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Bela Vista-MS Terça-Feira, 30 de Abril de 2024
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Em Plenário, ela propôs uma ação nacional para combater os crimes

Em Plenário, ela propôs uma ação nacional para combater os crimes

“Eu não posso deixar de manifestar a minha indignação”, disse a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) em discurso no Plenário do Senado nesta terça-feira (1). Ela se disse envergonhada com a denúncia de prostituição infantil e pedofilia no Mato Grosso do Sul. No último domingo, o programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu reportagem sobre o assunto.

Simone disse estar atenta às investigações que ocorrem em seu Estado há cerca de oito meses. Ela se colocou à disposição da Comissão de Direitos Humanos, de Constituição e Justiça e do Plenário do Senado para atuar em relação ao tema.

“Como a lama de Mariana, que mata e arrasta tudo por onde passa, a flora, a fauna e a esperança de melhores dias moradores da região, a lama da prostituição e da pedofilia está roubando o futuro das nossas crianças”, lamentou.

A senadora sul-mato-grossense sugeriu a realização de uma Força Tarefa em todo o Brasil para combater a prostituição infantil e a pedofilia. “Precisamos unir forças entre a Polícia Federal, Ministério Público, Ministério da Justiça, Secretarias estaduais de Segurança Pública, entre outros órgãos, para varrermos de vez esses criminosos e deixarmos de tapar o sol com a peneira”, disse.

A senadora afirmou que a prostituição infantil e pedofilia são dois crimes bárbaros, que matam o sonho das crianças, comprometem a integridade física, psíquica e moral e roubam o futuro delas.

Educação

Em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado pela manhã, Simone Tebet também manifestou indignação com as denúncias de pedofilia e prostituição infantil envolvendo empresários e autoridades públicas de Mato Grosso do Sul.

Em relação ao tema da audiência, que tratou da sobre a reeducação do homem agressor, a senadora Simone disse que além da reeducação é necessário incluir o assunto nos currículos escolares. “Temos de mudar a mentalidade do menino e da menina e para isso temos de inserir esse tema nas escolas. Precisamos mudar a cultura”, defendeu.

Assessoria de imprensa