (MS) – Numa demonstração de unidade na defesa do emprego e pela garantia dos direitos dos trabalhadores, as seis centrais sindicais, Força Sindical, CSB, CTB, CUT, NCST e UGT estão reunidas nesta terça-feira em São Paulo na Assembleia Nacional dos Trabalhadores pelo Emprego e Garantia dos Direitos. Membros da Força Sindical de Mato Grosso do Sul também participam desse momento histórico e de tensão diante de questões ameaçadoras como de forças conservadoras do país que defendem, por exemplo, jornada de 80 horas semanais.
“Hoje vivemos uma situação de calamidade, com doze milhões de desempregados. Não bastasse esta grave situação, existe uma forte tentativa de desmonte das políticas de inclusão social que estão na Constituição de 1988, e de outras conquistadas anteriormente, com muita luta, pelos trabalhadores, como a aposentadoria por tempo de contribuição”, declara Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical. “Os trabalhadores só vencerão esta luta unidos, e esta assembleia que estamos realizando hoje é apenas o primeiro passo”, completa Paulinho.
“Queremos alertar, ainda, as forças retrógradas deste País que a queda da participação dos salários na renda nacional, e o aumento de horas trabalhadas, defendido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), pode parecer um ganho para as empresas. No entanto, este período de escuridão deve ficar no passado. Hoje, no mundo moderno, graças às novas tecnologias, sairão ganhando os países que proporcionarem melhor qualidade de vida à população, na qual se incluem salários dignos e políticas sociais”, observa Juruna.
Propostas das Centrais
crescimento industrial;
* Retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana, ampliando os instrumentos para financiá-la;
* Retomada e ampliação dos investimentos no setor de energia (petróleo, gás e fontes alternativas renováveis, em especial a Petrobrás);
* Destravamento do setor de construção, para garantir a manutenção das atividades produtivas e dos empregos nas empresas do setor;
* Criação de condições para o aumento e a manutenção da produção e das exportações da indústria de transformação;